DECRETO Nº 3.315, de 17 de junho de 2010
DOE de 17.06.10
Introduz as Alterações 2.352 a 2.359 no RICMS-SC/01.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso da competência privativa que 
lhe confere a Constituição do Estado, art. 71, I e III, e considerando o 
disposto no art. 98 da Lei no 10.297, de 26 de dezembro de 1996,
D E C R E T A:
Art. 1º Ficam introduzidas no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à 
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte 
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação do Estado de Santa Catarina - 
RICMS/SC, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27 de agosto de 2001, as seguintes 
Alterações:
ALTERAÇÃO 2.352 – O art. 75 do Regulamento fica acrescido do § 4º com a 
seguinte redação:
“Art. 75. .....................................................................
[...]
§ 4º O Gerente de Fiscalização poderá determinar a instauração de regime 
especial de fiscalização para fins de arbitramento do movimento tributável médio 
previsto no inciso V, observado o seguinte:
I – os equipamentos Emissores de Cupom Fiscal – ECF do contribuinte serão 
substituídos por equipamentos ECF de propriedade do fisco, ficando o usuário 
como fiel depositário e praticando todos os atos previstos na legislação e no 
regime especial para o seu uso;
II – os documentos fiscais, bem como outros meios destinados ao registro das 
operações, poderão ser visados previamente pelos servidores designados para 
aplicação do regime;
III – o desenvolvedor do PAF-ECF deverá adequar o programa aplicativo, no prazo 
estipulado pelo regime especial, a fim de possibilitar o funcionamento de todas 
as funções do ECF instalado pelo fisco;
IV – a duração do regime especial não será inferior a 30 (trinta) dias;
V – ao final do regime especial os dispositivos de armazenamento da Memória de 
Fita-detalhe serão entregues ao contribuinte, como fiel depositário, para a 
guarda pelo prazo decadencial.”
ALTERAÇÃO 2.353 – O caput do art. 139 do Anexo 2 passa a vigorar com a 
seguinte redação:
“Art. 139. Fica facultado aos bares, restaurantes ou estabelecimentos similares, 
que utilizem ECF nos termos do § 3º do art. 50 do Anexo 9, apurar mensalmente o 
imposto devido na forma desta Seção em substituição à forma prevista no art. 53 
do Regulamento.”
ALTERAÇÃO 2.354 – O art. 39 do Anexo 5 fica acrescido do inciso VIII com 
a seguinte redação:
“Art. 39. .....................................................................
[...]
VIII – em recebimento pelo técnico credenciado interventor em ECF de equipamento 
ECF remetido para conserto por usuário varejista que não possua Nota Fiscal, 
modelo 1 ou 1-A.”
ALTERAÇÃO 2.355 – O caput e os §§ 6º e 7º do art. 46 do Anexo 7 passam a 
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 46. O desenvolvedor de programa aplicativo para emissão de livros e 
documentos fiscais deverá solicitar credenciamento ao Gerente de Fiscalização, 
instruindo o pedido com os seguintes documentos:
I - Ficha Cadastral para Desenvolvedor de Software Aplicativo, de modelo 
oficial, aprovado em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda;
II - certidões negativas de débito fornecidas respectivamente pelas fazendas 
públicas federal e municipal e, quando o estabelecimento estiver situado em 
outra unidade da Federação, também a certidão negativa fornecida pela fazenda 
pública do Estado onde está situada a sede ou a diretoria da empresa;
III - cópia do CNPJ;
IV – Termo de Compromisso, conforme modelo oficial aprovado em Portaria do 
Secretário de Estado da Fazenda, afiançado:
a) pelo empresário, inscrito nos termos do art. 967 do Código Civil;
b) pelo responsável pelo programa aplicativo, no caso de sociedade cooperativa;
c) no caso de sociedade limitada:
1. havendo 3 (três) ou mais sócios, pelos 2 (dois) sócios que detenham maior 
participação no capital da sociedade;
2. havendo 2 (dois) sócios, pelo que detém maior participação no capital da 
sociedade, ou pelos 2 (dois) sócios no caso de igual participação;
d) pelo acionista controlador, ou por um deles, quando vinculados por acordo de 
votos, ou pelo administrador, no caso de sociedade anônima;
V - cópia autenticada da Cédula de Identificação e CPF/MF da pessoa responsável 
pela empresa e pelo programa aplicativo;
VI - quando se tratar de desenvolvedor e usuário do programa aplicativo, cópia 
autenticada da Carteira de Trabalho e Previdência Social, folhas de qualificação 
civil, frente e verso, e contrato de trabalho da pessoa responsável pelo 
programa aplicativo;
VII - cópia autenticada da última alteração do contrato social registrada na 
Junta Comercial do Estado;
VIII – declaração de cumprimento dos requisitos do programa aplicativo previstos 
na legislação tributária, conforme modelo oficial aprovado em Portaria do 
Secretário de Estado da Fazenda, com firma reconhecida dos responsáveis pelos 
programas aplicativos.
[...]
§ 6º A garantia da fiança, exigida nos termos do inciso IV do caput deverá ser 
substituída pela Fiança Bancária, devendo:
I – ser apresentada conforme modelo aprovado em Portaria do Secretário de Estado 
da Fazenda, nas seguintes situações:
a) – quando inexistente ou nula;
b) – quando impugnada pelo Gerente de Fiscalização;
c) – por opção da empresa interessada no credenciamento.
II - ter validade ou vigência pelo período mínimo de 1 (um) ano, devendo ser 
renovada ou substituída antes de sua data de vencimento;
III - ter valor equivalente a:
a) 200.000,00 (duzentos mil reais), quando o credenciamento for solicitado por 
empresário, sociedade cooperativa ou por sociedade limitada;
b) 500.000,00 (quinhentos mil reais), quando o credenciamento for solicitado por 
sociedade anônima.
IV - ser emitida por instituição financeira autorizada a funcionar no país e 
conter cláusula de renúncia ao benefício de ordem previsto no art. 827 do Código 
Civil – Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
§ 7º A indenização relativa à Carta de Fiança Bancária será requerida mediante 
Processo Administrativo no qual se apure prejuízos causados ao Erário em 
decorrência de procedimento adotado pelo credenciado, seja por ação ou omissão, 
com dolo ou culpa, por negligencia, imprudência, imperícia ou conivência.”
ALTERAÇÃO 2.356 – O art. 46 do Anexo 7 fica acrescido dos seguintes 
parágrafos:
“Art. 46. 
.....................................................................[...]
§ 11. As empresas credenciadas a desenvolver programa aplicativo para emissão de 
livros e documentos fiscais que não prestaram a garantia da fiança, pelos 
motivos arrolados na alínea “a” do inciso I do § 6º, deverão prestar a fiança 
bancária prevista no § 6º até 60 (sessenta) dias após a publicação deste Anexo 
no Diário Oficial do Estado.
§ 12. As empresas credenciadas a desenvolver programa aplicativo para emissão de 
livros e documentos fiscais que prestaram a garantia da fiança poderão 
substituí-la pela fiança bancária, nos termos do § 6º, até 60 (sessenta) dias 
após a publicação deste Anexo no Diário Oficial do Estado.
§ 13. As empresas enquadradas nas disposições do § 11 que não prestarem a fiança 
bancária no prazo previsto terão o credenciamento suspenso até que cumpram com a 
obrigação inadimplente.”
ALTERAÇÃO 2.357 - O Anexo 8 passa a vigorar com a seguinte redação:
“ANEXO 8
EQUIPAMENTOS DE USO FISCAL
TÍTULO I
DOS EQUIPAMENTOS DESENVOLVIDOS DE ACORDO COM O CONVÊNIO ICMS 156/94
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O equipamento de uso fiscal de que trata este Título é o Equipamento 
Emissor de Cupom Fiscal - ECF desenvolvido de acordo com o Convênio ICMS nº 156, 
de 7 de dezembro de 1994. 
§ 1º A utilização do equipamento referido no caput sujeita-se, no que couber, às 
disposições contidas no Anexo 9 e no Título II deste Anexo. 
§ 2º A emissão de Cupom Fiscal previsto no art. 50 do Anexo 5 somente poderá ser 
efetuada por equipamentos de uso fiscal referidos neste artigo, no art. 29 do 
Título II e no art. 1º do Anexo 9.
Art. 2º Para fins deste Título considera-se:
I - Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF o equipamento com capacidade de 
emitir, além do Cupom Fiscal, outros documentos de natureza fiscal, 
compreendendo três tipos básicos:
a) ECF-PDV, com capacidade de efetuar o cálculo do imposto por alíquota e 
indicar no Cupom Fiscal o Totalizador Geral atualizado, o símbolo característico 
de acumulação nesse totalizador e o da situação tributária da mercadoria;
b) ECF-MR, que, sem os recursos citados na alínea “a”, apresenta a possibilidade 
de identificar a situação tributária das mercadorias registradas através da 
utilização de Totalizadores Parciais;
c) ECF-IF, com capacidade de atender as mesmas disposições do ECF-PDV, 
constituído de módulo impressor e periféricos;
II - Leitura X, o documento fiscal emitido pelo equipamento de uso fiscal 
indicando os valores acumulados nos contadores e totalizadores, sem que isso 
importe no zeramento ou na diminuição desses valores;
III - Redução Z, o documento fiscal emitido pelo equipamento de uso fiscal, 
contendo idênticas informações às da Leitura X, indicando a totalização dos 
valores acumulados e importando, exclusivamente, no zeramento dos Totalizadores 
Parciais;
IV - Fita Detalhe, o conjunto das segundas vias de todos os documentos emitidos 
por equipamento de uso fiscal; 
V - Totalizador Geral ou Grande Total, o acumulador irreversível, residente no 
equipamento de uso fiscal, destinado à acumulação de todo registro de operação 
sujeita ao ICMS, até atingir a capacidade máxima quando, então, é reiniciada 
automaticamente a seqüência, vedada a acumulação de valor líquido resultante de 
soma algébrica, observado o disposto no art. 4º, § 2º (Convênio ICMS 02/98);
VI - Totalizadores Parciais, os acumuladores líquidos dos registros de valores 
efetuados pelo equipamento de uso fiscal, individualizados pelas situações 
tributárias das mercadorias vendidas, serviços prestados, operações de descontos 
e cancelamentos ou de operações não sujeitas ao ICMS, redutíveis quando da 
emissão da Redução Z;
VII - Contador de Ordem de Operação, o acumulador irreversível, incrementado de 
uma unidade, a partir de 1 (um), ao ser emitido qualquer documento pelo 
equipamento de uso fiscal;
VIII - Contador de Reduções, o acumulador irreversível com, no mínimo, 4 
(quatro) dígitos, incrementado de uma unidade sempre que for efetuada a Redução 
Z;
IX - Contador de Reinício de Operação, o acumulador irreversível com, no mínimo, 
4 (quatro) dígitos, incrementado de uma unidade sempre que o equipamento for 
recolocado em condições de uso em função de intervenção técnica que implique 
alteração de dados fiscais, ou na hipótese prevista no art. 4º, § 12;
X - Software Básico, o programa, de responsabilidade exclusiva do fabricante, 
residente de forma permanente no equipamento, em memória “PROM” ou “EPROM”, com 
as finalidades específicas de gerenciamento das operações e impressão de 
documentos através do equipamento de uso fiscal, não podendo ser modificado ou 
ignorado por programa aplicativo;
XI - Memória Fiscal, o banco de dados implementado em memória PROM ou EPROM, 
inviolável, com capacidade de armazenar os dados de interesse fiscal relativos 
a, no mínimo, 1.825 (mil oitocentos e vinte e cinco dias), fixada internamente 
na estrutura do ECF de forma permanente, envolvida em resina termoendurecedora 
opaca, impedindo o acesso e a remoção da mesma (Convênio ICMS 132/97);
XII - Logotipo Fiscal, o símbolo resultante de programa específico, residente 
apenas na Memória Fiscal, de onde é requisitado para a impressão das letras 
“BR”, estilizadas, nos documentos fiscais emitidos pelo equipamento de uso 
fiscal, na forma especificada em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda;
XIII - Número de Ordem Seqüencial do Equipamento, o número de ordem seqüencial, 
a partir de 1 (um), atribuído ao equipamento de uso fiscal, pelo usuário em cada 
estabelecimento, impresso nos documentos emitidos e alterável somente mediante 
intervenção técnica;
XIV - Contador de Operação não Sujeita ao ICMS, o acumulador irreversível com, 
no mínimo, 4 (quatro) dígitos, incrementado de uma unidade ao ser emitido pelo 
PDV qualquer documento relativo a operação não sujeita ao ICMS (Convênio ICMS 
02/98);
XV - Contador de Cupons Fiscais Cancelados, o acumulador irreversível com, no 
mínimo, 4 (quatro) dígitos, incrementado de uma unidade sempre que o ECF ou o 
PDV efetuar o cancelamento de Cupom Fiscal;
XVI - Aplicativo, o programa desenvolvido para o usuário, com a possibilidade de 
enviar comandos, estabelecidos pelo fabricante do equipamento de uso fiscal, ao 
Software Básico, sem ter, entretanto, capacidade de alterá-lo ou ignorá-lo;
XVII - Contador de Comprovante Não-Fiscal, o acumulador irreversível com, no 
mínimo, 4 (quatro) dígitos, residente na Memória de Trabalho do equipamento, 
específico para a operação registrada no documento Comprovante Não-Fiscal, 
incrementado de uma unidade quando da emissão deste documento (Convênio ICMS 
02/98);
XVIII - Contador de Cupons Fiscais Cancelados, o acumulador irreversível com, no 
mínimo, 4 (quatro) dígitos, incrementado de uma unidade ao ser cancelado um 
Cupom Fiscal (Convênio ICMS 132/97);
XIX - Contador de Notas Fiscais de Venda a Consumidor, o acumulador irreversível 
com, no mínimo, 4 (quatro) dígitos, incrementado de uma unidade ao ser emitida 
uma Nota Fiscal de Venda a Consumidor (Convênio ICMS 132/97);
XX - Contador de Notas Fiscais de Venda a Consumidor Canceladas, o acumulador 
irreversível com, no mínimo, 4 (quatro) dígitos, incrementado de uma unidade ao 
ser cancelada uma Nota Fiscal de Venda a Consumidor (Convênio ICMS 132/97);
XXI - Contador de Cupons Fiscais - Bilhete de Passagem, o acumulador 
irreversível com, no mínimo, 4 (quatro) dígitos, incrementado de uma unidade ao 
ser emitido um Cupom Fiscal Bilhete de Passagem (Convênio ICMS 132/97);
XXII - Contador de Cupons Fiscais - Bilhete de Passagem Cancelados, o acumulador 
irreversível com, no mínimo, 4 (quatro) dígitos, incrementado de uma unidade ao 
ser cancelado um Cupom Fiscal - Bilhete de Passagem (Convênio ICMS 132/97);
XXIII - Contador de Leitura X, o acumulador irreversível com, no mínimo, 4 
(quatro) dígitos, incrementado de uma unidade ao ser emitida uma Leitura X 
(Convênio ICMS 132/97);
XXIV - Comprovante Não-Fiscal, documento emitido pelo ECF, sob o controle do 
Software Básico, para registro não relacionado ao ICMS ou ao ISS, podendo ser 
vinculado ou não ao último documento fiscal emitido (Convênio ICMS 02/98);
XXV - Contador Geral de Comprovante Não-Fiscal, o acumulador irreversível com, 
no mínimo, 4 (quatro) dígitos, residente na Memória de Trabalho, incrementado de 
uma unidade ao ser emitido qualquer Comprovante Não-Fiscal (Convênio ICMS 
02/98);
XXVI - Leitura da Memória de Trabalho, a leitura emitida pelo ECF nos termos do 
art. 4º, §§ 16 e 17 (Convênio ICMS 02/98).
Art. 3º As referências feitas neste Anexo à venda de mercadorias aplicam-se 
também à prestação de serviços quando sujeita ao ICMS.
CAPÍTULO II
DAS CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL
Seção I
Do Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF
Art. 4º O ECF deverá apresentar, no mínimo, as seguintes características:
I - dispositivo que possibilite a visualização, por parte do consumidor, do 
registro das operações;
II - emissor de Cupom Fiscal; 
III - emissor de Fita Detalhe;
IV - Totalizador Geral;
V - Totalizadores Parciais;
VI - Contador de Ordem de Operação;
VII - Contador de Reduções;
VIII - Contador de Reinício de Operação;
IX - Memória Fiscal;
X - capacidade de imprimir o Logotipo Fiscal;
XI - capacidade de impressão, na Leitura X, na Redução Z e na Fita Detalhe, dos 
valores acumulados no Totalizador Geral e nos Totalizadores Parciais;
XII - bloqueio automático de funcionamento ante a perda, por qualquer motivo, 
dos dados acumulados nos contadores e totalizadores de que trata o § 1º;
XIII - capacidade de impressão do Número de Ordem Seqüencial do Equipamento;
XIV - dispositivo inibidor do funcionamento, na hipótese de término da bobina 
autocopiativa destinada à impressão da Fita Detalhe e do documento original 
(Convênio ICMS 132/97);
XV - local destinado à colocação do lacre, conforme indicado no parecer de 
homologação do equipamento;
XVI - número de fabricação, visível, estampado em relevo diretamente no chassi 
ou na estrutura do ECF onde se encontre a Memória Fiscal, ou ainda em plaqueta 
metálica fixada nessa estrutura de forma irremovível;
XVII - Contador de Cupons Fiscais Cancelados (Convênio ICMS 132/97);
XVIII - relógio interno que registrará data e hora a serem impressas no início e 
no fim de todos os documentos emitidos pelo ECF, acessível apenas através de 
intervenção técnica, exceto quanto ao ajuste para:
a) o horário de verão; 
b) até cinco minutos para mais ou para menos;
XIX - ter apenas um Totalizador Geral;
XX - rotina uniforme de obtenção por modelo de equipamento das Leituras X e da 
Memória Fiscal sem a necessidade de uso de cartão magnético ou número variável 
de acesso;
XXI - capacidade de emitir a Leitura da Memória Fiscal por intervalo de datas e 
por número seqüencial do Contador de Reduções;
XXII - capacidade de assegurar que os recursos físicos e lógicos da Memória 
Fiscal, do Software Básico e do mecanismo impressor não sejam acessados 
diretamente por aplicativo, de modo que esses recursos sejam utilizados 
unicamente pelo Software Básico mediante recepção exclusiva de comandos 
fornecidos pelo fabricante do equipamento;
XXIII - capacidade, controlada pelo Software Básico, de informar, na Leitura X e 
na Redução Z, o tempo em que permaneceu operacional no dia respectivo e, dentro 
deste, o tempo em que esteve emitindo documentos fiscais, exceto para Leitura X, 
Redução Z e Leitura da Memória Fiscal, em se tratando de ECF-IF e de ECF-PDV 
(Convênio ICMS 02/98);
XXIV - Contador de Notas Fiscais de Venda a Consumidor (Convênio ICMS 132/97);
XXV - Contador de Notas Fiscais de Venda a Consumidor Canceladas (Convênio ICMS 
132/97);
XXVI - Contador de Cupons Fiscais - Bilhete de Passagem (Convênio ICMS 132/97);
XXVII - Contador de Cupons Fiscais - Bilhete de Passagem Cancelados (Convênio 
ICMS 132/97);
XXVIII - Contador de Leitura X (Convênio ICMS 132/97).
§ 1º O Totalizador Geral, o Contador de Ordem de Operação, o Contador Geral de 
Comprovante Não-Fiscal, se existir, o Número de Ordem Seqüencial do Equipamento, 
o Contador de Cupons Fiscais Cancelados, se existir, e os Totalizadores Parciais 
serão mantidos em memória não volátil residente no equipamento, que deverá ter 
capacidade de assegurar os dados acumulados por, pelo menos, 720 (setecentas e 
vinte) horas, mesmo ante a ausência de energia elétrica (Convênio ICMS 65/98).
§ 2º O Totalizador Geral terá capacidade mínima de acumulação de 16 (dezesseis) 
dígitos, residente na Memória de Trabalho e destinada à acumulação do valor 
bruto de todo registro relativo à operação ou prestação sujeita ao ICMS ou ao 
ISS, inclusive o valor referente ao acréscimo (Convênio ICMS 02/98).
§ 3º Os Totalizadores Parciais terão limite mínimo de 11 (onze) dígitos.
§ 4º O Contador de Ordem de Operação terá capacidade mínima de acumulação de 4 
(quatro) dígitos.
§ 5º A capacidade de registro de item será de, no máximo, 11 (onze) dígitos, 
devendo manter em relação à venda bruta, aos Totalizadores Parciais e ao 
Totalizador Geral uma diferença mínima de 4 (quatro) dígitos.
§ 6º No caso de perda dos valores acumulados no Totalizador Geral, estes deverão 
ser recuperados juntamente com o número acumulado no Contador de Reduções a 
partir dos dados gravados na Memória Fiscal.
§ 7º No caso de ECF-IF, os contadores, os totalizadores, a memória fiscal e o 
Software Básico exigidos neste Anexo estarão residentes no módulo impressor, que 
deve ter unidade central de processamento - CPU independente.
§ 8º O registro das operações ou prestações deve ser impresso no Cupom Fiscal de 
forma concomitante à respectiva captura das informações referentes a cada item e 
à indicação no dispositivo eletrônico que possibilite a visualização do registro 
da operação pelo consumidor.
§ 9º A impressão de Cupom Fiscal e da Fita Detalhe deve acontecer em uma mesma 
estação impressora, observado o disposto no § 19 (Convênio ICMS 65/98).
§ 10. A soma dos itens de operações ou prestações efetuadas e indicadas no 
documento fiscal emitido pelo ECF deve ser designada pela expressão “Total”, 
residente unicamente no Software Básico, sendo sua impressão impedida quando 
comandada diretamente pelo programa aplicativo.
§ 11. A troca da situação tributária dos Totalizadores Parciais do ECF-PDV e 
ECF-IF somente pode ocorrer mediante intervenção técnica.
§ 12. Ao ser reconectada a Memória Fiscal à placa controladora do Software 
Básico, deve ser incrementado o Contador de Reinício de Operação, ainda que os 
totalizadores e contadores referidos no § 1º, não tenham sido alterados.
§ 13. O comando das formas de pagamento será gerenciado pelo Software Básico, 
devendo ser o único aceito imediatamente após a totalização das operações, 
possuindo os seguintes argumentos (Convênio ICMS 132/97):
I - identificação da forma de pagamento, com 2 (dois) dígitos e de preenchimento 
obrigatório;
II - valor pago, com até 16 (dezesseis) dígitos e de preenchimento obrigatório;
III - informações adicionais, com até 80 (oitenta) caracteres, utilizando, no 
máximo, duas linhas.
