ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL

A iluminação de ambientes depende da quantidade e tipo de lâmpadas e luminárias utilizadas, e ainda da maneira como estão posicionadas no ambiente.
No Brasil, cerca de 30% da energia elétrica gasta em uma residência é utilizada para a iluminação. Esse gasto pode ser reduzido em até 25% se alguns cuidados forem tomados, tais como usar lâmpadas de menor potência, evitar pintar os tetos e paredes internas com cores escuras e o uso de dimmers (dispositivos que permitem controlar a intensidade das lâmpadas incandescentes).
O tipo de luminária influencia diretamente o rendimento das lâmpadas, assim como os refletores das luminárias melhoram a iluminação, concentrando a luz na área desejada. Uma iluminação direta, ao mesmo tempo em que destaca mais os objetos, acentua sombras e irregularidades, enquanto a indireta é mais suave, não sendo adequada para locais com atividades que exijam acuidade visual.
A escolha adequada da iluminação para cada ambiente é fundamental. Como regra, pode-se afirmar que as lâmpadas fluorescentes são melhores para locais que ficam muito tempo iluminados, enquanto as incandescentes são mais adequadas para ambientes onde o acionamento das lâmpadas é constante. Segue abaixo uma orientação geral para ambientes residenciais:
• em lugares de passagem, tais como corredores, que não necessitam de muita claridade e onde as luzes ficam acesas por longos períodos, a lâmpada compacta fluorescente de baixa potência seria mais adequada e econômica;
• em locais onde as luzes permanecem acesas por longos períodos, tais como sala de estar e cozinha, poderão ser utilizadas lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares (com tons mais frios), podendo-se ainda optar pelas incandescentes (com tons mais quentes);
• nos banheiros, local onde as lâmpadas ficam geralmente acesas por curtos períodos e são freqüentemente acionadas, as incandescentes são mais adequadas. A luminária deve ser resistente à umidade;
• nos dormitórios, é preciso considerar quantas horas por dia as lâmpadas ficam acesas; se não forem muitas, as incandescentes podem ser utilizadas, caso contrário, as fluorescentes são mais adequadas, podendo também serem utilizadas luzes localizadas. Nos quartos de crianças deve haver mais luz, pois é o lugar onde elas normalmente brincam;
• escritórios e salas de estudo requerem iluminação potente e uniforme, para a qual as fluorescentes tubulares são mais adequadas. Deve-se evitar clarões e reflexos na superfície de trabalho, pois causam fadiga;
• em ambientes externos, onde geralmente as lâmpadas ficam acesas a noite toda, as lâmpadas fluorescentes são mais indicadas, podendo ainda ter sensores de luminosidade ou temporizadores, que desligam automaticamente a lâmpada ao clarear o dia, ou de movimento e minuterias, como os de prédios.


Fonte: Revista Consumidor S.A. - ago/98.

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