§ 14. Na hipótese do § 13, o registro da forma de pagamento deve ser finalizado 
automaticamente quando o somatório das formas de pagamento igualar ou exceder o 
valor total do documento, devendo ser impresso imediatamente após o recebimento 
do primeiro comando enviado ao Software Básico (Convênio ICMS 65/98):
I - o valor total pago, indicado pela expressão “Valor Recebido”, sendo esta 
integrante do Software Básico;
II - se for o caso, o valor referente à diferença entre o valor pago e o valor 
total do documento, indicado pela expressão “Troco”, sendo esta integrante do 
Software Básico.
§ 15. Em todos os documentos emitidos pelo equipamento, além das demais 
exigências previstas neste Anexo, serão impressos os seguintes elementos de 
identificação do equipamento (Convênio ICMS 132/97):
I - a marca;
II - o modelo;
III - o número de série de fabricação gravado na Memória Fiscal;
IV - a versão do Software Básico.
§ 16. O equipamento deverá imprimir Leitura da Memória de Trabalho, ao ser 
ligado e a cada intervalo máximo de uma hora em funcionamento, comandado pelo 
Software Básico, contendo, exclusivamente, os valores acumulados (Convênio ICMS 
132/97):
I - no Contador de Ordem de Operação;
II - no Contador Geral de Comprovante Não-Fiscal (Convênio ICMS 65/98);
III - no Totalizador de Cancelamento (Convênio ICMS 65/98);
IV - no Totalizador de Desconto (Convênio ICMS 65/98);
V - no Totalizador de Venda Bruta Diária;
VI - nos demais Totalizadores Parciais tributados e não tributados ativos 
armazenados na Memória de Trabalho.
§ 17. Na hipótese do § 16, deverão ser observados (Convênio ICMS 132/97):
I - havendo documento em emissão, a impressão deve ocorrer imediatamente após a 
finalização do documento;
II - quando o valor acumulado no contador ou totalizador for igual a 0 (zero), 
deverá ser impresso o símbolo “*”;
III - a separação entre os valores impressos deverá ser feita com a impressão do 
símbolo “#”;
IV - somente os valores significativos deverão ser impressos, sem indicação de 
ponto ou vírgula;
V - os totalizadores parciais ativos deverão ser impressos na ordem em que são 
apresentados na Leitura X.
§ 18. O controle do mecanismo impressor no ECF-IF e no ECF-PDV deverá ser 
gerenciado pelo Software Básico do equipamento e estar (Convênio ICMS 65/98):
I - localizado na placa controladora fiscal com processador único;
II - em processador localizado em placa que não seja a placa controladora 
fiscal, se estiver junto a esta em gabinete que possibilite seu isolamento dos 
demais componentes do equipamento mediante utilização do lacre previsto no art 
60, inciso I, do Anexo 9.
§ 19. A memória que contém o Software Básico homologado pela COTEPE/ICMS ou por 
este Estado, conforme o caso, deverá ser afixada à placa de controle fiscal 
mediante soquete e etiqueta (Convênio ICMS 132/97).
I - A etiqueta deverá possuir os seguintes requisitos:
a) numeração seqüencial pré-impressa;
b) número do parecer homologatório correspondente;
c) identificação do fabricante, pré-impressa;
d) identificação do credenciado, pré-impressa, se por este substituída;
e) destruir-se ao ser retirada.
II - A etiqueta deve ser colocada sobrepondo-se à memória, à superfície da placa 
de controle fiscal e, se necessário, aos componentes eletrônicos adjacentes.
§ 20. Observadas as disposições previstas no Anexo 9, Capitulo IV, Seção I, 
Subseção II, na hipótese de bloqueio automático de funcionamento em decorrência 
da perda, por qualquer motivo, dos registros acumulados nos totalizadores ou 
contadores, o credenciado deverá providenciar:
I - o reinício em 0 (zero) do Totalizador Geral e dos Totalizadores Parciais;
II - o reinício em 1 (um) do Contador de Ordem de Operação, do Contador de 
Redução e do Contador de Cupons Fiscais Cancelados, conforme o caso.
Art. 5º O ECF não deve ter tecla, dispositivo ou função que:
I - iniba a emissão de documentos fiscais e o registro de operações na Fita 
Detalhe;
II - impossibilite a acumulação dos valores das operações sujeitas ao ICMS no 
Totalizador Geral;
III - permita a emissão de documento, para outros controles, que possa ser 
confundido com o Cupom Fiscal.
Seção II
Da Memória Fiscal
Art. 6º A Memória Fiscal deve ter capacidade de gravar:
I - o número de fabricação do equipamento;
II - os números de inscrição no CNPJ e no CCICMS do estabelecimento usuário;
III - o Logotipo Fiscal;
IV - a versão do programa fiscal homologada pela COTEPE/ICMS ou por este Estado, 
conforme o caso, quando se tratar de ECF;
V - diariamente:
a) a venda bruta e as respectivas data e hora da gravação;
b) o Contador de Reinício de Operação;
c) o Contador de Reduções;
d) o valor acumulado em cada Totalizador Parcial de situação tributária, quando 
se tratar de ECF (Convênio ICMS 02/98).
§ 1º A gravação, na Memória Fiscal, das informações previstas no inciso V e das 
respectivas data e hora, dar-se-á quando da emissão da Redução Z, sendo as 
demais informações relacionadas neste artigo gravadas concomitante ou 
imediatamente após a respectiva introdução na memória do equipamento.
§ 2º Quando a capacidade remanescente da Memória Fiscal for inferior à 
necessária para armazenar dados relativos a 60 (sessenta) dias, o equipamento de 
uso fiscal deve informar essa condição no cupom de Redução Z e, em se tratando 
de ECF, também nos cupons de Leitura X.
§ 3º Em caso de falha, desconexão ou esgotamento da Memória Fiscal, o fato 
deverá ser detectado pelo ECF que permanecerá bloqueado para operações, exceto, 
no caso de esgotamento, para Leitura X e da Memória Fiscal.
§ 4º O Logotipo Fiscal, aprovado pela COTEPE/ICMS, deverá ser impresso nos 
seguintes documentos:
I - relativamente ao ECF:
a) Cupom Fiscal;
b) Cupom Fiscal Cancelamento;
c) Leitura X;
d) Redução Z;
e) Leitura da Memória Fiscal;
f) documentos fiscais emitidos em formulários pré-impressos (Convênio ICMS 
65/98).
§ 5º No caso do ECF, as inscrições no CNPJ e no CCICMS do estabelecimento 
usuário, o Logotipo Fiscal, a versão do programa fiscal aprovado pela COTEPE/ICMS 
ou por este Estado, conforme o caso, o Contador de Reinício de Operação, o 
Contador de Reduções e o número de fabricação, devem ser gravados unicamente na 
Memória Fiscal, de onde são buscados quando das respectivas emissões dos 
documentos relacionados no § 4º.
§ 6º Os novos números de inscrição no CNPJ e no CCICMS devem ser gravados na 
Memória Fiscal nos seguintes casos:
I - alteração cadastral;
II - transferência de propriedade, quando se tratar de ECF.
§ 7º O número de dígitos reservados para gravar o valor da venda bruta diária na 
Memória Fiscal será de, no mínimo, 12 (doze).
§ 8º O acesso à Memória Fiscal deve ficar restrito ao Software Básico, de 
responsabilidade do fabricante.
§ 9º No caso de ECF, para efeito da Leitura de Memória Fiscal, a introdução dos 
dados de um novo proprietário encerra um período, expresso pela totalização das 
vendas brutas registradas pelo usuário anterior.
§ 10. No caso de esgotamento ou dano irrecuperável na Memória Fiscal que 
inviabilize o uso do ECF, o fabricante poderá colocar nova PROM ou EPROM que 
atenda ao disposto no art. 2º, XI, observado ainda (Convênio ICMS 132/97):
I - a nova PROM ou EPROM deverá ser fixada internamente na estrutura do ECF de 
forma permanente, envolvida em resina termoendurecedora opaca, impedindo o 
acesso e a remoção da mesma (Convênio ICMS 65/98);
II - a PROM ou EPROM anterior deverá ser mantida no equipamento, devendo 
(Convênio ICMS 65/98):
a) no caso de esgotamento, possibilitar a sua leitura;
b) no caso de danificação, ser inutilizada de forma que não possibilite o seu 
uso;
III - deverá ser anexado ao Atestado de Intervenção Técnica em ECF documento 
fornecido pelo fabricante atestando que a substituição da PROM ou EPROM atendeu 
às exigências e especificações do Convênio ICMS 156/94.
§ 11. Na hipótese do § 10, a nova PROM ou EPROM da Memória Fiscal deverá ser 
inicializada pelo fabricante, com a gravação do mesmo número de série de 
fabricação acrescido de uma letra, respeitada a ordem alfabética crescente, 
devendo ser afixada nova plaqueta de identificação no equipamento, mantida a 
anterior (Convênio ICMS 132/97).
Art. 7º No caso de dano ou esgotamento da Memória Fiscal, deverá ser 
providenciada a cessação de uso do equipamento.
CAPÍTULO III
DOS DOCUMENTOS FISCAIS
Seção I
Do Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF
Subseção I
Do Cupom Fiscal
Art. 8º O Cupom Fiscal a ser entregue ao consumidor, deverá conter, no mínimo, 
impressas pelo próprio ECF, as seguintes indicações:
I - a expressão “Cupom Fiscal”;
II - a denominação, firma ou razão social, endereço e números de inscrição no 
CNPJ e no CCICMS do estabelecimento emitente;
III - a data e hora de início e término da emissão;
IV - o número de ordem de cada operação, obedecida a seqüência numérica 
consecutiva;
V - o Número de Ordem Seqüencial do Equipamento;
VI - a indicação da situação tributária de cada item registrado, ainda que por 
meio de código, desde que observada a seguinte codificação:
a) T - Tributada;
b) F - Substituição Tributária;
c) I - Isenta;
d) N - Não-Incidência;
VII - os sinais gráficos que identificam os Totalizadores Parciais 
correspondentes às demais funções, no caso do ECF-MR;
VIII - a discriminação, código, quantidade e valor unitário da mercadoria ou 
serviço;
IX - o valor total da operação;
X - o Logotipo Fiscal;
XI - o Contador Geral de Comprovante Não Fiscal (Convênio ICMS 65/98).
§ 1º As indicações do inciso II, excetuados os números de inscrição no CNPJ e no 
CCICMS do emitente, poderão ser impressas tipograficamente, ainda que no verso.
§ 2º no caso de emissão de cupom adicional, referente a uma mesma operação, o 
segundo cupom somente poderá indicar o total da mesma e conter o mesmo número de 
operação.
§ 3º O ECF poderá imprimir informações suplementares no Cupom Fiscal até um 
máximo de 8 (oito) linhas, entre o total da operação e o final do cupom.
§ 4º O cupom fiscal deverá consignar a identificação do adquirente, quando por 
este solicitado, mediante a indicação, no mínimo, do número do CNPJ ou do CPF 
(Convênio ECF 01/98).
§ 5º No caso das diferentes alíquotas e no da redução de base de cálculo, a 
situação tributária será indicada por “Tn”, onde “n” corresponderá à carga 
tributária efetiva incidente sobre a operação.
§ 6º Em relação à prestação de serviço de transporte de passageiros, deverão 
ainda ser acrescidas as indicações referidas no Anexo 5, arts. 96, 101, 106 e 
111, observada a denominação Cupom Fiscal, dispensada a indicação do número de 
ordem, série, subsérie, número da via e número da AIDF.
Art. 9º O cupom fiscal emitido por ECF-PDV ou ECF-IF, além dos requisitos 
previstos no art. 22, deverá conter:
I - código da mercadoria ou serviço, observado o disposto no Anexo 9, art. 51;
II - símbolo característico, uniforme por fabricante, indicativo da acumulação 
do respectivo valor no Totalizador Geral;
III - valor acumulado no Totalizador Geral atualizado, admitindo-se a 
codificação do mesmo, desde que o algoritmo de decodificação seja fornecido ao 
fisco, quando da apresentação do pedido de uso.
Subseção II
Da Nota Fiscal de Venda a Consumidor e dos Bilhetes de Passagem
Art. 10. A Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, e os Bilhetes de 
Passagem, modelos 13 a 16, emitidos por ECF, deverão conter, no mínimo, as 
seguintes indicações:
I - a denominação:
a) Nota Fiscal de Venda a Consumidor;
b) Bilhete de Passagem Rodoviário;
c) Bilhete de Passagem Aquaviário;
d) Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem; ou
e) Bilhete de Passagem Ferroviário;
II - o número de ordem específico;
III - a série e subsérie e número da via;
IV - o Número de Ordem Seqüencial do Equipamento;
V - o número de ordem da operação;
VI - a natureza da operação ou prestação;
VII - a data de emissão;
VIII - o nome do estabelecimento emitente;
IX - o endereço e números de inscrição no CNPJ e no CCICMS do estabelecimento 
emitente;
X - a discriminação das mercadorias ou dos serviços com indicação da quantidade, 
marca, tipo, modelo, espécie, qualidade e demais elementos que permitam sua 
perfeita identificação;
XI - os valores, unitário e total, da mercadoria ou serviço e o valor total da 
operação;
XII - a codificação da situação tributária e o símbolo de acumulação do 
Totalizador Geral;
XIII - o valor acumulado no Totalizador Geral, ainda que, na forma prevista no 
art. 9º, III;
XIV - o número de controle do formulário, referido no art. 11;
XV - a expressão “Emitido por ECF”;
XVI - o Contador Geral de Comprovante Não Fiscal (Convênio ICMS 65/98);
XVII - o nome, endereço, números de inscrição no CNPJ, no CCICMS e do 
credenciamento do estabelecimento impressor, data e quantidade da impressão, 
número de controle do primeiro e do último formulário impresso e número da AIDF.
§ 1º Para emissão por ECF, dos documentos referidos no caput, a impressora 
utilizada deverá possuir uma estação específica para a emissão dos documentos 
previstos neste artigo e a primeira impressão deverá corresponder ao número de 
ordem, referido no inciso II, específico do documento.
§ 2º Deverão ser impressas tipograficamente as indicações dos incisos I, III, 
VIII, XIV e XVI.
§ 3º As indicações dos incisos IX, excetuados os números da inscrição no CNPJ e 
no CCICMS, e XV poderão ser impressas tipograficamente ou pelo equipamento.
§ 4º As demais indicações deverão ser impressas pelo equipamento.
§ 5º A identificação das mercadorias, de que trata o inciso X, poderá ser feita 
por meio de código se no próprio documento, mesmo que no verso, constar a 
decodificação.
§ 6º Em relação aos Bilhetes de Passagem, modelos 13 a 16, deverão ainda ser 
acrescidas as indicações referidas no Anexo 5, arts. 96, 101, 106 e 111, 
conforme o caso.
§ 7º Os documentos referidos neste artigo deverão consignar a identificação do 
adquirente, quando por este solicitado, mediante a indicação, no mínimo, do 
número do CNPJ ou do CPF (Convênio ECF 01/98).
Art. 11. Para efeito de controle, os formulários destinados à emissão dos 
documentos de que trata esta Subseção serão numerados por impressão tipográfica, 
em ordem seqüencial, de 000.001 a 999.999, reiniciada a numeração quando 
atingido esse limite.
§ 1º Os formulários inutilizados antes de se transformarem em documento fiscal 
serão enfeixados em grupos uniformes de até 50 (cinquenta), em ordem numérica 
sequencial, permanecendo em poder do estabelecimento usuário pelo prazo 
decadencial.
§ 2º Entende-se como documento fiscal, para os efeitos do § 1º, o formulário que 
contenha qualquer impressão efetuada pelo ECF.
Art. 12. As vias dos documentos fiscais que devam ficar em poder do 
estabelecimento emitente serão enfeixadas em grupos de até 500 (quinhentas), 
obedecida a ordem numérica sequencial específica do documento, em relação a cada 
ECF.
Art. 13. À empresa que possua mais de um estabelecimento neste Estado é 
permitido o uso de formulário com numeração tipográfica única, desde que 
destinados à emissão de documentos fiscais do mesmo modelo.
§ 1º A solicitação de AIDF única será formulada indicando-se:
I - a quantidade total de formulários a serem impressos e utilizados em comum;
II - os dados cadastrais dos estabelecimentos usuários;
III - os números de ordem dos formulários destinados aos estabelecimentos a que 
se refere o inciso II, devendo ser comunicadas ao fisco eventuais alterações.
§ 2º O pedido será instruído com tantas cópias reprográficas de sua primeira via 
quantos forem os demais estabelecimentos usuários.
§ 3º O controle de utilização será exercido nos estabelecimentos usuários do 
formulário.
§ 4º O uso de formulários com numeração tipográfica única poderá ser estendido a 
estabelecimento não relacionado na correspondente AIDF, desde que haja aprovação 
prévia da repartição a que estiver jurisdicionado.
§ 5º Relativamente às confecções subseqüentes à primeira, a respectiva 
autorização somente será concedida mediante a apresentação da segunda via do 
formulário da AIDF imediatamente anterior. 
Subseção III
Da Leitura X
Art. 14. A Leitura X emitida por ECF deverá conter, no mínimo, a expressão 
“Leitura X” e as informações exigidas no art. 15, II a XI, XIII a XV.
Parágrafo único. No início de cada dia, deverá ser emitida uma Leitura X de 
todos os ECF em uso, devendo o cupom de leitura ser mantido junto ao equipamento 
no decorrer do dia, para exibição ao fisco, se solicitado.
Subseção IV
Da Redução Z
Art. 15. No final de cada dia, deverá ser emitida uma Redução Z de todos os ECF 
em uso, que será mantida à disposição do fisco pelo prazo decadencial e conter, 
no mínimo, as seguintes indicações:
I - a expressão “Redução Z”;
II - a denominação, firma ou razão social, endereço e números de inscrição no 
CNPJ e no CCICMS do estabelecimento emitente;
III - a data e hora da emissão;
IV - o número indicado no Contador de Ordem da Operação;
V - o Número de Ordem Seqüencial do Equipamento;
VI - o número indicado no Contador de Reduções;
VII - relativamente ao Totalizador Geral:
a) a importância acumulada no final do dia;
b) a diferença entre os valores acumulados no final do dia e no final do dia 
anterior;
VIII - o valor acumulado no Totalizador Parcial de cancelamento, quando 
existente;
IX - o valor acumulado no Totalizador Parcial de desconto, quando existente;
X - a diferença entre o valor resultante da operação realizada na forma do 
inciso VII, “b”, e a soma dos valores acusados nos totalizadores referidos nos 
incisos VIII e IX;
XI - separadamente, os valores acumulados nos Totalizadores Parciais de 
operações:
a) com substituição tributária;
b) isentas;
c) não-tributadas;
d) tributadas;
XII - os valores sobre os quais incide o ICMS, segundo as alíquotas aplicáveis 
às operações, as respectivas alíquotas e o montante do correspondente imposto 
debitado, em se tratando de ECF-PDV e ECF-IF;
XIII - os Totalizadores Parciais e Contadores de Operações Não-Fiscais, quando 
existentes (Convênio ICMS 65/98);
XIV - a versão do programa fiscal;
XV - o Logotipo Fiscal;
XVI - o Contador Geral de Comprovante Não Fiscal (Convênio ICMS 65/98).
§ 1º No caso de não ter sido emitida a Redução Z no encerramento diário das 
atividades do contribuinte ou às 24 (vinte e quatro) horas, na hipótese de 
funcionamento contínuo do estabelecimento, o equipamento deve detectar o fato e 
só permitir a continuidade das operações após a emissão da referida redução, com 
uma tolerância de 2 (duas) horas ou, para equipamentos que emitam Registro de 
Vendas, de 6 (seis) horas.
§ 2º Tratando-se de ECF-PDV ou ECF-IF, as operações com redução de base de 
cálculo deverão ser demonstradas nos cupons de Leitura X e de Redução Z, através 
de Totalizadores Parciais específicos, por carga tributária efetiva.
§ 3º Os relatórios gerenciais somente podem estar contidos na Leitura X ou na 
Redução Z, em campo definido, devendo ser impressa a cada dez linhas, ao longo 
deste campo, a mensagem “COO: “xxxxxx” Leitura X” ou “COO: Redução Z”, onde 
“xxxxxx” é, respectivamente, o número do Contador de Ordem de Operação da 
Leitura X ou da Redução Z em emissão (Convênio ICMS 02/98).
§ 4º Na hipótese do § 3º, o tempo de emissão da Leitura X ou da Redução Z, que 
contiver relatório gerencial, fica limitado a 10 (dez) minutos contados do 
início de sua emissão (Convênio ICMS 02/98).
§ 5º Somente o comando de emissão de Leitura X ou de Redução Z pode conter 
argumento para habilitar ou não a emissão de relatório gerencial.
§ 6º Havendo opção de emitir, ou não, relatório gerencial, o Software Básico do 
equipamento deve conter parametrização acessada unicamente por meio de 
intervenção técnica.
Subseção V
Da Fita Detalhe
Art. 16. A Fita Detalhe, cópia dos documentos emitidos pelo equipamento, será 
impressa pelo ECF, concomitantemente às operações por ele registradas, mesmo que 
de controle interno não relacionadas com o ICMS, devendo, ainda, sua impressão 
atender às seguintes condições (Convênio ICMS 73/96):
I - conter Leitura X no início e no fim;
II - no caso de emissão de documento fiscal pré-impresso, em formulário solto, 
devem ser impressos na Fita Detalhe, automaticamente, ao final da emissão, 
somente a data, o número do documento fiscal, o contador de ordem específico do 
documento fiscal e o Contador de Ordem de Operação, nessa ordem;
III - a bobina que contém a Fita Detalhe deve ser armazenada inteira, sem 
seccionamento, por equipamento, e mantida em ordem cronológica pelo prazo 
decadencial, em relação a cada estabelecimento.
Parágrafo único. No caso de intervenção técnica que implique na necessidade de 
seccionamento da bobina da Fita Detalhe, deverão ser apostos nas extremidades do 
local seccionado, o número do Atestado de Intervenção Técnica em ECF 
correspondente e a assinatura do técnico interventor.
Subseção VI
Leitura da Memória Fiscal
Art. 17. A Leitura da Memória Fiscal emitida por ECF conterá, no mínimo, as 
seguintes indicações:
I - a expressão “Leitura da Memória Fiscal”;
II - o número de fabricação do equipamento;
III - os números de inscrição no CNPJ e no CCICMS do usuário atual e dos 
anteriores, se houver, com a respectiva data e hora de gravação, em ordem, no 
início de cada cupom;
IV - o Logotipo Fiscal;
V - o valor total da venda bruta diária e as respectivas data e hora da 
gravação;
VI - a soma das vendas brutas diárias do período relativo à leitura solicitada;
VII - os números constantes do Contador de Reduções;
VIII - o Contador de Reinício de Operação com a indicação da respectiva data da 
intervenção;
IX - o número do Contador de Ordem de Operação;
X - o Número de Ordem Seqüencial do Equipamento;
XI - a data e hora da emissão;
XII - a versão do programa fiscal;
XIII - o valor acumulado em cada totalizador parcial de situação tributária 
(Convênio ICMS 65/98).
§ 1º A Leitura da Memória Fiscal deve ser emitida ao final de cada período de 
apuração, relativamente às operações nesse efetuadas, e mantida à disposição do 
fisco pelo prazo decadencial, anexada ao Mapa Resumo ECF do último dia do 
período.
§ 2º No caso do ECF-MR com possibilidade de ser interligado a computador, de 
ECF-PDV e de ECF-IF, o Software Básico, através de comandos emitidos pelo 
aplicativo, deve possibilitar a gravação do conteúdo da Memória Fiscal em meio 
magnético, como arquivo texto de fácil acesso.
Seção II
Das Disposições Comuns
Art. 18. Em relação aos documentos fiscais emitidos por equipamento de uso 
fiscal, será permitido: 
I - o acréscimo de indicações necessárias ao controle de outros impostos, 
obedecidas as normas da legislação pertinente;
II - o acréscimo de indicações de interesse do emitente, desde que não 
prejudiquem a clareza do documento;
III - o registro de acréscimos financeiros, desde que equipamento possua 
Totalizador Parcial específico, que sejam adicionados ao Totalizador Geral e, se 
tributados, adicionados aos Totalizadores Parciais da respectiva situação 
tributária.
Art. 19. Nos casos fortuitos ou por motivo de força maior, tais como falta de 
energia elétrica, quebra ou furto do equipamento, em que o contribuinte esteja 
impossibilitado de emitir o respectivo documento fiscal pelo equipamento de uso 
fiscal, em substituição ao mesmo será permitida a emissão por qualquer outro 
meio da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, da Nota Fiscal de Venda a Consumidor, 
modelo 2, ou dos Bilhetes de Passagens, modelos 13 a 16, devendo ser anotado no 
livro RUDFTO:
I - o motivo e data da ocorrência;
II - os números, inicial e final, dos documentos fiscais emitidos.
Parágrafo único. Nas hipóteses do caput poderá ser emitido manualmente o 
comprovante de pagamento de cartão de crédito, devendo ser indicado, ainda que 
no verso, o seguinte:
I - o tipo e o número do documento fiscal vinculado à operação ou prestação, 
indicado por:
a) BP, para Bilhete de Passagem;
b) NF, para Nota Fiscal;
c) NC, para Nota Fiscal de Venda a Consumidor;
II - a expressão “exija o documento fiscal de número indicado neste 
comprovante”, impressa, em letras maiúsculas, tipograficamente ou no momento da 
emissão do comprovante.
CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS
Seção I Da Interligação
Art. 20. Os ECFs podem ser interligados entre si para efeito de relatório e 
tratamento de dados.
§ 1º É permitida, ainda, a interligação:
I - de ECF-PDV ou ECF-IF a computador ou a periféricos que permitam um posterior 
tratamento de dados;
II - de ECF-MR a computador, desde que o Software Básico não possibilite ao 
aplicativo alterar totalizadores e contadores, habilitar funções ou teclas 
bloqueadas, modificar ou ignorar a programação residente do equipamento ou do 
Software Básico, conforme estabelecido em parecer de homologação da COTEPE/ICMS 
ou no ato homologatório deste Estado, conforme o caso, observado o disposto no § 
2º.
§ 2º Na hipótese do § 1º, II, a interligação do ECF-MR somente será permitida se 
a impressão do Cupom Fiscal e da Fita Detalhe ocorrer através de uma única 
estação impressora.
Seção II Do Controle de Operações Não Sujeitas ao ICMS
Art. 21. O ECF poderá emitir, também, Comprovante Não-Fiscal, desde que, além 
das demais exigências deste Anexo, o documento contenha (Convênio ICMS 02/98):
I - nome, endereço e números de inscrição no CNPJ e no CCICMS e, se for o caso, 
inscrição municipal do emitente;
II - denominação da operação realizada;
III - data de emissão;
IV - hora inicial e final de emissão;
V - Contador de Ordem de Operação;
VI - Contador de Comprovante Não-Fiscal, específico para a operação, e não 
vinculado à operação ou prestação de serviço;
VII - Contador Geral de Comprovante Não-Fiscal;
VIII - valor da operação;
IX - a expressão “Não é Documento Fiscal”, impressa no início e a cada dez 
linhas.
§ 1º Relativamente ao cancelamento, acréscimo ou o desconto referente às 
operações indicadas no Comprovante Não-Fiscal, o Software Básico deverá ter 
contador e totalizador parcial específico.
§ 2º O nome do documento, o Contador de Comprovante não Fiscal específico para a 
operação e do totalizador parcial respectivo, a serem indicados no Comprovante 
Não-Fiscal emitido, devem ser cadastrados na Memória de Trabalho após uma 
Redução Z e somente alterados por intervenção técnica.
§ 3º O Comprovante Não-Fiscal não vinculado a documento fiscal emitido deve 
restringir-se a um registro por comprovante, sendo vedada a realização de 
operações algébricas sobre o valor da operação, exceto para acréscimos e 
descontos.
§ 4º A emissão de Comprovante Não-Fiscal vinculado a uma operação ou prestação:
I - somente é admitida se efetuada imediatamente após a emissão do documento 
fiscal correspondente;
II - terá seu tempo de impressão limitado a dois minutos.
§ 5º Devem ser impressos no Comprovante Não-Fiscal o Contador de Ordem de 
Operação e o valor da operação do documento fiscal a que estiver aquele 
vinculado, sob o comando exclusivo do Software Básico, podendo o aplicativo 
determinar sua posição no documento.
§ 6º É facultada a utilização do Contador de Comprovante Não-Fiscal específico e 
Totalizador Parcial específico para registro das operações referidas no § 5º.
Art. 22. A utilização do sistema previsto nesta Seção obriga o contribuinte a 
manter em arquivo, também, os documentos relacionados com a operação não sujeita 
ao ICMS, pelo prazo decadencial.
Seção III Do Desconto
Art. 23. É permitida em ECF-PDV ou ECF-IF a operação de desconto em documento 
fiscal ainda não totalizado, desde que:
I - o equipamento não imprima, isoladamente, o subtotal nos documentos emitidos;
II - o equipamento possua Totalizador Parcial de desconto para a acumulação dos 
respectivos valores líquidos.
Seção IV Do Cupom Fiscal Cancelamento
Art. 24. O ECF-PDV e o ECF-IF podem emitir Cupom Fiscal Cancelamento, desde que 
imediatamente após a emissão do cupom a ser cancelado.
§ 1º O cupom fiscal cancelado deverá conter as assinaturas do operador do 
equipamento e do supervisor do estabelecimento.
§ 2º Os cupons relativos à operação deverão ser anexados ao Mapa Resumo ECF.
§ 3º O Cupom Fiscal totalizado em 0 (zero) é considerado cupom cancelado e, como 
tal, deverá incrementar o Contador de Cupons Fiscais Cancelados.
§ 4º Tratando-se de ECF-PDV ou ECF-IF, nos casos de cancelamento de item ou 
cancelamento do total da operação, os valores acumulados nos Totalizadores 
Parciais de cancelamento serão sempre brutos.
Seção V Do Cancelamento de Item do Cupom Fiscal
Art. 25. É permitido o cancelamento de item lançado no Cupom Fiscal emitido por 
ECF-MR, ainda não totalizado, desde que:
I - se refira, exclusivamente, ao lançamento imediatamente anterior ao do 
cancelamento;
II - o equipamento possua:
a) totalizador específico para a acumulação de valores dessa natureza, redutível 
a 0 (zero) quando da emissão da Redução Z;
b) função inibidora de cancelamento de item diverso do previsto no inciso I.
Seção VI Do Cancelamento do Cupom Fiscal
Art. 26. Nos casos de cancelamento do Cupom Fiscal emitido por ECF-MR, 
imediatamente após sua emissão, em decorrência de erro de registro ou da não 
entrega parcial ou total das mercadorias ao consumidor, o usuário deve, 
cumulativamente:
I - emitir, se for o caso, novo Cupom Fiscal relativo às mercadorias 
efetivamente comercializadas;
II - emitir, diariamente, nota fiscal para fins de entrada globalizando todas os 
cancelamentos do dia.
§ 1º O Cupom Fiscal deve conter, no verso, as assinaturas do operador do 
equipamento e do supervisor do estabelecimento, devendo ser anexado à primeira 
via da nota fiscal emitida para fins de entrada.
§ 2º A nota fiscal para fins de entrada deve conter os números e valores dos 
cupons fiscais respectivos.
Seção VII Do Equipamento Utilizado para Autenticação
Art. 27. O ECF que possibilite a autenticação de documentos deverá (Convênio 
ICMS 95/97):
I - limitar a 4 (quatro) repetições para uma mesma autenticação;
II - somente efetuar a autenticação imediatamente após o registro do valor 
correspondente no documento emitido ou em emissão;
III - ter a impressão da autenticação gerenciada pelo Software Básico e impressa 
em até 2 (duas) linhas, contendo:
a) a expressão “AUT:”;
b) a data da autenticação;
c) o Número de Ordem Seqüencial do Equipamento;
d) o número do Contador de Ordem de Operação do documento emitido ou em emissão;
e) o valor da autenticação;
f) facultativamente, a identificação do estabelecimento;
IV - ter as informações previstas no inciso III, “a” a “e”, comandadas 
exclusivamente pelo Software Básico.
Seção VIII Do Equipamento Utilizado para Impressão de Cheque
Art. 28. O ECF pode permitir a impressão de cheques desde que o comando de 
impressão seja controlado exclusivamente pelo Software Básico, contendo os 
seguintes argumentos (Convênio ICMS 132/97): 
I - quantia em algarismos, de preenchimento obrigatório, com no máximo 16 
(dezesseis) dígitos, cujo extenso será impresso automaticamente pelo Software 
Básico;
II - nome do favorecido, limitado a 80 (oitenta) caracteres, utilizando apenas 
uma linha;
III - nome do lugar de emissão, com no máximo 30 (trinta) caracteres;
IV - data, no formato “ddmma”, “ddmmaa”, “ddmmaaa” ou “ddmmaaaa”, sendo a 
impressão do mês feita por extenso automaticamente pelo Software Básico;
V - informações adicionais, com até 120 (cento e vinte) caracteres, utilizando 
no máximo duas linhas.
TÍTULO II
DOS EQUIPAMENTOS DESENVOLVIDOS DE ACORDO COM O CONVÊNIO ICMS 85/01
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 29. Para fins deste Título, Emissor de Cupom Fiscal - ECF é o equipamento 
de automação comercial, desenvolvido de acordo com o Convênio ICMS 85, de 28 de 
setembro de 2001, com capacidade para emitir documentos fiscais e realizar 
controles de natureza fiscal referentes a operações de circulação de mercadorias 
ou a prestações de serviços.
Parágrafo único. O ECF compreende três tipos de equipamento:
I - Emissor de Cupom Fiscal - Máquina Registradora - ECF-MR, com funcionamento 
independente de programa aplicativo externo, de uso específico, dotado de 
teclado e mostrador próprios;
II - Emissor de Cupom Fiscal - Impressora Fiscal - ECF-IF, implementado na forma 
de impressora com finalidade específica, que recebe comandos de computador 
externo;
III - Emissor de Cupom Fiscal - Terminal Ponto de Venda - ECF-PDV, que reúne em 
um sistema único o equivalente a um ECF-IF e o computador que lhe envia 
comandos. 
Art. 30. Para fins deste Título, considera-se:
I - Placa Controladora Fiscal, o conjunto de recursos de hardware, internos ao 
ECF, que concentra as funções de controle fiscal;
II - Memória de Fita-detalhe, os recursos de hardware, da Placa Controladora 
Fiscal, para armazenamento dos dados necessários à reprodução integral de todos 
os documentos emitidos pelo equipamento, exceto da Leitura da Memória Fiscal, e 
que adicionalmente:
a) não permitam o apagamento e a modificação de dados;
b) permitam a reprodução dos dados armazenados para arquivo em meio eletrônico;
c) permitam a impressão de segundas vias dos documentos originalmente emitidos;
d) imprimam, em cada Redução Z, informações codificadas que possibilitem, 
mediante processo eletrônico aplicado sobre as informações impressas, a 
recuperação dos dados referentes a todos os documentos emitidos após a Redução Z 
anterior, inclusive a Redução Z que contenha as informações desta alínea 
(Convênio ICMS 75/04);
e) possua número de série e identificação do fabricante ou importador exibidos 
em sua parte externa (Convênio ICMS 75/04);
III - Software Básico, o conjunto fixo de rotinas, residentes na Placa 
Controladora Fiscal, que implementa as funções de controle fiscal do ECF e 
funções de verificação do hardware da Placa Controladora Fiscal;
IV - Memória Fiscal, o conjunto de dados, internos ao ECF, que contém a 
identificação do equipamento, do contribuinte usuário e, se for o caso, do 
prestador do serviço de transporte quando este não for o usuário do ECF, o 
Logotipo Fiscal, o controle de intervenção técnica e os valores acumulados que 
representam as operações e prestações registradas diariamente no equipamento;
V - Memória de Trabalho, a área de armazenamento modificável, na Placa 
Controladora Fiscal, utilizada para registro de informações do equipamento e de 
parâmetros para programação de seu funcionamento, do contribuinte usuário, dos 
acumuladores e da identificação de produtos e serviços (Convênio ICMS 15/03);
VI - Modo de Intervenção Técnica, o estado do ECF em que se permite o acesso 
direto, exclusivamente, para (Convênio ICMS 15/03):
a) alteração de conteúdo da Memória de Trabalho;
b) inserção de informações na Memória Fiscal, referentes a:
1. contribuinte usuário;
2. prestador do serviço de transporte, se for o caso;
c) ajuste do relógio de tempo-real; 
d) no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe:
1. iniciação da Memória de Fita-detalhe;
2. impressão de Fita-detalhe;
VII - versão do Software Básico, o identificador de versão atribuído ao Software 
Básico pelo seu fabricante ou importador, com 6 (seis) dígitos decimais, no 
formato “XX.XX.XX”, em que valores crescentes indicam versões sucessivas do 
Software, obedecendo aos seguintes critérios:
a) o primeiro e o segundo dígitos deverão ser incrementados de uma unidade, a 
partir do valor inicial 01 (zero um), sempre que houver atualização da versão 
por motivo de mudança na legislação;
b) o terceiro e o quarto dígitos deverão ser incrementados de uma unidade, a 
partir do valor inicial 00 (zero zero), sempre que houver atualização da versão 
por motivo de correção de defeito;
c) os dois últimos dígitos podem ser utilizados livremente, a partir do valor 
inicial 00 (zero zero), excluídas as situações previstas nas alíneas “a” e “b”;
VIII - Logotipo Fiscal, o símbolo resultante de programa específico, residente 
apenas na Memória Fiscal, de onde é requisitado para a impressão das letras 
“BR”, estilizadas, nos documentos fiscais emitidos pelo ECF, na forma 
especificada em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda;
IX - parâmetros de programação, os parâmetros configuráveis que definem 
características operacionais do ECF;
X - número de fabricação do ECF, o conjunto de 20 (vinte) caracteres 
alfanuméricos composto da seguinte forma (Convênio ICMS 15/03):
a) os 2 (dois) primeiros caracteres para registro do código do fabricante ou 
importador, atribuído pela Secretaria de Estado da Fazenda;
b) o terceiro e o quarto caracteres para registro do código do modelo do 
equipamento, atribuído pela Secretaria de Estado da Fazenda;
c) o quinto e o sexto caracteres para indicar o ano de fabricação;
d) os demais caracteres deverão ser utilizados pelo fabricante ou importador de 
forma seqüencial crescente, para individualizar o equipamento;
XI - registro de item, o conjunto de dados referentes a registro, em documento 
fiscal, de produto comercializado ou de serviço prestado, composto de:
a) código alfanumérico do produto ou do serviço, com 14 (quatorze) caracteres 
(Convênio ICMS 60/03); 
b) descrição do produto ou do serviço, com capacidade máxima de 233 (duzentos e 
trinta e três) caracteres (Convênio ICMS 15/03);
c) quantidade comercializada, com capacidade máxima de 7 (sete) dígitos 
(Convênio ICMS 15/03); 
d) unidade de medida, com capacidade máxima de 3 (três) caracteres;
e) valor unitário do produto ou do serviço, com capacidade máxima de 8 (oito) 
dígitos (Convênio ICMS 15/03);
f) indicação do símbolo do totalizador parcial de situação tributária do produto 
ou do serviço, com indicação, se for o caso, da carga tributária seguido do 
símbolo “%”(Convênio ICMS 15/03);
g) valor total do produto ou do serviço, compreendendo o valor obtido da 
multiplicação, executada pelo Software Básico, dos valores indicados nas alíneas 
“c” e “e”, com capacidade máxima de 11 (onze) dígitos (Convênio ICMS 15/03);
XII - situação tributária, o regime de tributação da mercadoria comercializada 
ou do serviço prestado, devendo, quando for o caso, ser indicada com a 
respectiva carga tributária efetiva;
XIII - Fita-detalhe, a via impressa, destinada ao fisco, representativa do 
conjunto de documentos emitidos num determinado período, em ordem cronológica, 
em um ECF específico;
XIV - Intervenção Técnica, qualquer atividade praticada pelos estabelecimentos 
credenciados nos termos do inciso II, do art. 3º, do Anexo 9, independentemente 
da remoção dos lacres, para realizar qualquer tipo de manutenção ou reparação no 
ECF.
§ 1º Os dados do inciso XI, “a”, “b”, “c”, “e” e “f”, que constituem argumentos 
de entrada obrigatórios do Software Básico, não poderão assumir valores nulos ou 
em branco (Convênio ICMS 15/03).
§ 2º O dado do inciso XI, “a”, poderá assumir valor em branco quando se tratar 
de item vinculado a totalizador tributado pelo ISSQN.
CAPÍTULO II DO EQUIPAMENTO (hardware)
Seção I Dos Requisitos Gerais
Art. 31. O ECF deverá apresentar as seguintes características de hardware:
I - possuir dispositivo eletrônico que possibilite a visualização do registro 
das operações, integrado ao ECF, sendo facultado em ECF-IF;
II - possuir mecanismo impressor com:
a) mínimo de 42 (quarenta e dois) caracteres por linha (Convênio ICMS 15/03);
b) densidades máximas de 22 (vinte e dois) caracteres por polegada e 9 (nove) 
linhas por polegada;
III - a conexão de dados com o mecanismo impressor deverá ser única e acessível 
somente ao seu circuito de controle; 
IV - além da conexão referida no inciso III, o circuito de controle do mecanismo 
impressor deverá possuir uma única conexão de dados, acessível somente à Placa 
Controladora Fiscal; 
V - possuir dispositivo semicondutor de memória não volátil para armazenamento 
da Memória Fiscal e que (Convênio ICMS 75/04):
a) possua recursos associados de hardware semicondutor que não permitam a 
modificação de dados gravados no dispositivo;
b) esteja fixado internamente, juntamente com os recursos da alínea “a”, em 
receptáculo indissociável da estrutura do equipamento, mediante aplicação de 
resina opaca que envolva todo o dispositivo;
c) com a remoção do lacre de que trata o inciso VII, permita o acesso ao 
dispositivo e neste permita unicamente a leitura de seu conteúdo, inclusive por 
equipamento leitor externo;
d) possua capacidade para armazenar os dados referentes a, no mínimo, 1.825 (mil 
oitocentos e vinte e cinco) Reduções Z emitidas;
e) não possua, associados ao dispositivo semicondutor de memória não volátil 
para armazenamento da Memória Fiscal, pino, conexão ou recurso para apagamento 
por sinais elétricos;
VI - opcionalmente, ter um ou mais receptáculos para (Convênio ICMS 75/04):
a) fixação de dispositivo adicional de armazenamento da Memória Fiscal;
b) fixação da Memória de Fita-detalhe, conforme previsto no art. 32, V, a;
VII - possuir sistema de lacração que, com instalação de até 2 (dois) lacres na 
parte externa do ECF, impeça o acesso físico à Placa Controladora Fiscal, ao 
dispositivo de armazenamento da Memória Fiscal e ao circuito de controle do 
mecanismo impressor, sendo permitido o acesso físico a atuadores e sensores 
desse circuito de controle, desde que estes não estejam na Placa Controladora 
Fiscal;
VIII - as aberturas desobstruídas na parte externa do gabinete não poderão 
permitir o acesso físico às partes protegidas pelo sistema de lacração;
IX - possuir plaqueta metálica de identificação do ECF fixada externamente na 
estrutura onde se encontre o dispositivo de armazenamento da Memória Fiscal, 
contendo de forma legível:
a) marca do ECF;
b) tipo do ECF;
c) modelo do ECF;
d) número de fabricação do ECF gravado em relevo;
X - possuir dispositivo próprio, composto de 2 (duas) teclas identificadas por 
Seleção e Confirma, acessíveis externamente, para comandar manualmente a emissão 
dos seguintes documentos, adotados os procedimentos previstos no § 9º (Convênio 
ICMS 15/03):
a) Leitura X;
b) Leitura da Memória Fiscal;
c) Fita-detalhe, no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe;
XI - possuir uma única entrada habilitada de alimentação para bobina de papel, 
devendo esta ter largura mínima de 55mm (cinqüenta e cinco milímetros) para ECF 
alimentado por bateria e 70mm (setenta milímetros) para os demais e, no caso de 
ECF que emita Nota Fiscal de Venda a Consumidor ou Bilhete de Passagem, uma 
única entrada habilitada de alimentação para formulário;
XII - possuir rebobinadeira automática para Fita-detalhe, com capacidade de 
atender às especificações da bobina de papel, exceto nos casos de ECF com 
mecanismo impressor térmico ou jato de tinta e de ECF que utilize exclusivamente 
formulário, que, neste caso, deverá possuir mecanismo de tração apropriado;
XIII - possuir Placa Controladora Fiscal única, contendo:
a) processador único independente sem área interna de memória programável não 
volátil, e, se for o caso, controlador a ele subordinado (Convênio ICMS 15/03);
b) Memória de Trabalho implementada em dispositivo semicondutor de memória, com 
capacidade de retenção de dados por um período mínimo de 1.440h (mil 
quatrocentos e quarenta) horas na ausência de energia elétrica de alimentação;
c) dispositivo único semicondutor de memória não volátil, sem recursos de 
apagamento por sinais elétricos, para armazenamento do Software Básico, afixado 
à Placa Controladora Fiscal mediante soquete ou conector;
d) dispositivo de relógio de tempo-real, com capacidade de funcionamento 
ininterrupto por um período mínimo de 1.440h (mil quatrocentos e quarenta) horas 
na ausência de energia elétrica de alimentação;
e) interruptor de ativação manual, com 2 (dois) estados fixos distintos, para 
habilitação ao Modo de Intervenção Técnica, sendo que:
1. em estado de circuito aberto habilita a entrada no Modo de Intervenção 
Técnica;
2. em estado de circuito fechado habilita a entrada no modo de operação normal 
do equipamento;
f) porta de comunicação serial padrão EIA RS-232-C, com conector externo do tipo 
DB-9 fêmea para uso exclusivo do fisco, para conexão de cabo com a seguinte 
distribuição:
1. linha 2 para RXD (Receive Data);
2. linha 3 para TXD (Transmit Data);
3. linha 5 para GND (Ground);
4. linhas 4 para DTR (Data Terminal Ready) e 6 para DSR (Data Set Ready) em 
curto;
5. linhas 7 para RTS (Request To Send) e 8 para CTS (Clear To Send) em curto;
g) porta com conector externo para comunicação com computador;
h) recursos dedicados de hardware semicondutor que implementem a Memória de 
Fita-detalhe (Convênio ICMS 113/01);
XIV - possuir recursos que impeçam o processador da Placa Controladora Fiscal de 
executar rotinas contidas em Software Básico não homologado ou registrado 
(Convênio ICMS 75/04).
§ 1º O mecanismo impressor do ECF poderá ser de impacto, jato de tinta ou 
térmico (Convênio ICMS 113/01).
§ 2º A resina utilizada para fixação ou proteção de qualquer dispositivo 
previsto neste Anexo, quando exigida, deverá impedir a remoção do dispositivo 
sem dano permanente do receptáculo ou superfície onde esteja aplicada.
§ 3º Os Dispositivos Lógicos Programáveis integrantes da Placa Controladora 
Fiscal ou dos recursos associados ao dispositivo de armazenamento da Memória 
Fiscal (Convênio ICMS 15/03):
I - deverão ser afixados sem utilização de soquete ou conector;
II - deverão estar programados de forma a permitir a leitura de seu conteúdo;
III - não deverão estar acessíveis para programação.
§ 4º Deverá ser bloqueada qualquer comunicação efetuada por meio de conector de 
acesso externo, enquanto estiver ocorrendo comunicação por meio do conector 
previsto no inciso XIII, “f”.
§ 5º O ECF deverá sair do fabricante ou importador com os lacres previstos no 
inciso VII, observados os requisitos do art. 60, II, do Anexo 9, devidamente 
instalados.
§ 6º O fisco poderá exigir a colocação de outros lacres no sistema de lacração 
previsto no inciso VII, em ECF homologado, quando verificado que o sistema 
inicialmente aprovado não atende aos requisitos previstos.
§ 7º O ECF não poderá ter conector externo sem função ou conector interno com 
pino sem função implementada (Convênio ICMS 75/04).
§ 8º O sistema de lacração, de que trata o inciso VII, deverá ser indicado por 
meio de croquis impresso e afixado na face interna da tampa do mecanismo 
impressor (Convênio ICMS 15/03).
§ 9º Os documentos especificados no inciso X deverão ser obtidos realizando-se 
os seguintes procedimentos (Convênio ICMS 15/03):
I - ao ligar o ECF com a tecla Seleção pressionada, deverão ser impressas as 
seguintes opções:
a) “Leitura X - 01 toque”;
b) “leitura completa da Memória Fiscal - 02 toques”;
c) “leitura simplificada da Memória Fiscal - 03 toques”;
d) “Fita-detalhe - 04 toques”;
II - a opção deverá ser efetivada pelo acionamento da tecla Seleção de acordo 
com o número de toques, finalizando o procedimento com a tecla Confirma;
III - nas hipóteses do inciso I, “b” e “c”, observar-se-ão:
a) após o procedimento previsto no inciso II, deverão ser impressas as opções:
1. “intervalo de data - 01 toque”;
2. “intervalo de Contador de Redução Z - 02 toques”;
b) a opção da alínea “a” deverá ser efetivada pela tecla Seleção de acordo com o 
número de toques, finalizando o procedimento com a tecla Confirma;
c) após o procedimento da alínea “b” deverão ser impressas, conforme o caso, as 
mensagens “00/00/00 a 00/00/00”, para as datas inicial e final, ou “0000 a 
0000”, para o Contador de Redução Z inicial e final;
d) os dígitos referentes a intervalos de data ou de Contador de Redução Z 
deverão ser preenchidos a partir da esquerda, utilizando a tecla Seleção para 
incrementar e imprimi-los e a tecla Confirma para aceitar a seleção e avançar 
para o próximo dígito;
IV - na hipótese do inciso I, “d”, observar-se-ão:
a) após o procedimento previsto no inciso II, deverão ser impressas as opções:
1. “intervalo de data - 01 toque”;
2. “intervalo de Contador de Ordem de Operação - 02 toques”;
b) a opção da alínea “a” deverá ser efetivada pela tecla Seleção de acordo com o 
número de toques, finalizando o procedimento com a tecla Confirma;
c) após o procedimento da alínea “b’, deverão ser impressas, conforme o caso, as 
mensagens”00/00/00 a 00/00/00”, para as datas inicial e final, ou “0000 a 0000”, 
para o Contador de Ordem de Operação inicial e final;
d) os dígitos referentes a intervalos de data ou de Contador de Ordem de 
Operação deverão ser preenchidos a partir da esquerda, utilizando a tecla 
Seleção para incrementar e imprimi-los e a tecla Confirma para aceitar a seleção 
e avançar para o próximo dígito.
§ 10. O receptáculo para armazenamento da Memória Fiscal e o receptáculo para 
armazenamento da Memória de Fita-detalhe deverão ser construídos de forma que a 
área da base seja maior que a área do topo em percentual não inferior a 10% (dez 
por cento) (Convênio ICMS 75/04).
§ 11. O sistema de lacração previsto no inciso VII do caput deve possuir 
dispositivo, inacessível externamente, com a função prevista no art. 101, inciso 
I, alínea “g” (Convênio ICMS 153/05).
Seção II Da Placa Controladora Fiscal
Art. 32. A Placa Controladora Fiscal deverá apresentar as seguintes 
características:
I - o processador deverá executar exclusivamente instruções provenientes do 
Software Básico; 
II - os únicos dispositivos de memória acessíveis ao processador devem ser 
aqueles que implementam a Memória de Trabalho, a Memória Fiscal, a Memória de 
Fita-detalhe, o relógio de tempo-real e o Software Básico;
III - a Memória de Trabalho, a Memória Fiscal, a Memória de Fita-detalhe, o 
relógio de tempo-real e o Software Básico devem ser acessíveis exclusivamente ao 
processador ou a controlador a ele subordinado;
IV - o dispositivo de armazenamento do Software Básico deverá ser protegido por 
lacre físico interno dedicado que impeça sua remoção da Placa Controladora 
Fiscal sem que fique evidenciada;
V - em relação aos recursos da Memória de Fita-detalhe, serão observadas as 
seguintes condições (Convênio ICMS 15/03):
a) caso sejam removíveis, eles devem ser protegidos por lacre físico interno 
dedicado que impeça sua remoção, sem que esta fique evidenciada, sendo que 
(Convênio ICMS 75/04):
1. no caso de esgotamento, somente em Modo de Intervenção Técnica, novos 
recursos poderão ser acrescentados no ECF, desde que atendam aos requisitos 
estabelecidos;
2. no caso de dano irrecuperável, somente em Modo de Intervenção Técnica poderão 
ser substituídos por novos recursos, desde que atendam aos requisitos 
estabelecidos;
b) devem ser protegidos por encapsulamento que impeça o acesso físico aos seus 
componentes.
§ 1º O ECF deverá sair do fabricante com os lacres previstos nos incisos IV e V, 
confeccionados conforme o disposto no art. 60 (Convênio ICMS 75/04).
§ 2º Em substituição ao lacre indicado no inciso V, os recursos poderão ser 
fixados internamente em receptáculo indissociável da estrutura do equipamento, 
mediante aplicação de resina opaca que envolva todos os recursos (Convênio ICMS 
75/04).
§ 3º Poderá ser utilizado um único lacre para proteção dos dispositivos 
indicados nos incisos IV e V (Convênio ICMS 75/04).
CAPÍTULO III DO Software BÁSICO Seção I Dos Acumuladores
Subseção I Dos Requisitos Gerais
Art. 33. O Software Básico deverá possuir acumuladores para registro de valores 
indicativos das operações, prestações e eventos realizados no ECF.
§ 1º Os acumuladores estão divididos em Totalizadores, Contadores e Indicadores.
§ 2º Os Totalizadores e Contadores somente serão incrementados ou deduzidos nas 
hipóteses expressamente previstas nesta Seção.
Subseção II Dos Totalizadores
Art. 34. Os Totalizadores destinam-se ao acúmulo de valores monetários 
referentes às operações e prestações e, salvo disposição em contrário, são de 
implementação obrigatória, estando divididos em (Convênio ICMS 15/03):
I - Totalizador Geral;
II - Totalizador de Venda Bruta Diária;
III - Totalizadores parciais de operações e prestações tributadas pelo ICMS e 
pelo ISSQN;
IV - Totalizadores parciais de isento, de substituição tributária e de 
não-incidência;
V - Totalizadores parciais dos meios de pagamento e de troco;
VI - Totalizadores parciais de descontos;
VII - Totalizadores parciais de acréscimos;
VIII - Totalizadores parciais de cancelamentos.
§ 1º O Totalizador Geral deverá atender ao seguinte:
I - ser único e representado pelo símbolo “GT”;
II - expressar o somatório das vendas brutas gravadas na Memória Fiscal mais o 
valor acumulado no Totalizador de Venda Bruta Diária, para o mesmo número de 
inscrição no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, inscrição municipal;
III - ter capacidade de dígitos igual a 18 (dezoito);
IV - ser incrementado do valor do registro sempre que ocorrer registro relativo 
a item ou acréscimo sobre item, vinculados a:
a) Totalizadores de operações ou prestações sujeitas ao ICMS, compreendendo:
1. Totalizador tributado pelo ICMS;
2. Totalizador de isento;
3. Totalizador de substituição tributária;
4. Totalizador de não-incidência;
b) Totalizadores de prestações sujeitas ao ISSQN, compreendendo:
1. Totalizador tributado pelo ISSQN;
2. Totalizador de isento;
3. Totalizador de substituição tributária;
4. Totalizador de não-incidência;
V - ser irredutível, exceto na hipótese de reiniciação;
VI - ser reiniciado com 0 (zero) quando:
a) da gravação de dados referentes ao número de inscrição no CNPJ, no CCICMS e, 
se for o caso, inscrição municipal de novo contribuinte usuário;
b) exceder a capacidade de dígitos; 
c) da fixação de novo dispositivo de armazenamento da Memória Fiscal em ECF sem 
Memória de Fita-detalhe;
d) da gravação do símbolo da moeda correspondente à unidade monetária a ser 
impressa nos documentos (Convênio ICMS 15/03);
VII - ser recomposto, no caso de ECF sem Memória de Fita-detalhe, com os valores 
gravados a título de Venda Bruta Diária até a última Redução Z gravada na 
Memória Fiscal, na hipótese de perda dos dados gravados na Memória de Trabalho.
§ 2º O totalizador de Venda Bruta Diária deverá atender ao seguinte:
I - ser único e representado pelo símbolo “VB”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 14 (quatorze);
III - representar a diferença entre o valor acumulado no Totalizador Geral e o 
valor acumulado no Totalizador Geral no momento da emissão da última Redução Z, 
emitido para o mesmo número de inscrição no CNPJ, no CCICMS ou inscrição 
municipal;
IV - ser irredutível, exceto na hipótese de reiniciação;
V - ser reiniciado com 0 (zero) imediatamente após a emissão de uma Redução Z e 
quando ocorrer, exceto no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, perda de 
dados gravados na Memória de Trabalho.
§ 3º Os totalizadores parciais de operações e prestações tributadas pelo ICMS e 
pelo ISSQN devem atender o seguinte:
I - ter capacidade de dígitos igual a 13 (treze);
II - estar limitados a 30 (trinta) para ICMS e 30 (trinta) para ISSQN;
III - ser indicados pelos símbolos: 
a) para o ICMS, “Tnn,nn%”, onde “nn,nn” é o valor da carga tributária 
correspondente;
b) para o ISSQN, “Snn,nn%”, onde “nn,nn” é o valor da carga tributária 
correspondente;
IV - ser reiniciados com 0 (zero) imediatamente após a emissão de uma Redução Z 
e quando ocorrer, exceto no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, perda de 
dados gravados na Memória de Trabalho;
V - ser incrementados do valor do registro sempre que ocorrer registro de item 
ou de acréscimo sobre item, vinculados ao respectivo totalizador de ICMS ou 
ISSQN;
VI - ser deduzidos do valor do registro sempre que ocorrer registro relativo a:
a) cancelamento de item ou cancelamento de acréscimo sobre item, vinculados ao 
respectivo totalizador de ICMS ou ISSQN (Convênio ICMS 113/01);
b) desconto sobre item vinculado ao respectivo totalizador de ICMS ou ISSQN.
§ 4º Os totalizadores parciais de isento, de substituição tributária e de 
não-incidência devem atender o seguinte:
I - no caso de totalizadores para isento:
a) estar limitados a 3 (três) para as operações e prestações tributadas pelo 
ICMS e ser indicados por “In”, onde “n” representa um número inteiro de 1 (um) a 
3 (três);
b) estar limitados a 3 (três) para as prestações tributadas pelo ISSQN e ser 
indicados por “ISn”, onde “n” representa um número inteiro de 1 (um) a 3 (três);
II - no caso de totalizadores para substituição tributária:
a) estar limitados a 3 (três) para as operações e prestações tributadas pelo 
ICMS e ser indicados por “Fn”, onde “n” representa um número inteiro de 1 (um) a 
3 (três); 
b) estar limitados a 3 (três) para as prestações tributadas pelo ISSQN e ser 
indicados por “FSn”, onde “n” representa um número inteiro de 1 (um) a 3 (três);
III - no caso de totalizadores para não-incidência:
a) estar limitados a 3 (três) para as operações e prestações tributadas pelo 
ICMS e ser indicados por “Nn”, onde “n” representa um número inteiro de 1 (um) a 
3 (três);
b) estar limitados a 3 (três) para as prestações tributadas pelo ISSQN e ser 
indicados por “NSn”, onde “n” representa um número inteiro de 1 (um) a 3 (três);
IV - ser reiniciados com 0 (zero) imediatamente após a emissão de uma Redução Z 
e quando ocorrer, exceto no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, perda de 
dados gravados na Memória de Trabalho;
V - ter capacidade de dígitos igual a 13 (treze);
VI - ser incrementados do valor do registro sempre que ocorrer registro de item 
ou registro de acréscimo sobre item, vinculados ao respectivo totalizador;
VII - ser deduzidos do valor do registro sempre que ocorrer:
a) cancelamento de item ou cancelamento de acréscimo sobre item, vinculados ao 
respectivo totalizador;
b) desconto sobre item vinculado ao respectivo totalizador.
§ 5º Os totalizadores parciais dos meios de pagamento e o de troco devem atender 
o seguinte:
I - ter capacidade de dígitos igual a 13 (treze);
II - corresponder a apenas um para cada tipo de meio de pagamento cadastrado, 
limitados a 20 (vinte);
III - corresponder a apenas um para o troco e ser representado pela expressão 
“troco”, impressa em letras maiúsculas;
IV - ser reiniciados com 0 (zero) imediatamente após a emissão de uma Redução Z 
e quando ocorrer, exceto no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, perda de 
dados gravados na Memória de Trabalho;
V - ser representados pela expressão cadastrada para cada tipo de meio de 
pagamento;
VI - ser incrementados:
a) do valor do registro sempre que ocorrer registro do meio de pagamento 
vinculado ao respectivo totalizador;
b) do valor registrado como troco no documento fiscal, no caso do totalizador de 
troco;
VII - ser deduzidos do valor do registro sempre que ocorrer:
a) cancelamento do documento em que o respectivo valor foi registrado;
b) troca do meio de pagamento.
§ 6º Os totalizadores parciais de operações não-fiscais devem atender o 
seguinte:
I - ter capacidade de dígitos igual a 13 (treze);
II - corresponder a apenas um para cada tipo de operação não-fiscal cadastrada, 
limitados a 30 (trinta);
III - ser reiniciados com 0 (zero) imediatamente após a emissão de uma Redução Z 
e quando ocorrer, exceto no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, perda de 
dados gravados na Memória de Trabalho;
IV - ser representados pela expressão cadastrada para cada tipo de operação 
não-fiscal;
V - ser incrementados do valor do registro sempre que ocorrer registro de 
operação não-fiscal ou acréscimo sobre operação não-fiscal, vinculado ao 
respectivo totalizador;
VI - ser deduzidos do valor do registro sempre que ocorrer:
a) cancelamento de operação não-fiscal ou cancelamento de acréscimo sobre 
operação não-fiscal, vinculados ao respectivo totalizador;
b) desconto sobre operação não-fiscal vinculado ao respectivo totalizador.
§ 7º Os totalizadores parciais de descontos, de implementação facultativa, devem 
atender o seguinte (Convênio ICMS 15/03):
I - ter capacidade de dígitos igual a 13 (treze);
II - ser reiniciados com 0 (zero) imediatamente após a emissão de uma Redução Z 
e quando ocorrer, exceto no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, perda de 
dados gravados na Memória de Trabalho;
III - ser único para operações e prestações sujeitas ao ICMS, representado pela 
expressão “desconto ICMS”, impressa em letras maiúsculas;
IV - ser único para prestações sujeitas ao ISSQN, representado pela expressão 
“desconto ISSQN”, impressa em letras maiúsculas, se o equipamento permitir 
registro de desconto sobre prestações vinculadas ao ISSQN;
V - para operações ou prestações sujeitas ao ICMS, ser:
a) incrementado do valor do registro sempre que ocorrer registro de desconto 
sobre item ou registro de desconto sobre subtotal, vinculados a totalizador de 
ICMS;
b) deduzido do valor do registro sempre que ocorrer cancelamento de registro de 
desconto sobre item ou cancelamento de registro de desconto sobre subtotal, 
vinculados a totalizador de ICMS;
VI - para prestações sujeitas ao ISSQN, ser: 
a) incrementado do valor do registro sempre que ocorrer registro de desconto 
sobre item ou registro de desconto sobre subtotal, vinculados a totalizador de 
ISSQN;
b) deduzido do valor do registro sempre que ocorrer cancelamento de registro de 
desconto sobre item ou cancelamento de registro de desconto sobre subtotal, 
vinculado a totalizador de ISSQN;
VII - para equipamento que não permita desconto sobre ISSQN, o registro de 
desconto sobre o valor do subtotal da operação em documento fiscal deverá ser 
indicado pela expressão “desconto-ICMS”, impressa em letras maiúsculas, incidir 
sobre os valores vinculados ao ICMS e ser deduzido proporcionalmente dos 
totalizadores parciais de ICMS referentes aos itens registrados no documento;
VIII - para equipamento que permita desconto sobre ISSQN, o registro de desconto 
sobre o valor do subtotal da operação em documento fiscal deverá ser deduzido 
proporcionalmente dos totalizadores parciais referentes aos itens registrados no 
documento;
IX - no caso de registro de desconto sobre o valor do subtotal da operação em 
documento não-fiscal, o valor de desconto registrado deverá ser deduzido 
proporcionalmente dos totalizadores parciais de operações não-fiscais referentes 
às operações registradas no documento;
X - ser único para operações não-fiscais, representado pela expressão “desc 
não-fisc”, impressa em letras maiúsculas; 
XI - para operações não-fiscais, ser:
a) incrementado do valor do registro sempre que ocorrer registro de desconto 
sobre item ou registro de desconto sobre subtotal, em Comprovante Não Fiscal;
b) deduzido do valor do registro sempre que ocorrer cancelamento de registro de 
desconto sobre item ou cancelamento de registro de desconto sobre subtotal, em 
Comprovante Não Fiscal.
§ 8º Os totalizadores parciais de acréscimos, de implementação facultativa, 
devem atender o seguinte (Convênio ICMS 15/03):
I - ter capacidade de dígitos igual a 13 (treze);
II - ser reiniciados com 0 (zero) imediatamente após a emissão de uma Redução Z 
e quando ocorrer, exceto no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, perda de 
dados gravados na Memória de Trabalho;
III - ser único para operações ou prestações sujeitas ao ICMS, representado pela 
expressão “acréscimo ICMS”, impressa em letras maiúsculas;
IV - ser único para prestações sujeitas ao ISSQN, representado pela expressão 
“acréscimo ISSQN”, impressa em letras maiúsculas;
V - para operações ou prestações sujeitas ao ICMS ou ao ISSQN:
a) ser incrementado do valor do registro sempre que ocorrer acréscimo sobre item 
ou acréscimo sobre subtotal, vinculados ao respectivo totalizador;
b) ser deduzido do valor do registro sempre que ocorrer cancelamento de 
acréscimo sobre item ou cancelamento de acréscimo sobre subtotal, vinculados ao 
respectivo totalizador;
VI - no caso de registro de acréscimo sobre o valor do subtotal da operação em 
documento fiscal, o valor registrado deverá ser somado proporcionalmente aos 
totalizadores parciais de ICMS ou de ISSQN, referentes aos itens registrados no 
documento;
VII - no caso de registro de acréscimo sobre o valor do subtotal da operação em 
documento não-fiscal, o valor registrado deverá ser somado proporcionalmente aos 
totalizadores parciais de operações não-fiscais referentes às operações 
registradas no documento;
VIII - ser único para operações não-fiscais, representado pela expressão “acre 
não-fisc”, impressa em letras maiúsculas; 
IX - para operações não-fiscais:
a) ser incrementado do valor do registro sempre que ocorrer acréscimo sobre item 
ou acréscimo sobre subtotal, em Comprovante Não Fiscal;
b) ser deduzido do valor do registro sempre que ocorrer cancelamento de 
acréscimo sobre item ou cancelamento de acréscimo sobre subtotal, em Comprovante 
Não Fiscal.
§ 9º Os totalizadores parciais de cancelamentos devem atender o seguinte:
I - ter capacidade de dígitos igual a 13 (treze);
II - ser reiniciados com 0 (zero) imediatamente após a emissão de uma Redução Z 
e quando ocorrer, exceto no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, perda de 
dados gravados na Memória de Trabalho;
III - ser único para operações e prestações sujeitas ao ICMS, representado pela 
expressão “cancelamento ICMS” , impressa em letras maiúsculas;
IV - ser único para prestações sujeitas ao ISSQN, representado pela expressão 
“cancelamento ISSQN” , impressa em letras maiúsculas;
V - para operações ou prestações sujeitas ao ICMS ou prestações sujeitas ao 
ISSQN, ser incrementado do valor do registro sempre que ocorrer registro de 
cancelamento de item ou de cancelamento de acréscimo sobre item, vinculados ao 
respectivo totalizador;
VI - ser único para operações não fiscais, representado pela expressão “canc 
não-fisc”, impressa em letras maiúsculas; 
VII - para operações não-fiscais, ser incrementado do valor do registro sempre 
que ocorrer registro de cancelamento de item ou de acréscimo sobre item, em 
Comprovante Não-Fiscal.
Subseção III Dos Contadores
Art. 35. Os contadores, que se destinam ao acúmulo da quantidade de eventos 
ocorridos no ECF, são os seguintes:
I - Contador de Reinício de Operação;
II - Contador de Reduções Z;
III - Contador de Ordem de Operação;
IV - Contador Geral de Operação Não-Fiscal;
V - Contador de Cupom Fiscal;
VI - Contador de Nota Fiscal de Venda a Consumidor; 
VII - Contador Geral de Relatório Gerencial; 
VIII - Contador Geral de Operação Não-Fiscal Cancelada;
IX - Contador de Mapa Resumo de Viagem;
X - Contador de Cupom Fiscal Cancelado;
XI - Contador de Nota Fiscal de Venda a Consumidor Cancelada;
XII - Contadores Específicos de Operações Não-Fiscais;
XIII - Contadores Específicos de Relatórios Gerenciais;
XIV - Contador de Comprovante de Crédito ou Débito;
XV - Contador de Fita-detalhe;
XVI - Contador de Bilhete de Passagem;
XVII - Contador de Bilhete de Passagem Cancelado.
§ 1º O Contador de Reinício de Operação, de implementação obrigatória, deverá 
ter as seguintes características:
I - estar residente na Memória Fiscal;
II - ser único e representado pela sigla “CRO”;
III - ter capacidade de dígitos igual a 3 (três);
IV - ser incrementado de uma unidade sempre que ocorrer saída do Modo de 
Intervenção Técnica;
V - ter valor inicial igual a 0 (zero);
VI - ter como valor limite 200 (duzentos) para ECF sem Memória de Fita-detalhe;
VII - ser irredutível, exceto no caso de fixação de novo dispositivo de 
armazenamento da Memória Fiscal em ECF sem Memória de Fita-detalhe.
§ 2º O Contador de Reduções Z, de implementação obrigatória, deverá ter as 
seguintes características:
I - estar residente na Memória Fiscal;
II - ser único e representado pela sigla “CRZ”;
III - ter capacidade de dígitos igual a 4 (quatro);
IV - ser incrementado de uma unidade sempre que houver emissão de Redução Z, 
exceto no caso previsto no art. 39, § 2º;
V - ter valor inicial igual a 0 (zero);
VI - ser irredutível, exceto no caso de fixação de novo dispositivo de 
armazenamento da Memória Fiscal em ECF sem Memória de Fita-detalhe.
§ 3º O Contador de Ordem de Operação, de implementação obrigatória, deverá ter 
as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “COO”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 6 (seis); 
III - ser incrementado de uma unidade sempre que for impresso qualquer 
documento, exceto nos casos de cupom adicional e de via adicional de documento;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) gravação de números de inscrição no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, 
inscrição municipal de novo contribuinte usuário;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 4º O Contador Geral de Operação Não-Fiscal, de implementação obrigatória, 
deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “GNF”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 6 (seis); 
III - ser incrementado de uma unidade sempre que for emitido um dos seguintes 
documentos, exceto no caso de emissão de via adicional:
a) Comprovante Não-Fiscal, inclusive o Comprovante Não-Fiscal Cancelamento;
b) Comprovante de Crédito ou Débito;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) gravação de números de inscrição no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, 
inscrição municipal de novo contribuinte usuário;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 5º O Contador de Cupom Fiscal, de implementação obrigatória se o ECF emitir 
Cupom Fiscal, deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “CCF”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 6 (seis);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que emitido Cupom Fiscal, inclusive 
Cupom Fiscal cancelado durante sua emissão;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) gravação de números de inscrição no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, 
inscrição municipal de novo contribuinte usuário;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 6º O Contador de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, de implementação 
obrigatória se o ECF emitir Nota Fiscal de Venda a Consumidor, deverá ter as 
seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “CVC”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 6 (seis);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que houver emissão de Nota Fiscal 
de Venda a Consumidor, inclusive quando cancelada durante sua emissão;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) gravação de números de inscrição no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, 
inscrição municipal de novo contribuinte usuário;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 7º O Contador Geral de Relatório Gerencial, de implementação obrigatória se o 
ECF emitir Relatório Gerencial, deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “GRG”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 6 (seis);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que houver emissão de Relatório 
Gerencial;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) gravação de números de inscrição no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, 
inscrição municipal de novo contribuinte usuário;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 8º O Contador Geral de Operação Não-Fiscal Cancelada, de implementação 
obrigatória, deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “NFC”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 4 (quatro);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que houver emissão de Comprovante 
Não-Fiscal cancelado durante sua emissão ou emissão de Comprovante Não-Fiscal 
Cancelamento;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) emissão de uma Redução Z;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 9º O Contador de Mapa Resumo de Viagem, de implementação obrigatória, se o ECF 
emitir Mapa Resumo de Viagem, deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “CMV”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 6 (seis);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que houver emissão de Mapa Resumo 
de Viagem;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) gravação de números de inscrição no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, 
inscrição municipal de novo contribuinte usuário;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 10. O Contador de Cupom Fiscal Cancelado, de implementação obrigatória se o 
ECF emitir Cupom Fiscal, deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “CFC”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 4 (quatro);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que ocorrer cancelamento de Cupom 
Fiscal;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) emissão de uma Redução Z;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 11. O Contador de Nota Fiscal de Venda a Consumidor Cancelada, de 
implementação obrigatória, se o ECF emitir Nota Fiscal de Venda a Consumidor, 
deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “CNC”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 4 (quatro);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que ocorrer cancelamento de Nota 
Fiscal de Venda a Consumidor;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) emissão de uma Redução Z;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 12. Os Contadores Específicos de Operações Não-Fiscais, de implementação 
obrigatória se o ECF emitir Comprovante Não-Fiscal, devem ter as seguintes 
características:
I - corresponder a apenas um para cada tipo de operação não-fiscal, limitados a 
30 (trinta), e ser representado pela sigla “CON”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 4 (quatro);
III - ser incrementados de uma unidade sempre que ocorrer o registro da 
respectiva operação em Comprovante Não-Fiscal;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) emissão de uma Redução Z;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 13. Os Contadores Específicos de Relatórios Gerenciais, de implementação 
obrigatória se o ECF emitir Relatório Gerencial, devem ter as seguintes 
características:
I - corresponder a apenas um para cada tipo de relatório gerencial e ser 
representado pela sigla “CER”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 4 (quatro);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que ocorrer a emissão do respectivo 
relatório gerencial;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) emissão de uma Redução Z;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 14. O Contador de Comprovante de Crédito ou Débito, de implementação 
obrigatória, deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “CDC”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 4 (quatro);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que houver emissão do documento 
Comprovante de Crédito ou Débito;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) emissão de uma Redução Z;
c) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 15. O Contador de Fita-detalhe, de implementação obrigatória somente em ECF 
com Memória de Fita-detalhe, deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “CFD”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 6 (seis);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que houver emissão de Fita-detalhe;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) gravação de números de inscrição no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, 
inscrição municipal de novo contribuinte usuário;
b) for excedida a capacidade de dígitos.
§ 16. O Contador de Bilhete de Passagem, de implementação obrigatória se o ECF 
emitir Bilhete de Passagem, com as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “CBP”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 6 (seis);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que houver emissão de Bilhete de 
Passagem, inclusive de Bilhete de Passagem cancelado durante sua emissão;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) gravação de números de inscrição no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, 
inscrição municipal de novo contribuinte usuário;
c) exceder a capacidade de dígitos. 
§ 17. O Contador de Bilhete de Passagem Cancelado, de implementação obrigatória 
se o ECF emitir Bilhete de Passagem, com as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “CBC”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 4 (quatro);
III - ser incrementado de uma unidade sempre que ocorrer o cancelamento de 
Bilhete de Passagem;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) emissão de uma Redução Z;
c) exceder a capacidade de dígitos. 
§ 18. O Cupom Fiscal, o Bilhete de Passagem, a Nota Fiscal de Venda a Consumidor 
e o Comprovante Não-Fiscal emitido para cancelamento, respectivamente, de outro 
Cupom Fiscal, Bilhete de Passagem, Nota Fiscal de Venda a Consumidor e 
Comprovante Não-Fiscal não poderá incrementar o respectivo contador de Cupom 
Fiscal, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, Bilhete de Passagem e de Comprovante 
Não-Fiscal (Convênio ICMS 15/03).
Subseção IV Dos Indicadores
Art. 36. Os indicadores, que se destinam à gravação de identificações e 
parâmetros de operação, são os seguintes:
I - Número de Ordem Seqüencial do ECF;
II - Número de Comprovantes de Crédito ou Débito Não Emitidos;
III - Tempo Emitindo Documento Fiscal;
IV - Tempo Operacional;
V - Operador;
VI - Loja.
§ 1º O indicador Número de Ordem Seqüencial do ECF, de implementação 
obrigatória, deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “ECF”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 3 (três);
III - ter valor diferente de 0 (zero).
§ 2º O indicador Número de Comprovantes de Crédito ou Débito Não Emitidos, de 
implementação obrigatória, deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela sigla “NCN”;
II - ter capacidade de dígitos igual a 4 (quatro);
III - indicar a quantidade de registros de meio de pagamento que admite 
Comprovante de Crédito ou Débito somados com os Comprovantes de Crédito ou 
Débito estornados, deduzidas as quantidades relativas a:
a) Comprovantes de Crédito ou Débito emitidos;
b) registros de meio de pagamento que admite Comprovante de Crédito ou Débito, 
substituído por outro meio de pagamento que não admite Comprovante de Crédito ou 
Débito;
IV - ter valor inicial igual a 0 (zero);
V - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) emissão de uma Redução Z.
§ 3º O indicador Tempo Emitindo Documento Fiscal, de implementação obrigatória, 
deverá ter as seguintes características:
I - ser único e representado pela expressão “Tempo Emitindo Doc. Fiscal”;
II - ser incrementado do tempo gasto na emissão de cada documento fiscal, exceto 
dos tempos de emissão dos documentos Leitura X, Redução Z, Leitura da Memória 
Fiscal e Mapa Resumo de Viagem;
III - ter valor inicial igual a 0 (zero);
IV - ser expresso no formato “hh:mm:ss”;
V - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
VI - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) perda de informações do relógio de tempo-real;
c) emissão de uma Redução Z.
§ 4º O indicador Tempo Operacional, de implementação obrigatória, deverá ter as 
seguintes características:
I - ser único e representado pela expressão “Tempo Operacional”;
II - indicar o tempo compreendido entre Reduções Z e durante o qual o ECF esteja 
em condições de realizar operações de circulação de mercadoria, prestações de 
serviço ou operações não-fiscais;
III - ser expresso no formato hh:mm:ss;
IV - ser irredutível, exceto nas hipóteses de reiniciação;
V - ser reiniciado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
a) perda de dados gravados na Memória de Trabalho, exceto no caso de ECF com 
Memória de Fita-detalhe;
b) perda de informações do relógio de tempo-real;
c) emissão de uma Redução Z.
§ 5º O indicador Operador, de implementação facultativa, deverá ter as seguintes 
características:
I - ser representado pela sigla “OPR”;
II - ter capacidade de até 20 (vinte) caracteres (Convênio ICMS 15/03).
§ 6º O indicador Loja, de implementação facultativa, deverá ter as seguintes 
características:
I - ser representado pela sigla “LJ”;
II - ter capacidade de caracteres igual a 4 (quatro).
§ 7º No caso do § 2º, III, havendo registro de meio de pagamento com 
parcelamento de valor que exija a emissão de mais de um comprovante, adotar-se-á 
a quantidade de parcelas em substituição ao respectivo meio de pagamento 
registrado (Convênio ICMS 15/03).
Seção II Da Memória Fiscal
Subseção I Dos Dados da Memória Fiscal
Art. 37. A Memória Fiscal é constituída de campos para gravação de dados 
relativos a:
I - identificação do equipamento, composta por:
a) número de fabricação do ECF, com 20 (vinte) caracteres, cuja gravação 
determina a iniciação da Memória Fiscal;
b) marca do ECF, com 15 (quinze) caracteres, gravada quando da iniciação da 
Memória Fiscal;
c) modelo do ECF, com 20 (vinte) caracteres, gravado quando da iniciação da 
Memória Fiscal;
d) tipo do ECF, com 7 (sete) caracteres, gravado quando da iniciação da Memória 
Fiscal;
e) lista de identificação das versões do Software Básico, gravadas 
automaticamente quando da primeira execução do respectivo Software Básico;
f) lista dos números de série das Memórias de Fita-detalhe, no caso de ECF com 
esse dispositivo;
g) datas e horas de gravação da identificação das versões do Software Básico;
II - Logotipo Fiscal, gravado quando da iniciação da Memória Fiscal;
III - identificação e características para o contribuinte usuário, contendo 
(Convênio ICMS 15/03):
a) número de inscrição no CNPJ, com 20 (vinte) caracteres;
b) número de inscrição no CCICMS, com 20 (vinte) caracteres;
c) número de inscrição no cadastro de contribuintes do município, com 20 (vinte) 
caracteres;
d) caracteres ou símbolos referentes à codificação para o valor acumulado no 
Totalizador Geral;
e) símbolo da moeda correspondente à unidade monetária a ser impressa nos 
documentos, com até 4 (quatro) caracteres (Convênio ICMS 15/03);
f) número de casas decimais da quantidade e do valor unitário do registro de 
item (Convênio ICMS 15/03);
g) data e hora de gravação dos dados das alíneas “a” a “f” (Convênio ICMS 
15/03);
IV - identificação dos prestadores de serviço, no caso de ECF que emita Cupom 
Fiscal para registro de prestação de serviço de transporte de passageiro ou 
Bilhete de Passagem, contendo:
a) número de inscrição no CNPJ, com 20 (vinte) caracteres;
b) número de inscrição no CCICMS, com 20 (vinte) caracteres;
c) número de inscrição no cadastro de contribuintes do município, com 20 (vinte) 
caracteres;
d) data e hora de gravação dos dados das alíneas “a”, “b” e “c”;
e) indicação de habilitado ou de não habilitado, com respectiva data e hora da 
condição (Convênio ICMS 15/03);
V - controle de intervenção técnica, contendo:
a) lista de valores acumulados no Contador de Reinício de Operação, gravados 
quando de seu incremento, sendo que, se o incremento decorrer de intervenção 
técnica em que ocorreu perda de dados da Memória de Trabalho, deverá ser 
indicado junto ao valor gravado o símbolo “#”, ainda que os dados tenham sido 
recuperados da Memória de Fita-detalhe (Convênio ICMS 15/03);
b) data e hora de gravação dos valores especificados na alínea “a”;
VI - valores significativos dos acumuladores indicados a seguir, gravados quando 
da emissão de cada Redução Z (Convênio ICMS 75/04):
a) totalizador de Venda Bruta Diária;
b) totalizadores parciais tributados pelo ICMS, com a respectiva carga 
tributária;
c) totalizadores parciais tributados pelo ISSQN, com a respectiva carga 
tributária;
d) totalizadores parciais de isento;
e) totalizadores parciais de substituição tributária;
f) totalizadores parciais de não-incidência;
g) totalizadores parciais de cancelamentos;
h) totalizadores parciais de descontos;
i) totalizadores parciais de acréscimos;
j) Contador de Redução Z;
k) Contador de Ordem de Operação;
l) Contador de Reinício de Operação;
VII - data e hora final de emissão de cada Redução Z de que trata o inciso VI;
VIII - somatório dos valores acumulados nos totalizadores parciais de operações 
não-fiscais, gravado quando da emissão de cada Redução Z;
IX - lista com Contador de Fita-detalhe, datas e horas da emissão, os valores do 
Contador de Ordem de Operação do primeiro e do último documento impressos de 
cada emissão de Fita-detalhe e o número de inscrição no CNPJ do usuário, no caso 
de ECF com Memória de Fita-detalhe (Convênio ICMS 15/03);
X - o símbolo de que trata o art. 30, VII (Convênio ICMS 113/01);
XI - indicação das condições de impossibilidade de acesso para leitura ou 
gravação nos recursos de hardware que implementam a Memória de Fita-detalhe, ou 
de esgotamento da capacidade de armazenamento destes recursos, limitado a 10 
(dez) eventos (Convênio ICMS 75/04).
Art. 38. A Memória Fiscal deverá ser acessível para leitura realizada por 
computador externo, via porta de uso exclusivo do fisco, solicitada por programa 
aplicativo ao Software Básico.
Subseção II Disposições Gerais sobre a Memória Fiscal
Art. 39. No caso de fixação de novo dispositivo de armazenamento da Memória 
Fiscal, deverá ser observado o seguinte:
I - o novo dispositivo deverá ser iniciado pelo fabricante ou importador com a 
gravação do número de fabricação original do ECF acrescido de uma letra, 
respeitada a ordem alfabética crescente;
II - o dispositivo anterior deverá ser mantido resinado no receptáculo original, 
devendo:
a) no caso de esgotamento, possibilitar a sua leitura;
b) no caso de dano, ser mantido inacessível de forma a não possibilitar o seu 
uso para gravação (Convênio ICMS 15/03);
III - deverá ser fixada nova plaqueta metálica de identificação do ECF, mantida 
a anterior.
§ 1º No ECF que contiver Memória de Fita-detalhe:
I - após a gravação no novo dispositivo dos dados previstos no art. 37, III, o 
Software Básico deverá gravar nesse dispositivo, independente de comando 
externo:
a) o número de série da Memória de Fita-detalhe em uso no ECF;
b) o último valor armazenado para:
1. o Contador de Reinício de Operação;
2. o Contador de Redução Z;
3. o Totalizador Geral para o contribuinte usuário;
II - deverá ser gravado na Memória de Fita-detalhe o número de fabricação 
acrescido da letra conforme o inciso I do caput.
§ 2º No caso de dano no dispositivo de armazenamento da Memória Fiscal, sem 
prejuízo do disposto no parágrafo anterior, após a gravação dos dados previstos 
no art. 37, III, o Software Básico deverá recuperar da Memória de Fita-detalhe, 
se existir, e gravar no novo dispositivo, independentemente de comando externo:
I - lista de valores acumulados no Contador de Reinício de Operação;
II - valores dos acumuladores indicados a seguir, gravados quando da emissão de 
cada Redução Z para o contribuinte usuário, contendo:
a) totalizador de Venda Bruta Diária;
b) totalizadores parciais tributados pelo ICMS, com a respectiva carga 
tributária;
c) totalizadores parciais tributados pelo ISSQN, com a respectiva carga 
tributária;
d) totalizadores parciais de isento;
e) totalizadores parciais de substituição tributária;
f) totalizadores parciais de não-incidência;
g) totalizadores parciais de cancelamentos;
h) totalizadores parciais de descontos;
i) totalizadores parciais de acréscimos;
j) Contador de Redução Z;
k) Contador de Ordem de Operação;
l) Contador de Reinício de Operação;
III - data e hora final de emissão de cada Redução Z de que trata o inciso II;
IV - somatório dos valores acumulados nos totalizadores parciais de operações 
não-fiscais, gravado quando da emissão de cada Redução Z para o contribuinte 
usuário;
V - lista com Contador de Fita-detalhe, datas e horas da emissão, os valores do 
Contador de Ordem de Operação do primeiro e do último documento impressos de 
cada emissão de Fita-detalhe e o número de inscrição no CNPJ do usuário 
(Convênio ICMS 15/03).
§ 3º A aplicação de novo dispositivo de Memória Fiscal deverá ser justificada 
por laudo técnico emitido pelo fabricante ou importador, que deverá ser anexado 
ao respectivo atestado de intervenção.
Art. 40. No caso de dano ou esgotamento da Memória Fiscal nos equipamentos que 
possuam um único receptáculo para receber o dispositivo, deverá ser 
providenciada a cessação de uso do equipamento.
Seção III Do Modo de Intervenção Técnica
Art. 41. O Modo de Intervenção Técnica observará as seguintes regras:
I - a entrada em Modo de Intervenção Técnica não poderá provocar a perda parcial 
ou total de dados armazenados no ECF;
II - se houver valor acumulado no totalizador de Venda Bruta Diária deverá ser 
emitida automaticamente, quando o equipamento não estiver impossibilitado, uma 
Redução Z para habilitar a entrada em Modo de Intervenção Técnica;
III - quando da entrada em Modo de Intervenção Técnica, deverá ser emitida 
automaticamente, quando o equipamento não estiver impossibilitado, o documento 
Leitura X, devendo ser impressa, em letras maiúsculas, imediatamente abaixo da 
denominação do documento, a expressão “entrada em intervenção”;
IV - quando da saída de Modo de Intervenção Técnica, deverão ser emitidos 
automaticamente e na ordem indicada a seguir:
a) Leitura X, devendo ser impressa, em letras maiúsculas, imediatamente abaixo 
da denominação do documento, a expressão “saída de intervenção”;
b) Relatórios Gerenciais com os valores dos parâmetros de programação, se for o 
caso;
V - se houver documento em emissão, este deverá ser finalizado automaticamente, 
quando o equipamento não estiver impossibilitado, para habilitar a entrada em 
Modo de Intervenção Técnica.
Parágrafo único. Quando da emissão da Redução Z de que trata o inciso II, deverá 
ser garantida a possibilidade de ajuste do relógio de tempo-real antes de sua 
impressão.
Art. 42. São dados que somente podem ser programados ou alterados em Modo de 
Intervenção Técnica:
I - o número de inscrição no CNPJ;
II - o número de inscrição no CCICMS;
III - o número da inscrição municipal;
IV - o Número de Ordem Seqüencial do ECF;
V - a data;
VI - a hora, exceto para ajuste de:
a) horário de verão;
b) até cinco minutos, para mais ou para menos;
VII - a denominação das unidades de medidas, se programada na Memória de 
Trabalho, exceto no caso do primeiro cadastramento;
VIII - a denominação para os meios de pagamento, com até 15 (quinze) caracteres, 
exceto no caso do primeiro cadastramento (Convênio ICMS 15/03);
IX - a denominação para os tipos de operações não-fiscais, com até 15 (quinze) 
caracteres, exceto no caso do primeiro cadastramento (Convênio ICMS 15/03);
X - a denominação para os tipos de relatórios gerenciais, com até 15 (quinze) 
caracteres, exceto no caso do primeiro cadastramento (Convênio ICMS 15/03);
XI - o número de série da Memória de Fita-detalhe;
XII - a razão social do estabelecimento do contribuinte usuário, que não pode 
conter todos os caracteres em branco;
XIII - o nome de fantasia do estabelecimento do contribuinte usuário;
XIV - o endereço do estabelecimento do contribuinte usuário, que não pode conter 
todos os caracteres em branco;
XV - os parâmetros de programação;
XVI - as cargas tributárias correspondentes aos totalizadores parciais de ICMS 
ou de ISSQN, exceto no caso do primeiro cadastramento;
XVII - no caso de ECF que emita o documento Conferência de Mesa, os parâmetros 
para configuração da impressão de valores nesse documento, que possibilitem a 
seleção de apenas uma das seguintes opções:
a) valores unitário e total do item e o total da operação;
b) valores unitário e total do item;
c) apenas o total da operação;
d) não imprimir os valores unitário e total do item e o total da operação;
XVIII - no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe e mecanismo impressor de 
impacto, a configuração para impressão obrigatória do documento Registro de 
Vendas;
XIX - a condição de habilitado, ou não, para o prestador de serviço de 
transporte (Convênio ICMS 15/03);
XX - a configuração do número de casas decimais da quantidade e do valor 
unitário do registro de item (Convênio ICMS 15/03);
XXI - a gravação do símbolo da moeda correspondente à unidade monetária a ser 
impressa nos documentos (Convênio ICMS 60/03).
Parágrafo único. Em Modo de Intervenção Técnica, somente é permitida a emissão 
dos seguintes documentos:
I - Leitura X;
II - Leitura da Memória Fiscal;
III - Fita-detalhe, no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe;
IV - documento com valores dos dados programados ou alterados e dos parâmetros 
de programação.
Seção IV Da Memória de Fita-Detalhe
Art. 43. O ECF com Memória de Fita-detalhe deverá observar os seguintes 
requisitos:
I - a iniciação da Memória de Fita-detalhe para uso no ECF se dará com a 
gravação de seu número de série internamente e, concomitantemente, na Memória 
Fiscal;
II - somente será permitida gravação na Memória de Fita-detalhe se realizada no 
ECF onde ocorreu sua iniciação e para um único contribuinte usuário gravado na 
Memória Fiscal (Convênio ICMS 15/03);
III - os dados gravados devem ser acessíveis, no ECF onde foram gravados ou em 
outro ECF de modelo compatível, para leitura realizada por computador externo, 
via porta de uso exclusivo do fisco, solicitada por programa aplicativo ao 
Software Básico;
IV - a impressão de Fita-detalhe somente é permitida, em Modo de Intervenção 
Técnica, no ECF onde ocorreu a gravação dos dados, com possibilidade de ser 
comandada diretamente no mesmo, bem como por programa aplicativo executado 
externamente (Convênio ICMS 15/03);
V - as informações impressas na Redução Z devem permitir a recuperação de:
a) todos os registros dos documentos emitidos e destinados aos registros de 
operações de circulação de mercadorias ou prestações de serviço, dispensada a 
descrição da mercadoria ou do serviço registrados;
b) valores acumulados no Contador de Ordem de Operação e no Contador Geral de 
Operação Não-Fiscal para os demais documentos fiscais, com respectivas 
denominação, data e hora de emissão;
c) valores acumulados no Contador de Ordem de Operação e no Contador Geral de 
Operação Não-Fiscal ou Contador Geral de Relatório Gerencial para os documentos 
não-fiscais, com respectiva denominação;
VI - a recuperação dos dados a partir das informações impressas na Redução Z 
para um arquivo de codificação ASCII no formato e conforme especificações 
estabelecidas em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda;
VII - a operação do ECF deverá ser bloqueada quando:
a) a Memória de Fita-detalhe ativa estiver desconectada do equipamento;
b) for impossibilitado o acesso para leitura ou gravação nos recursos de 
hardware que implementam a Memória de Fita-detalhe imediatamente e após a 
automática gravação na Memória Fiscal da indicação da impossibilidade de acesso 
(Convênio ICMS 75/04);
c) a Memória de Fita-detalhe esgotar a sua capacidade de armazenamento, sendo 
que:
1. quando a capacidade remanescente dos recursos for inferior a 3% (três por 
cento) de sua capacidade de armazenamento total, o ECF deverá informar esta 
condição na Leitura X e na Redução Z, com a impressão, em letras maiúsculas, da 
expressão “memória de fita-detalhe em esgotamento - informar ao credenciado”;
2. os recursos deverão possibilitar a finalização do documento em emissão e a 
emissão de uma Redução Z, antes do esgotamento da sua capacidade de 
armazenamento, devendo a Redução Z ser emitida automaticamente quando da 
finalização do documento em emissão;
3. ocorrendo o bloqueio, somente poderá ser possibilitada a impressão da 
Fita-detalhe e a gravação dos dados indicados no inciso IX (Convênio ICMS 
15/03);
4. o bloqueio deverá ocorrer após a gravação na Memória Fiscal da indicação de 
esgotamento (Convênio ICMS 15/03);
d) houver gravação de novo usuário na Memória Fiscal sem que haja iniciação de 
nova Memória de Fita-detalhe (Convênio ICMS 15/03);
VIII - quando da emissão da Leitura da Memória Fiscal, deverão ser gravados na 
Memória de Fita-detalhe, no mínimo, o valor do Contador de Ordem de Operação, a 
denominação do documento, a data e a hora de sua emissão;
IX - quando da emissão da Fita-detalhe deverão ser gravados na Memória Fiscal o 
Contador de Fita-detalhe, a data e hora da emissão, os valores do Contador de 
Ordem de Operação do primeiro e do último documento impressos e o número de 
inscrição no CNPJ do usuário (Convênio ICMS 15/03);
X - quando da gravação na Memória Fiscal da identificação de contribuinte 
usuário, deverão ser gravados na Memória de Fita-detalhe os dados previstos no 
art. 37º, III.
Parágrafo único. O número de série da Memória de Fita-detalhe deverá ter no 
máximo 20 (vinte) caracteres (Convênio ICMS 15/03).
Art. 44. A gravação dos registros na Memória de Fita-detalhe deverá preceder a 
finalização da impressão do respectivo documento.
Seção V Da Autenticação
Art. 45. A autenticação de valor impresso em documento, caso possibilitada pelo 
Software Básico, deverá atender o seguinte:
I - limitar a cinco ocorrências de uma mesma autenticação;
II - ser impressa em até duas linhas, contendo:
a) a expressão “AUT:”;
b) a data da autenticação;
c) o Número de Ordem Seqüencial do ECF; 
d) o Contador de Ordem de Operação do documento vinculado;
e) o valor autenticado;
f) facultativamente, a identificação do estabelecimento, podendo ser utilizado 
caractere gráfico;
III - a autenticação de valor impresso em documento em emissão poderá ocorrer a 
qualquer momento, exceto a autenticação de valor total que poderá ocorrer 
imediatamente após a finalização do documento se não realizada durante a sua 
emissão.
Seção VI Do Preenchimento de Cheque
Art. 46. Quando o ECF controlar o preenchimento de cheque, o Software Básico 
deverá:
I - aceitar o seguinte conjunto de argumentos de entrada:
a) quantia, obrigatória, com no máximo 16 (dezesseis) dígitos;
b) nome do favorecido, limitado a 80 (oitenta) caracteres;
c) nome do lugar de emissão, obrigatório, com no máximo 30 (trinta) caracteres;
d) data válida, obrigatória, no formato “ddmma”, “ddmmaa”, “ddmmaaa” ou “ddmmaaaa”;
e) informações adicionais, com até 240 (duzentos e quarenta) caracteres;
II - preencher o cheque com as seguintes informações:
a) quantia, em algarismos e por extenso;
b) nome do favorecido em apenas uma linha de impressão;
c) nome do lugar de emissão;
d) data, com indicação do mês por extenso;
e) informações adicionais em no máximo 3 (três) linhas de impressão;
f) opcionalmente, cruzamento ou chancela de cheque.
Seção VII Das Condições para Registro de Meio de Pagamento (Convênio ICMS 15/03)
Art. 47. O Software Básico deverá aceitar o cadastramento dos meios de 
pagamentos a partir de sua denominação e da vinculação a Comprovante de Crédito 
ou Débito.
Art. 48. Para registro do meio de pagamento, o Software Básico deverá:
I - aceitar os seguintes argumentos de entrada:
a) identificação do meio de pagamento;
b) valor pago, com até 13 (treze) dígitos;
c) informações adicionais, com até 84 (oitenta e quatro) caracteres (Convênio 
ICMS 15/03);
II - registrar no documento em emissão as seguintes informações:
a) identificação do meio de pagamento;
b) valor pago, em algarismos;
c) informações adicionais, em no máximo 2 (duas) linhas de impressão;
III - finalizar o registro somente quando o valor total dos meios de pagamento 
utilizados no documento em emissão igualar ou exceder o valor total do 
documento, devendo ser impresso:
a) no caso de mais de um meio de pagamento registrado, o valor total dos meios 
de pagamento, indicado pela expressão “soma”, impressa em letras maiúsculas;
b) se for o caso, a diferença entre o valor total dos meios de pagamento e o 
valor total do documento, indicado pela expressão “troco”, impressa em letras 
maiúsculas.
Seção VIII Da Leitura da Memória de Trabalho
Art. 49. A Leitura da Memória de Trabalho representa o conjunto de valores 
acumulados em totalizadores e contadores no momento de sua impressão, sendo 
dispensada sua implementação em ECF com Memória de Fita-detalhe ou com mecanismo 
impressor térmico ou jato de tinta.
Parágrafo único. A Leitura da Memória de Trabalho deverá ser impressa no momento 
em que o ECF for ligado e posteriormente em intervalos aleatórios variáveis de 
no máximo 1 (uma) hora.
Art. 50. A Leitura da Memória de Trabalho deverá conter somente os valores 
presentes nos seguintes acumuladores:
I - Contador de Ordem de Operação;
II - Contador Geral de Operação Não-Fiscal;
III - totalizador de Venda Bruta Diária;
IV - totalizadores parciais de cancelamentos;
V - totalizadores parciais de descontos;
VI - totalizadores parciais de acréscimos;
VII - totalizadores parciais de isento;
VIII - totalizadores parciais de substituição tributária;
IX - totalizadores parciais de não-incidência;
X - totalizadores parciais de operações e prestações tributadas pelo ICMS;
XI - totalizadores parciais de prestações tributadas pelo ISSQN.
§ 1º A impressão deverá ser iniciada pelos valores do Contador de Ordem de 
Operação e do Contador Geral de Operação Não-Fiscal, seguida dos valores 
presentes nos totalizadores indicados nos incisos III a XI, que deverão ser 
impressos em linhas horizontais, na mesma ordem seqüencial em que são impressos 
na Leitura X.
§ 2º Para a impressão da Leitura da Memória de Trabalho observar-se-á que:
I - havendo documento em emissão, a impressão deverá ocorrer imediatamente após 
a finalização do documento;
II - valor igual a 0 (zero) deverá ser indicado pela impressão do símbolo “*”;
III - a separação entre os valores impressos deverá ser feita com a impressão do 
símbolo “#”;
IV - somente os algarismos significativos deverão ser impressos, sem indicação 
de ponto ou vírgula.
Seção IX Do Ajuste do Relógio de Tempo-Real
Art. 51. O Software Básico deverá permitir o ajuste do relógio de tempo-real da 
Placa Controladora Fiscal somente nas seguintes condições:
I - o avanço ou o recuo de 1 (uma) hora para ajuste decorrente de horário de 
verão, somente é permitido após emissão de Redução Z e antes da emissão de 
qualquer documento;
II - o avanço ou o recuo de até 5 (cinco) minutos somente quando da emissão da 
Redução Z, caso em que a data e hora não poderão ser anteriores às:
a) do último Cupom Fiscal, Bilhete de Passagem, Nota Fiscal de Venda a 
Consumidor, Comprovante Não-Fiscal, Registro de Venda ou Conferência de Mesa 
emitido;
b) no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, do último documento gravado 
nesta;
III - ajuste de data ou de hora, válidas, em Modo de Intervenção Técnica, 
observadas as seguintes condições:
a) a data a ser programada não poderá ser anterior à data de gravação, na 
Memória Fiscal, da última Redução Z ou do valor do Contador de Reinício de 
Operação, ou, no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, do último documento 
gravado nesta;
b) a hora a ser programada deverá ser superior à hora de gravação, na Memória 
Fiscal, da última Redução Z ou do valor do Contador de Reinício de Operação, ou, 
no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, do último documento gravado nesta, 
se a data a ser programada for igual à da gravação da última Redução Z ou do 
último documento na Memória de Fita-detalhe ou do valor do Contador de Reinício 
de Operação;
IV - observado o disposto no inciso III, nas condições previstas no art. 41, 
parágrafo único (Convênio ICMS 15/03).
Parágrafo único. Em toda emissão de Redução Z deve ser garantida a possibilidade 
de ajuste do relógio de tempo-real para avanço ou recuo de até 5 (cinco) 
minutos.
Seção X Das Operações de Descontos, de Acréscimos e de Cancelamentos
Subseção I Do Desconto
Art. 52. O Software Básico poderá possibilitar operação de desconto, em item ou 
em subtotal, devendo atender às seguintes condições (Convênio ICMS 15/03):
I - quando o desconto for expresso em percentual, deverá ser maior que 0 (zero) 
e inferior a 100% (cem por cento);
II - quando o desconto for expresso em valor, deverá ser maior que 0 (zero) e 
inferior ao valor sobre o qual incida.
§ 1º A operação de desconto em item poderá ser registrada como parte integrante 
da operação de registro de item, condição em que deverá ser apresentado, como 
valor líquido do registro, o valor total do item deduzido do valor de desconto 
registrado, devendo ser:
I - somado ao Totalizador Geral, o valor total do item;
II - somado ao totalizador de desconto, o valor do desconto concedido;
III - somado ao totalizador parcial de situação tributária do item, o valor 
líquido do registro.
§ 2º A operação de desconto sobre prestações vinculadas ao ISSQN, caso permitida 
pelo Software Básico, deverá ser configurada em Modo de Intervenção Técnica.
§ 3º Admite-se um único registro de operação de desconto por item ou por 
subtotal.
Subseção II Do Acréscimo
Art. 53. O Software Básico poderá possibilitar operação de acréscimo, em item ou 
em subtotal, devendo o seu valor ser maior que 0 (zero) (Convênio ICMS 15/03).
§ 1º A operação de acréscimo em item poderá ser registrada como parte integrante 
da operação de registro de item, condição em que deverá ser apresentado, como 
valor total do registro, o valor total do item acrescido do valor do acréscimo 
registrado, devendo ser:
I - somado ao Totalizador Geral, o valor total do registro;
II - somado ao totalizador de acréscimo, o valor do acréscimo aplicado;
III - somado ao totalizador parcial de situação tributária do item, o valor 
total do registro.
§ 2º Admite-se um único registro de operação de acréscimo por item ou por 
subtotal.
Subseção III Do Cancelamento
Art. 54. O Software Básico deverá possibilitar operação de cancelamento de:
I - item registrado em Cupom Fiscal, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, Bilhete 
de Passagem ou Comprovante Não-Fiscal, ainda que sobre este tenha sido aplicado 
desconto ou acréscimo, caso em que estas operações também devem ser canceladas;
II - desconto, aplicado isoladamente, sobre item ou subtotal;
III - acréscimo, aplicado isoladamente, sobre item ou subtotal;
IV - Cupom Fiscal, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, Bilhete de Passagem ou 
Comprovante Não-Fiscal, durante sua emissão ou depois de emitido.
Parágrafo único. É vedado o cancelamento parcial de item registrado com valor 
unitário ou quantidade indicados com mais de 2 (duas) casas decimais ou sobre o 
qual tenha sido aplicado desconto ou acréscimo (Convênio ICMS 15/03).
Art. 55. O cancelamento de Cupom Fiscal, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, 
Bilhete de Passagem ou Comprovante Não-Fiscal deverá atender o seguinte:
I - tratando-se de documento em emissão, será considerado cancelado quando o 
total das operações ou prestações registradas for igual a 0 (zero);
II - tratando-se de documento emitido, somente poderá ser cancelado se, 
imediatamente após a emissão, for emitido o respectivo documento de 
cancelamento, ressalvado o disposto no parágrafo único.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II, caso tenha sido emitido Comprovante 
de Crédito ou Débito para a operação:
I - o cancelamento deverá ser precedido do estorno dos respectivos comprovantes;
II - o documento de cancelamento deverá ser emitido imediatamente após a emissão 
dos Comprovantes de Crédito ou Débito relativos à operação e os seus estornos, 
desde que estes tenham sido os únicos documentos emitidos após o documento a ser 
cancelado.
Subseção IV Das Disposições Gerais
Art. 56. Havendo valor residual, este deverá ser acrescido ou debitado no 
Totalizador, utilizado no documento em emissão, com maior valor registrado, 
cujos valores serviram de base de cálculo para o rateio (Convênio ICMS 15/03).
Parágrafo único. Havendo mais de um totalizador com mesmo valor registrado, 
deverá ser acrescido em qualquer um destes totalizadores.
Art. 57. A operação de desconto, acréscimo ou cancelamento, registrada em 
Registro de Vendas ou Conferência de Mesa, somente deverá ser computada nos 
respectivos totalizadores e contadores, no totalizador parcial de situação 
tributária do respectivo item e no Totalizador Geral, quando da emissão do Cupom 
Fiscal referente ao item ou itens sobre os quais ocorreu o registro da operação.
Seção XI Das Disposições Gerais sobre o Software Básico
Art. 58. O Software Básico observará os seguintes requisitos:
I - o registro das operações de circulação de mercadorias, prestações de 
serviços e operações não-fiscais deverá ser bloqueado no ECF:
a) quando o conjunto data e hora inicial de emissão de documento for igual ou 
inferior àquele indicado como final do último documento emitido, exceto quando 
da saída de horário de verão;
b) após a emissão de uma Redução Z, exceto aquela de que trata o art. 41, II, se 
realizadas na mesma data do movimento da Redução Z emitida e se não ocorrer 
intervenção técnica no ECF após a emissão dessa Redução Z;
c) se uma Redução Z não for emitida até as 24h (vinte e quatro horas) da data do 
movimento a que se refere a Redução Z, admitidas as seguintes tolerâncias:
1. seis horas, no caso de ECF que emita os documentos Registro de Venda ou 
Conferência de Mesa;
2. duas horas, nos demais casos;
II - as Reduções Z deverão ser bloqueadas no ECF após a emissão de uma Redução 
Z, exceto aquela de que trata o art. 41, II, se realizadas na mesma data do 
movimento da Redução Z emitida e se não ocorrer intervenção técnica no ECF após 
a emissão dessa Redução Z;
III - no caso de falta de energia elétrica de alimentação durante a emissão de 
documento, a impressão em andamento deverá ser retomada e concluída 
automaticamente com o retorno da energia, devendo, ao seu término ou no local 
onde ocorreu a interrupção da impressão, ser impressa a expressão “falta de 
energia - retorno:”, em letras maiúsculas, seguidas da data e da hora de retorno 
da energia, podendo ocorrer:
a) reimpressão de partes do documento em emissão;
b) reimpressão integral do documento em emissão somente nos casos de Leitura X, 
Redução Z, Leitura da Memória Fiscal ou Mapa Resumo de Viagem;
c) cancelamento, por comando externo, do item de registro de operação ou 
prestação em impressão no instante da falta de energia, ou cancelamento do 
documento em emissão somente nos casos de Cupom Fiscal, Nota Fiscal de Venda a 
Consumidor e Bilhete de Passagem;
IV - no caso de falta de energia elétrica de alimentação durante a emissão da 
Leitura da Memória Fiscal comandada manualmente no dispositivo próprio do ECF, 
com o retorno da energia deverá ocorrer apenas (Convênio ICMS 15/03):
a) a impressão da expressão “falta de energia - retorno:”, em letras maiúsculas, 
seguida da data e da hora de retorno da energia;
b) a totalização referente ao período da leitura até então impressa, seguida, 
imediatamente, do encerramento do documento;
V - a gravação de novos números de inscrição no CNPJ, no CCICMS e, se for o 
caso, inscrição municipal na Memória Fiscal caracteriza novo contribuinte 
usuário, salvo se os números forem iguais aos gravados anteriormente;
VI - deverá possuir símbolos para expressar o valor acumulado no Totalizador 
Geral de forma codificada, admitindo-se codificação variável por marca e modelo 
do ECF e fixada por CNPJ do usuário, somente programável em Modo de Intervenção 
Técnica, desde que para cada dígito decimal corresponda apenas um símbolo de 
codificação e vice-versa (Convênio ICMS 15/03);
VII - deverá possuir símbolo, único por fabricante ou importador de ECF, que 
deverá ser utilizado para indicar que o valor impresso próximo à sua impressão 
em documento fiscal foi somado ao Totalizador Geral do equipamento;
VIII - é obrigatória a emissão de Cupom Fiscal correspondente a itens 
registrados em Registro de Vendas ou Conferência de Mesa;
IX - deverá possibilitar sua leitura por meio da porta de uso exclusivo do 
fisco, mediante solicitação recebida pela mesma porta, gerando arquivo no 
formato binário (Convênio ICMS 15/03);
X - deverá ser truncado para 2 (duas) casas decimais o valor resultante de 
operação com mais de 2 (duas) casas decimais;
XI - deverá ser emitida, independentemente de comando externo, o documento 
Leitura da Memória Fiscal referente ao período do primeiro ao último dia de 
operação do ECF no mês, após a última Redução Z referente ao último dia de 
movimento daquele mês e antes de qualquer operação;
XII - deverá dispor de rotina de reconhecimento de senha gerada pelo fabricante 
ou importador do ECF, que habilite a gravação dos dados previstos no art. 37º, 
III, “a” a “c”, observado o disposto nos §§ 2º e 3º (Convênio ICMS 15/03);
XIII - as leituras realizadas pela porta exclusiva do fisco deverão também ser 
possíveis de ser realizadas pela porta com conector externo para comunicação com 
computador, a que se refere o art. 31, XIII, “g”;
XIV – deverá impedir a emissão de Cupom Fiscal para registro de prestação de 
serviço de transporte para o prestador que esteja em condição de não habilitado 
na Memória Fiscal (Convênio ICMS 15/03);
XV - deverá permitir a cópia dos dados da Memória de Trabalho que constituem a 
Leitura X, com utilização da porta de uso exclusivo do fisco, solicitada por 
programa aplicativo ao Software Básico (Convênio ICMS 15/03);
XVI – deverá possibilitar a configuração do número de casas decimais da 
quantidade e valor unitário do registro de item (Convênio ICMS 15/03).
§ 1º O símbolo de que trata o inciso VII, no caso de ECF com hardware e Software 
básico idênticos ao de outro ECF de fabricante, ou importador, distinto, deverá 
ser o mesmo do modelo original.
§ 2º A senha a que se refere o inciso XII deverá ser individualizada por 
equipamento e CNPJ do usuário, devendo ser informada pelo fabricante ou 
importador do ECF ao credenciado interventor técnico. (Convênio 15/03).
§ 3º A rotina de geração e de reconhecimento da senha deverá ser mantida sob 
exclusivo conhecimento e responsabilidade do fabricante ou importador do ECF 
(Convênio ICMS 15/03).
Art. 59. A gravação do número de fabricação, marca, modelo e tipo do ECF no 
dispositivo de armazenamento da Memória Fiscal constitui procedimento de 
fabricação do equipamento.
Parágrafo único. O Software Básico não deverá possuir recursos para gravação do 
número de fabricação, marca, modelo e tipo do ECF no dispositivo de 
armazenamento da Memória Fiscal.
Art. 60. Em todos os documentos, reimpressões e gravações, a data e hora deverão 
ser indicadas no seguinte formato, quanto oriundas do relógio de tempo-real do 
ECF (Convênio ICMS 15/03):
I - a data no formato “dd/mm/aaaa”, onde “dd” representa o dia, “mm” o mês e 
“aaaa” o ano;
II - a hora indicada no relógio de tempo-real, no formato hh:mm:ss, onde “hh” 
indica a hora, “mm” o minuto e “ss” o segundo, seguido, quando em horário de 
verão, da letra “v” grafada em letra maiúscula.
CAPÍTULO IV DOS DOCUMENTOS EMITIDOS NO ECF
Seção I Das Disposições Gerais
Art. 61. O ECF poderá, sob controle do Software Básico, emitir os seguintes 
documentos, observadas as características e respectivo layout, definidos para 
cada um deles:
I - Leitura da Memória Fiscal;
II - Redução Z;
III - Leitura X;
IV - Cupom Fiscal;
V - Cupom Fiscal para registro de prestação de serviço de transporte de 
passageiro;
VI - Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2;
VII - Mapa Resumo de Viagem;
VIII - Registro de Venda;
IX - Conferência de Mesa.
Parágrafo único. O layout dos documentos de que trata este artigo, exceto o da 
Nota Fiscal de Venda a Consumidor, serão definidos em Portaria do Secretário de 
Estado da Fazenda.
Art. 62. Deverão ser impressas em todos os documentos, as seguintes informações:
I - dados de identificação do contribuinte usuário, que constituem o cabeçalho 
do documento, compostos pelas seguintes informações:
a) razão social;
b) nome de fantasia, opcional;
c) endereço;
d) número de inscrição no CNPJ, precedida pela expressão “CNPJ”;
e) número de inscrição no CCICMS, precedida pela expressão “IE”;
f) número de inscrição no cadastro de contribuinte do município do domicílio 
fiscal do contribuinte usuário do equipamento, precedida pela expressão “IM”;
g) opcionalmente, logomarca de identificação do contribuinte usuário, no caso de 
ECF com mecanismo impressor térmico (Convênio ICMS 60/03);
II - data de início de emissão;
III - hora de início de emissão;
IV - valor acumulado no Contador de Ordem de Operação em negrito, e, no caso de 
ECF com mecanismo impressor térmico, negrito ou sublinhado;
V - dados de identificação do equipamento, que constituem o rodapé do documento, 
exceto em cupom adicional, compostos das seguintes informações (Convênio ICMS 
15/03):
a) marca do ECF;
b) modelo e tipo do ECF (Convênio ICMS 113/01);
c) número de fabricação do ECF em negrito, e, no caso de ECF com mecanismo 
impressor térmico, negrito ou sublinhado;
d) versão do Software Básico utilizado;
e) data final de emissão;
f) hora final de emissão;
g) Número de Ordem Seqüencial do ECF;
h) valor acumulado no Totalizador Geral, impresso de forma codificada;
i) Logotipo Fiscal, somente nos documentos fiscais;
j) opcionalmente, indicação da loja e do operador;
VI – identificação do Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), que será 
representada pelo código de autenticação do principal arquivo executável que 
consta do Laudo de Análise do PAF-ECF, devendo imprimir no Cupom Fiscal no 
campo:
a) "informações complementares", no caso de ECF que disponibilize este campo, 
devendo utilizar este campo exclusivamente para esta informação e iniciando pelo 
primeiro caráter;
b) "mensagens promocionais", no caso de ECF que não disponibilize o campo 
"informações complementares", devendo utilizar as duas primeiras linhas 
exclusivamente para esta informação e iniciando pelo primeiro caráter. 
§ 1º Havendo incremento do Totalizador Geral do ECF, deverá ser impresso símbolo 
indicativo da acumulação, à direita e próximo do valor registrado no documento.
§ 2º A indicação de operação de cancelamento, de desconto e de acréscimo, de 
item, observará as seguintes regras:
I - se o cancelamento de item for pela sua totalidade e ocorrer imediatamente 
após o seu registro, será admitida a utilização da observação “cancelamento de 
item”, seguida do valor cancelado;
II - se o cancelamento de item for pela sua totalidade e não ocorrer 
imediatamente após o seu registro, deverão ser indicados todos os dados 
referentes ao item cancelado, dispensada a descrição do item ou, opcionalmente, 
apenas o número do item cancelado e o seu valor total;
III - se o cancelamento de item for parcial, deverão ser indicados todos os 
dados referentes ao item cancelado com indicação da quantidade cancelada, 
dispensada a descrição do item ou, opcionalmente, apenas o número do item 
cancelado e o seu valor total;
IV - a operação de desconto ou de acréscimo será indicada por:
a) para o desconto a expressão “desconto item”, seguida do número do item, do 
percentual, se for o caso, e do valor;
b) para o acréscimo a expressão “acréscimo item”, seguida do número do item, do 
percentual, se for o caso, e do valor.
§ 3º O registro de item após a subtotalização das operações registradas no 
documento somente é permitido caso não tenha havido registro de desconto ou 
acréscimo sobre o subtotal, exceto quando se tratar de Conferência de Mesa.
§ 4º O valor do subtotal das operações registradas no documento somente poderá 
ser impresso se seguido de operação de desconto, acréscimo ou totalização das 
operações.
§ 5º Quando impressos pelo ECF, os dados dos incisos I, “d”, “e” e “f”, e V, “a” 
a “d” e “i”, do caput deverão ser obtidos da Memória Fiscal, e os demais a 
partir dos dispositivos internos em que estejam armazenados.
Art. 63. Nos casos fortuitos ou por motivo de força maior, tais como falta de 
energia elétrica, quebra ou furto do equipamento, em que o contribuinte esteja 
impossibilitado de emitir o respectivo documento fiscal pelo ECF, em 
substituição ao mesmo será permitida a emissão, por qualquer outro meio, da Nota 
Fiscal, modelo 1 ou 1-A, da Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, ou dos 
Bilhetes de Passagens, modelos 13 a 16, devendo ser anotado no livro RUDFTO:
I - o motivo e data da ocorrência;
II - os números, inicial e final, dos documentos fiscais emitidos.
§ 1º Os documentos emitidos em substituição aos Cupons Fiscais deverão ser 
registrados no PAF-ECF, especificando:
I - o número de ordem, série, subsérie;
II - a data da emissão;
III - a discriminação, quantidade, marca, tipo, modelo, espécie e qualidade da 
mercadoria e demais elementos que permitam sua perfeita identificação;
IV - os valores, unitário e total, da mercadoria e o valor total da operação;
V - a situação tributária de cada mercadoria ou do serviço.
§ 2º Nas hipóteses do caput poderá ser emitido manualmente o comprovante de 
pagamento de cartão de crédito, devendo ser indicado, ainda que no verso, o 
seguinte:
I - o tipo e o número do documento fiscal vinculado à operação ou prestação, 
indicado por:
a) BP, para Bilhete de Passagem;
b) NF, para Nota Fiscal;
c) NC, para Nota Fiscal de Venda a Consumidor;
II - a expressão “exija o documento fiscal de número indicado neste 
comprovante”, impressa, em letras maiúsculas, tipograficamente ou no momento da 
emissão do comprovante.
Seção II Dos Documentos Fiscais
Subseção I Da Leitura da Memória Fiscal
Art. 64. A Leitura da Memória Fiscal, de implementação obrigatória, deverá 
conter:
I - a denominação “Leitura Memória Fiscal”, impressa em letras maiúsculas;
II - os valores acumulados nos contadores:
a) Geral de Operação Não-Fiscal;
b) de Redução Z;
c) de Reinício de Operação;
d) de Fita-detalhe, no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe;
III - os números de série de cada Memória de Fita-detalhe iniciada no ECF, 
seguido, se for o caso, da indicação das condições de impossibilidade de acesso 
para leitura ou gravação nos recursos de hardware que implementam a Memória de 
Fita-detalhe, ou de esgotamento da capacidade de armazenamento destes recursos 
(Convênio ICMS 75/04);
IV - os seguintes dados referentes a cada incremento do Contador de Reinício de 
Operação:
a) o valor do Contador de Reinício de Operação;
b) data e hora de gravação do incremento do Contador de Reinício de Operação;
V - os seguintes dados referentes a cada impressão de Fita-detalhe, no caso de 
ECF com Memória de Fita-detalhe:
a) data e hora de impressão;
b) Contador de Ordem de Operação do primeiro e do último documento impresso;
c) o número de inscrição no CNPJ do usuário (Convênio ICMS 15/03);
VI - os seguintes dados referentes a cada contribuinte usuário gravado na 
Memória Fiscal;
a) número seqüencial do contribuinte usuário;
b) Contador de Reinício de Operação referente a intervenção técnica para 
gravação dos dados do contribuinte usuário;
c) data e hora de gravação do Contador de Reinício de Operação de que trata a 
alínea “b”;
d) número de inscrição no CNPJ;
e) número de inscrição no CCICMS;
f) número de inscrição municipal;
g) valor acumulado no Totalizador Geral;
VII - os seguintes dados referentes a cada prestador de serviço gravado na 
Memória Fiscal, no caso de ECF que emita Bilhete de Passagem ou Cupom Fiscal 
para registro de prestação de serviço de transporte de passageiro:
a) número seqüencial do prestador do serviço;
b) número de inscrição no CNPJ;
c) número de inscrição no CCICMS;
d) número de inscrição municipal;
e) somatório dos valores gravados na Memória Fiscal a título de Venda Bruta 
Diária para o prestador do serviço;
f) data e hora de gravação dos dados das alíneas “b”, “c” e “d”;
VIII - os seguintes dados referentes a cada Redução Z gravada na Memória Fiscal, 
impressos em ordem decrescente para o Contador de Redução Z (Convênio ICMS 
15/03):
a) Contador de Redução Z;
b) Contador de Reinício de Operação;
c) Contador de Ordem de Operação referente a Redução Z emitida;
d) os valores significativos acumulados nos seguintes totalizadores:
1. de Venda Bruta Diária;
2. de desconto de ICMS;
3. de desconto de ISSQN, se for o caso;
4. de cancelamento de ICMS;
5. de cancelamento de ISSQN;
6. parciais tributados pelo ICMS;
7. parciais tributados pelo ISSQN;
8. parciais de substituição tributária de ICMS e de ISSQN;
9. parciais de isento de ICMS e de ISSQN;
10. parciais de não-incidência de ICMS e de ISSQN;
11. somatório dos valores acumulados nos totalizadores parciais de operações 
não-fiscais (Convênio ICMS 15/03);
12. de acréscimos de ICMS (Convênio ICMS 75/04);
13. de acréscimos de ISSQN (Convênio ICMS 75/04);
e) data e hora de gravação dos dados da alínea “d”;
IX - os somatórios mensais e para o período total da leitura impressa, por 
usuário, dos valores gravados nos seguintes totalizadores (Convênio ICMS 75/04):
a) de Venda Bruta Diária;
b) de desconto de ICMS;
c) de desconto de ISSQN, se for o caso;
d) de cancelamento de ICMS;
e) de cancelamento de ISSQN;
f) parciais tributados pelo ICMS;
g) parciais tributados pelo ISSQN;
h) parciais de substituição tributária de ICMS e de ISSQN;
i) parciais de isento de ICMS e de ISSQN;
j) parciais de não-incidência de ICMS e de ISSQN;
k) somatório dos valores acumulados nos totalizadores parciais de operações 
não-fiscais (Convênio ICMS 15/03);
X - a indicação da capacidade remanescente para gravação de dados na Memória 
Fiscal referente a Redução Z, expressa em quantidade de reduções, devendo ser 
impressa, em letras maiúsculas, também a expressão “memória em esgotamento - 
informar ao credenciado”, quando essa capacidade for inferior a 60 (sessenta);
XI - a primeira versão do Software Básico executada no ECF, com respectivas data 
e hora da primeira execução;
XII - as demais versões do Software Básico executadas no ECF, com respectivas 
data e hora da primeira execução;
XIII - símbolos referentes à decodificação para o valor acumulado no Totalizador 
Geral do ECF, com respectiva data e hora de programação.
Parágrafo único. O somatório de que trata o inciso IX, “f” e “g”, poderá estar 
limitado ao máximo de 30 (trinta) totalizadores para o período, devendo a 
seleção ocorrer primeiramente pelos de maior valor acumulado, seguido dos de 
maior carga tributária.
Art. 65. A impressão da Leitura da Memória Fiscal poderá ser efetuada das 
seguintes formas:
I - leitura completa, assim compreendida a impressão de todos os dados previstos 
no art. 36, devendo ser comandada por um dos seguintes critérios (Convênio ICMS 
15/03):
a) leitura por intervalo de data, assim compreendida a impressão dos dados 
referentes a todas as Reduções Z gravadas para o intervalo de datas indicado;
b) leitura por intervalo de Contador de Redução Z, assim compreendida a 
impressão dos dados referentes a todas as Reduções Z gravadas para o intervalo 
de números de contador indicado;
II - leitura simplificada, indicada pela expressão “Simplificada”, impressa em 
letras maiúsculas, compreendendo a Leitura da Memória Fiscal sem impressão dos 
dados indicados no art. 64, VIII, devendo sua impressão ser comandada por um dos 
seguintes critérios (Convênio ICMS 15/03):
a) por intervalo de data, assim compreendida a impressão dos valores indicados 
no art. 64, IX, acumulados para o intervalo de datas indicado;
b) por intervalo de Contador de Redução Z, assim compreendida a impressão dos 
valores indicados no art. 64, IX, acumulados para o intervalo de números de 
contador indicado.
Parágrafo único. O Software Básico deverá possibilitar a emissão da Leitura da 
Memória Fiscal comandada por aplicativo e pelo dispositivo de hardware previsto 
no art. 31, X.
Subseção II Da Redução Z
Art. 66. A Redução Z, de implementação obrigatória, deverá conter:
I - a denominação “Redução Z”, impressa em letras maiúsculas;
II - a data do respectivo movimento, assim entendida a data do primeiro Cupom 
Fiscal, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, Bilhete de Passagem ou Comprovante 
Não-Fiscal emitido após a última Redução Z, ou a data de emissão da Redução Z, 
no caso de não ter havido emissão de nenhum daqueles documentos após a última 
Redução Z, indicada pela expressão “movimento do dia:”, impressa em letras 
maiúsculas;
III - o valor acumulado nos seguintes contadores, quando existentes:
a) Geral de Operação Não-Fiscal;
b) de Reinício de Operação;
c) de Reduções Z;
d) de Comprovante de Crédito ou Débito;
e) de Operação Não-Fiscal Cancelada;
f) Geral de Relatório Gerencial;
g) de Cupom Fiscal;
h) de Cupom Fiscal Cancelado;
i) de Nota Fiscal de Venda a Consumidor;
j) de Nota Fiscal de Venda a Consumidor Cancelada;
k) de Fita-detalhe;
l) de Bilhete de Passagem;
m) de Bilhete de Passagem Cancelado;
IV - o valor acumulado nos seguintes totalizadores:
a) Totalizador Geral;
b) de Venda Bruta Diária;
c) parcial de Cancelamento de ICMS;
d) parcial de Cancelamento de ISSQN;
e) parcial de desconto de ICMS;
f) parcial de desconto de ISSQN, se for o caso;
g) parcial de acréscimo de ICMS;
h) parcial de acréscimo de ISSQN;
i) parciais de operações e prestações tributadas pelo ICMS;
j) parciais de prestações tributadas pelo ISSQN;
k) parciais de substituição tributária;
l) parciais de isento;
m) parciais de não-incidência;
n) parciais de operações não-fiscais;
o) parciais de meios de pagamento e de troco;
V - o valor da venda líquida, assim compreendido o valor acumulado no 
totalizador de Venda Bruta Diária deduzido dos valores:
a) acumulados nos totalizadores parciais de:
1. cancelamento de ICMS;
2. cancelamento de ISSQN;
3. desconto de ICMS;
4. desconto de ISSQN, se for o caso;
b) total de ISSQN, assim compreendido o somatório dos valores acumulados nos 
totalizadores parciais de prestações tributadas pelo ISSQN;
VI - o valor do imposto devido sobre cada valor acumulado nos totalizadores 
parciais de operações e prestações tributadas pelo ICMS e de prestações 
tributadas pelo ISSQN, assim compreendido o valor resultante da multiplicação do 
valor acumulado em cada totalizador parcial pelo percentual da respectiva carga 
tributária vinculada;
VII - o somatório dos valores acumulados nos totalizadores parciais de operações 
e prestações tributadas pelo ICMS, com carga tributária vinculada;
VIII - o somatório dos valores acumulados nos totalizadores parciais de 
prestações tributadas pelo ISSQN, com carga tributária vinculada;
IX - o somatório dos valores do imposto devido sobre cada valor acumulado nos 
totalizadores parciais de operações e prestações tributadas pelo ICMS, com carga 
tributária vinculada;
X - o somatório dos valores do imposto devido sobre cada valor acumulado nos 
totalizadores parciais de prestações tributadas pelo ISSQN, com carga tributária 
vinculada;
XI - a denominação de cada operação não-fiscal cadastrada na Memória de 
Trabalho, seguida do respectivo Contador Específico de Operação Não-Fiscal;
XII - no caso de ECF que emita Registro de Venda:
a) o código dos produtos comercializados ou serviços prestados no dia;
b) a descrição dos produtos comercializados ou serviços prestados no dia, 
referentes aos códigos indicados na alínea “a”;
c) o símbolo do totalizador parcial de operação tributada pelo ICMS ou de 
prestação tributada pelo ISSQN, para cada produto comercializado ou serviço 
prestado indicado na alínea “b”;
d) a quantidade total de cada produto comercializado ou serviço prestado no dia;
e) a quantidade pendente de cada produto comercializado ou serviço prestado no 
dia, assim compreendida a quantidade total de cada produto comercializado ou 
serviço prestado que não foram registrados em Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de 
Venda a Consumidor;
f) os valores pendentes para os totalizadores de cancelamento de ICMS, 
cancelamento de ISSQN, desconto de ICMS, desconto de ISSQN, acréscimo de ICMS e 
acréscimo de ISSQN, com indicação do símbolo do respectivo totalizador parcial e 
da carga tributária vinculada, assim compreendido o valor total das respectivas 
operações de cancelamento, desconto e acréscimo registradas em Registro de Venda 
e Conferência de Mesa e que ainda não foram registradas em Cupom Fiscal ou Nota 
Fiscal de Venda a Consumidor;
g) indicação das mesas pendentes de emissão de Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de 
Venda a Consumidor;
XIII - o Número de Comprovantes de Crédito ou Débito Não Emitidos;
XIV - o Tempo Emitindo Documento Fiscal;
XV - o Tempo Operacional;
XVI - no caso de ECF com Memória de Fita-detalhe, as informações de que trata o 
art. 30, II, “d”, e o número de série da Memória de Fita-detalhe em uso;
XVII - a indicação da capacidade remanescente para gravação de dados na Memória 
Fiscal referente a Redução Z, expressa em quantidade de reduções, devendo ser 
impressa, em letras maiúsculas, também a expressão “memória em esgotamento - 
informar ao credenciado”, quando essa capacidade for inferior a 60 (sessenta);
XVIII - a denominação de cada relatório gerencial cadastrado na Memória de 
Trabalho, seguido da indicação do Contador Específico de Relatório Gerencial;
XIX - a expressão “sem movimento fiscal”, impressa em letra maiúscula e negrito, 
na linha imediatamente posterior à de impressão da data de que trata o inciso 
II, no caso de não haver valor significativo a ser impresso para o totalizador 
de Venda Bruta Diária para o respectivo dia de movimento (Convênio ICMS 75/04).
§ 1º Os valores referentes aos acumuladores indicados na Leitura da Memória de 
Trabalho devem ser sinalizados pelo símbolo “*”, impresso logo após a 
identificação do acumulador.
§ 2º As informações constantes no inciso XII, “a” a “f”, ficam dispensados para 
ECF com Memória de Fita-detalhe (Convênio ICMS 15/03).
§ 3º Na hipótese do inciso XIX, não havendo valor significativo a ser impresso, 
deverá ser indicado o símbolo “*” em cada dígito da capacidade prevista para o 
respectivo totalizador (Convênio ICMS 75/04).
Art. 67. A Redução Z deverá representar os valores dos acumuladores armazenados 
na Memória de Trabalho no momento de sua emissão, devendo ser possível sua 
emissão ainda que não haja valor acumulado no totalizador de Venda Bruta Diária.
§ 1º A emissão da Redução Z está condicionada à gravação dos dados pertinentes 
no dispositivo de armazenamento da Memória Fiscal antes de sua emissão.
§ 2º No caso de ECF que possibilite registro de prestações de transporte de 
passageiro, quando o serviço for prestado por empresa ou estabelecimento diverso 
do contribuinte usuário emitente do documento, admite-se, após a emissão da 
Redução Z para o contribuinte usuário do equipamento, independentemente de 
comando externo, uma Redução Z para cada prestador do serviço gravado na Memória 
Fiscal, conforme art. 64, VII.
§ 3º Na hipótese do § 2º, a Redução Z emitida para cada prestador do serviço 
gravado na Memória Fiscal deverá conter:
I - o mesmo valor para o Contador de Redução Z;
II - os valores dos totalizadores indicados no art. 34, II, III e IV e, se for o 
caso, VII e VIII, relacionados com o prestador do serviço (Convênio ICMS 15/03);
III - a expressão “via:”, impressa em letras maiúsculas, seguida da sigla da 
unidade federada do respectivo prestador do serviço;
IV - os números de inscrição no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, inscrição 
municipal do prestador do serviço (Convênio ICMS 15/03).
Subseção III Da Leitura X
Art. 68. A Leitura X, de implementação obrigatória, deverá conter:
I - a denominação “Leitura X”, impressa em letras maiúsculas;
II - o valor acumulado nos seguintes contadores, quando existentes:
a) Geral de Operação Não-Fiscal;
b) de Reinício de Operação;
c) de Reduções Z;
d) de Comprovante de Crédito ou Débito;
e) de Operação Não-Fiscal Cancelada;
f) Geral de Relatório Gerencial;
g) de Cupom Fiscal;
h) de Cupom Fiscal Cancelado;
i) de Nota Fiscal de Venda a Consumidor;
j) de Nota Fiscal de Venda a Consumidor Cancelada;
k) de Fita-detalhe;
l) de Bilhete de Passagem;
m) de Bilhete de Passagem Cancelado;
III - o valor acumulado nos seguintes totalizadores:
a) Totalizador Geral;
b) de Venda Bruta Diária;
c) parcial de Cancelamento de ICMS;
d) parcial de Cancelamento de ISSQN;
e) parcial de desconto de ICMS;
f) parcial de desconto de ISSQN, se for o caso;
g) parcial de acréscimo de ICMS;
h) parcial de acréscimo de ISSQN;
i) parciais de operações e prestações tributadas pelo ICMS;
j) parciais de prestações tributadas pelo ISSQN;
k) parciais de substituição tributária;
l) parciais de isento;
m) parciais de não-incidência;
n) parciais de operações não-fiscais;
o) parciais de meios de pagamento e de troco;
IV - o valor da venda líquida, assim compreendido o valor acumulado no 
totalizador de Venda Bruta Diária deduzido dos valores:
a) acumulados nos totalizadores parciais de:
1. cancelamento de ICMS;
2. cancelamento de ISSQN;
3. desconto de ICMS;
4. desconto de ISSQN, se for o caso;
b) total de ISSQN, assim compreendido o somatório dos valores acumulados nos 
totalizadores parciais de prestações tributadas pelo ISSQN;
V - o valor do imposto devido sobre cada valor acumulado nos totalizadores 
parciais de operações e prestações tributadas pelo ICMS e de prestações 
tributadas pelo ISSQN, assim compreendido o valor resultante da multiplicação do 
valor acumulado em cada totalizador parcial pelo percentual da respectiva carga 
tributária vinculada;
VI - o somatório dos valores acumulados nos totalizadores parciais de operações 
e prestações tributadas pelo ICMS, com carga tributária vinculada;
VII - o somatório dos valores acumulados nos totalizadores parciais de 
prestações tributadas pelo ISSQN, com carga tributária vinculada;
VIII - o somatório dos valores do imposto devido sobre cada valor acumulado nos 
totalizadores parciais de operações e prestações tributadas pelo ICMS, com carga 
tributária vinculada;
IX - o somatório dos valores do imposto devido sobre cada valor acumulado nos 
totalizadores parciais de prestações tributadas pelo ISSQN, com carga tributária 
vinculada;
X - a denominação de cada operação não-fiscal cadastrada na Memória de Trabalho, 
seguido do respectivo Contador Específico de Operação Não-Fiscal;
XI - no caso de ECF que emita Registro de Venda:
a) o código dos produtos comercializados ou serviços prestados no dia;
b) a descrição dos produtos comercializados ou serviços prestados no dia, 
referentes aos códigos indicados na alínea “a”;
c) o símbolo do totalizador parcial de operação tributada pelo ICMS ou de 
prestação tributada pelo ISSQN, para cada produto comercializado ou serviço 
prestado indicado na alínea “b”; 
d) a quantidade total de cada produto comercializado ou serviço prestado no dia;
e) a quantidade pendente de cada produto comercializado ou serviço prestado no 
dia, assim compreendida a quantidade total de cada produto comercializado ou 
serviço prestado que não foram registrados em Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de 
Venda a Consumidor;
f) os valores pendentes para os totalizadores de cancelamento de ICMS, 
cancelamento de ISSQN, desconto de ICMS, desconto de ISSQN, acréscimo de ICMS e 
acréscimo de ISSQN, com indicação do símbolo do respectivo totalizador parcial e 
da carga tributária vinculada, assim compreendido o valor total das respectivas 
operações de cancelamento, desconto e acréscimo registradas em Registro de Venda 
e Conferência de Mesa e que ainda não foram registradas em Cupom Fiscal ou Nota 
Fiscal de Venda a Consumidor;
g) indicação das mesas pendentes de emissão de Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de 
Venda a Consumidor (Convênio ICMS 15/03);
XII - o Número de Comprovantes de Crédito ou Débito Não Emitidos;
XIII - o Tempo Emitindo Documento Fiscal;
XIV - o Tempo Operacional;
XV - a indicação da capacidade remanescente para gravação de dados na Memória 
Fiscal referente a Redução Z, expressa em quantidade de reduções, devendo ser 
impressa, em letras maiúsculas, também a expressão “memória em esgotamento - 
informar ao credenciado”, quando essa capacidade for inferior a 60 (sessenta);
XVI - a denominação de cada relatório gerencial cadastrado na Memória de 
Trabalho, seguido da indicação do Contador Específico de Relatório Gerencial .
§ 1º Os valores referentes aos acumuladores indicados na Leitura da Memória de 
Trabalho deverão ser sinalizados pelo símbolo “*”, impresso logo após a 
identificação do acumulador.
§ 2º A impressão das informações previsto no inciso XI, “a” a “d”, deverá ser 
opcional em cada Leitura X.
Art. 69. A Leitura X deverá representar os valores dos acumuladores armazenados 
na Memória de Trabalho no momento de sua emissão.
Parágrafo único. O Software Básico deverá possibilitar a emissão da Leitura X 
comandada por aplicativo e pelo dispositivo de hardware previsto no art. 31, X.
Subseção IV Do Cupom Fiscal
Art. 70. O Cupom Fiscal deverá conter:
I - a denominação “Cupom Fiscal”, impressa em letras maiúsculas;
II - o Contador de Cupom Fiscal;
III - campos destinados à identificação facultativa dos seguintes dados 
referentes ao comprador das mercadorias ou tomador dos serviços:
a) número de inscrição no CNPJ ou no CPF;
b) nome, com 30 (trinta) caracteres;
c) endereço, com 79 (setenta e nove) caracteres (Convênio ICMS 15/03);
IV - no caso de ECF que emita Registro de Venda:
a) o número da mesa para a qual foram registrados os produtos ou os serviços;
b) o Contador de Ordem de Operação do último documento Conferência de Mesa 
emitido para o número da mesa indicado na alínea “a”;
c) a indicação, se for o caso, de divisão de pagamento do valor total das 
operações ou prestações, com uso da expressão “conta dividida”, impressa em 
letras maiúsculas e em negrito;
d) a indicação do número da conta dividida e do número total de divisões do 
documento a serem emitidas, se for o caso; 
e) o valor a ser pago em cada documento da conta dividida, se for o caso;
f) o tempo decorrido entre o registro do primeiro item para a mesa e a emissão 
do correspondente Cupom Fiscal;
V - legenda contendo as seguintes informações:
a) número do item registrado, com 3 (três) caracteres (Convênio ICMS 15/03);
b) código do produto ou do serviço;
c) descrição do produto ou do serviço;
d) quantidade comercializada;
e) unidade de medida;
f) valor unitário do produto ou do serviço;
g) indicação do símbolo do totalizador parcial de situação tributária do produto 
ou do serviço;
h) valor total do produto ou do serviço, que corresponde ao valor obtido pela 
multiplicação dos valores indicados nas alíneas “d” e “f”;
VI - número e registro de item;
VII - registro de operação de cancelamento, desconto ou acréscimo, se for o 
caso;
VIII - valor da subtotalização dos itens e das operações registradas, se for o 
caso;
IX - totalização dos itens e das operações registradas, precedida da expressão 
“total”, impressa em letras maiúsculas, exceto no caso de conta dividida em ECF 
que emita Registro de Venda, hipótese em que deverá ser informado o valor da 
parcela referente à divisão da conta;
X - meio de pagamento, observado o disposto no Capítulo III, Seção VII;
XI - informações suplementares, se for o caso, impressas no máximo em 8 (oito) 
linhas.
Art. 71. Quando do cancelamento de Cupom Fiscal durante sua emissão, deverá ser 
impressa, em letras maiúsculas, a expressão “cupom fiscal cancelado”, seguida 
dos dados de rodapé do documento.
Art. 72. Software Básico deverá permitir a emissão facultativa de um cupom 
adicional para o Cupom Fiscal emitido, observadas as seguintes características 
(Convênio ICMS 15/03):
I - o cupom adicional deverá conter somente:
a) os números de inscrição do emitente no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, 
inscrição municipal;
b) a denominação “Cupom Adicional”, impressa em letras maiúsculas;
c) em relação ao Cupom Fiscal a que estiver vinculado:
1. Contador de Cupom Fiscal;
2. Contador de Ordem de Operação;
d) número de fabricação do ECF;
e) data e hora final de emissão;
II - o cupom adicional deverá ser impresso imediatamente após a impressão do 
Cupom Fiscal.
Art. 73. No caso de Cupom Fiscal para cancelamento de Cupom Fiscal anterior, o 
documento emitido deverá conter:
I - a denominação “Cupom Fiscal”, impressa em letras maiúsculas; 
II - a expressão “cancelamento”, impressa em letras maiúsculas;
III - em relação ao Cupom Fiscal a ser cancelado:
a) a identificação do comprador das mercadorias ou tomador dos serviços, se 
indicado;
b) o Contador de Cupom Fiscal;
c) o Contador de Ordem de Operação;
d) o valor total da operação;
e) o valor do desconto cancelado, se for o caso;
IV - a indicação da quantidade de Comprovante de Crédito ou Débito vinculados 
cancelados, se for o caso.
Subseção V Do Cupom Fiscal para Registro de Prestação de Serviço de Transporte 
de Passageiro
Art. 74. O Cupom Fiscal para registro de prestação de serviço de transporte de 
passageiro deverá conter:
I - quando o prestador do serviço for diferente do emitente, os números de 
inscrição do prestador do serviço no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, inscrição 
municipal;
II - a denominação “Cupom Fiscal”, impressa em letras maiúsculas;
III - a expressão “Bilhete de Passagem”, impressa em letras maiúsculas;
IV - a denominação do tipo de transporte utilizado;
V - o Contador de Cupom Fiscal;
VI - campos destinados a identificação facultativa dos seguintes dados 
referentes ao tomador dos serviços:
a) o número da cédula de identidade, indicado pelo símbolo “RG”, e a indicação 
do órgão expedidor (Convênio ICMS 15/03);
b) o nome, com 30 (trinta) caracteres;
c) o endereço, com 79 caracteres (Convênio ICMS 15/03);
VII - os seguintes dados referentes ao transporte:
a) a categoria do transporte;
b) o percurso;
c) a origem, entendida como a localidade de origem da viagem, com indicação da 
unidade federada;
d) o destino, entendido como a localidade de destino da viagem, com indicação da 
unidade federada;
e) a data de embarque;
f) a hora de embarque;
g) o número da poltrona e, opcionalmente, a indicação da plataforma de embarque 
(Convênio ICMS 15/03);
h) o valor do serviço prestado, indicado pela expressão “tarifa”, impressa em 
letras maiúsculas;
i) a indicação do símbolo do totalizador parcial de situação tributária da 
tarifa e de outros valores cobrados do tomador do serviço (Convênio ICMS 15/03);
j) outros valores lançados e sua denominação;
VIII - a totalização do serviço, precedida da expressão “total”, impressa em 
letras maiúsculas;
IX - o meio de pagamento, observado o disposto no Capítulo III, Seção VII;
X - a observação “o passageiro manterá em seu poder este Cupom para fins de 
fiscalização em viagem”, impressa em letras maiúsculas;
XI - informações suplementares, se for o caso, impressas no máximo em 8 (oito) 
linhas.
Parágrafo único. Fica dispensada a impressão pelo ECF das informações indicadas 
no art. 62, I, “a”, “b” e “c” e a observação indicada no inciso X, quando 
pré-impressas no verso de todas as vias da bobina de papel, opção que deverá ser 
configurada em Modo de Intervenção Técnica (Convênio ICMS 15/03).
Art. 75. O “Software Básico” deverá permitir a emissão facultativa de um cupom 
adicional para o Cupom Fiscal emitido para registro da prestação de serviço de 
transporte de passageiro, observadas as seguintes características (Convênio ICMS 
15/03):
I - o cupom adicional deverá conter somente:
a) em relação ao prestador do serviço, os números de inscrição no CNPJ, no 
CCICMS e, se for o caso, inscrição municipal;
b) a denominação “Cupom Adicional”, impressa em letras maiúsculas;
c) em relação ao Cupom Fiscal:
1. o Contador de Cupom Fiscal;
2. o Contador de Ordem de Operação;
3. o percurso, opcionalmente;
4. a poltrona, opcionalmente;
d) o número de fabricação;
e) a data final de emissão;
f) a hora final de emissão;
II - o cupom adicional deverá ser impresso imediatamente após a impressão do 
Cupom Fiscal.
Subseção VI Do Mapa Resumo de Viagem
Art. 76. O Mapa Resumo de Viagem, de implementação opcional em ECF que emita 
Cupom Fiscal para registro de prestação de serviço de transporte de passageiro, 
deverá conter (Convênio ICMS 113/01):
I - a denominação “Mapa Resumo de Viagem”, impressa em letras maiúsculas;
II - o Contador Geral de Operação Não-Fiscal;
III - o Contador de Mapa Resumo de Viagem;
IV - a indicação das quantidades dos seguintes documentos, emitidos entre a 
origem e o destino final do percurso:
a) Leitura X;
b) Redução Z;
c) Cupom Fiscal;
d) Comprovante Não-Fiscal;
e) Comprovante de Crédito ou Débito;
V - o Contador de Cupom Fiscal Cancelado; 
VI - a indicação de todos os documentos emitidos entre a origem e o destino 
final do percurso, relacionados em ordem cronológica de emissão, contendo:
a) para o Cupom Fiscal:
1. o Contador de Cupom Fiscal;
2. a data inicial de emissão;
3. a hora final de emissão;
4. a indicação da situação tributária da prestação de serviço e seu valor; 
5. a origem da viagem, com indicação da unidade federada;
6. o destino da viagem, com indicação da unidade federada;
7. identificação de outros valores cobrados do usuário do serviço de transporte, 
sua situação tributária e respectivo valor;
8. o valor total da prestação;
9. a expressão “cancelamento” impressa, em letras maiúsculas, junto ao Contador 
de Cupom Fiscal, no caso de Cupom Fiscal emitido para cancelamento de outro 
Cupom Fiscal;
b) para a Leitura X, a data e a hora de emissão;
c) para o Comprovante Não-Fiscal:
1. o Contador Geral de Operação Não-Fiscal;
2. a data e a hora de emissão;
d) para a Redução Z:
1. o Contador de Redução Z;
2. a data e a hora de emissão;
e) para o Mapa Resumo de Viagem:
1. o Contador de Mapa Resumo de Viagem;
2. a data e a hora de emissão.
Subseção VII Do Registro de Venda
Art. 77. O Registro de Venda, de implementação obrigatória em ECF que emita 
Conferência de Mesa, somente poderá existir em ECF com Memória de Fita-detalhe, 
e deverá conter:
I - a denominação “Registro de Venda”, impressa em letras maiúsculas;
II - legenda contendo as seguintes informações:
a) o número da mesa;
b) o código do produto ou do serviço;
c) a descrição do produto ou do serviço;
d) a quantidade comercializada;
e) a unidade de medida;
f) o valor unitário do produto ou do serviço;
g) a indicação do símbolo do totalizador parcial de situação tributária do 
produto ou do serviço;
h) o valor total do produto ou do serviço, que corresponde ao valor obtido da 
multiplicação dos valores indicados nas alíneas “d” e “f”;
III - o registro de item, com indicação do número da respectiva mesa;
IV - o registro de operação de cancelamento, de desconto ou de acréscimo, se for 
o caso;
V - a indicação de transferência de produtos ou serviços entre mesas, com 
indicação dos números das mesas de origem e de destino, com uso da observação 
“Transferência de Mesa: “nnn” para “mmm””.
§ 1º A indicação da operação de cancelamento, de desconto ou de acréscimo deverá 
ser precedida pela observação “marcado para”.
§ 2º A opção de impressão do Registro de Venda deverá ser configurada em Modo de 
Intervenção Técnica.
Subseção VIII Da Conferência de Mesa
Art. 78. A Conferência de Mesa, de implementação obrigatória em ECF que emita 
Registro de Venda, somente poderá existir em ECF com Memória de Fita-detalhe, e 
deverá conter:
I - a denominação “Conferência de Mesa”, impressa em letras maiúsculas;
II - o número da mesa;
III - legenda contendo as seguintes informações:
a) o número do item e o código do produto ou do serviço;
b) a descrição do produto ou do serviço;
c) a quantidade comercializada;
d) a unidade de medida;
e) o valor unitário do produto ou do serviço; 
f) a indicação do símbolo do totalizador parcial de situação tributária do 
produto ou do serviço;
g) o valor total do produto ou do serviço, que corresponde ao valor obtido da 
multiplicação dos valores indicados nas alíneas “c” e “e”;
IV - o número e os itens referentes à mesa, registrados no Registro de Venda, 
contendo todos os dados que compõem o registro de item;
V - o número e o novo registro de item, se for o caso;
VI - o registro de operação de cancelamento, de desconto ou de acréscimo, se for 
o caso;
VII - o valor da subtotalização dos itens e das operações ou prestações 
registradas, se for o caso;
VIII - a totalização dos itens e das operações registradas, precedido da 
expressão “total”, impressa em letras maiúsculas;
IX - o tempo decorrido entre o registro do primeiro item para a mesa e a emissão 
do Conferência de Mesa;
X - a observação “aguarde o cupom fiscal”, impressa em letras maiúsculas.
§ 1º A indicação da operação de cancelamento, de desconto ou de acréscimo deverá 
ser precedida pela observação “marcado para”.
§ 2º A opção de novo registro de item no Conferência de Mesa deverá ser 
configurada em Modo de Intervenção Técnica.
Subseção IX Da Nota Fiscal de Venda a Consumidor
Art. 79. A Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, somente poderá ser 
impressa em ECF-IF com Memória de Fita-detalhe.
§ 1º A Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, deverá conter, no mínimo, as 
seguintes indicações:
I - a denominação “Nota Fiscal de Venda a Consumidor”;
II - a série e subsérie e número da via;
III - o Contador de Nota Fiscal de Venda a Consumidor;
IV - o nome do estabelecimento emitente;
V - o endereço e números de inscrição no CNPJ e no CCICMS do estabelecimento 
emitente;
VI - campos destinados à identificação facultativa dos seguintes dados 
referentes ao comprador das mercadorias:
a) o número de inscrição no CNPJ ou no CPF;
b) o nome, com 30 (trinta) caracteres;
c) o endereço, com 80 (oitenta) caracteres;
VII - a indicação da situação tributária da mercadoria comercializada;
VIII - as informações suplementares, se for o caso, impressas no máximo em 8 
(oito) linhas;
IX - a expressão “emitido por ECF”, impressa em letras maiúsculas;
X - o número de controle do formulário referido no art. 80;
XI - o nome, endereço, números de inscrição no CNPJ, no CCICMS do 
estabelecimento impressor, data e quantidade da impressão, número de controle do 
primeiro e do último formulário impresso e número da AIDF.
§ 2º Serão impressas tipograficamente as indicações dos incisos I, II, IV, X e 
XI.
§ 3º As indicações do inciso V poderão ser impressas tipograficamente ou pelo 
equipamento.
Art. 80. Para efeito de controle, os formulários destinados à emissão da Nota 
Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, serão numerados por impressão 
tipográfica, em ordem seqüencial, de 1 a 999.999, reiniciada a numeração quando 
atingido esse limite.
§ 1º Os formulários inutilizados antes de se transformarem em documento fiscal 
serão enfeixados em grupos uniformes de até 50 (cinqüenta), em ordem numérica 
seqüencial, permanecendo em poder do estabelecimento usuário pelo prazo 
decadencial.
§ 2º Entende-se como documento fiscal, para os efeitos do § 1º, o formulário que 
contenha qualquer impressão efetuada pelo ECF.
Art. 81. As vias dos documentos fiscais que devam ficar em poder do 
estabelecimento emitente serão enfeixadas em grupos de até 500 (quinhentas), 
obedecida a ordem numérica seqüencial específica do documento, em relação a cada 
ECF.
Art. 82. À empresa que possua mais de um estabelecimento neste Estado é 
permitido o uso de formulário com numeração tipográfica única, desde que 
destinados à emissão de documentos fiscais do mesmo modelo.
§ 1º Na solicitação de AIDF única o impressor informará, por intermédio da 
página oficial da Secretaria de Estado da Fazenda na Internet:
I - a quantidade total de formulários a serem impressos e utilizados em comum;
II - os números de ordem dos formulários destinados aos diversos 
estabelecimentos usuários.
§ 2º O usuário solicitante do formulário, deverá:
I - exercer o controle da utilização;
II - comunicar por intermédio da página oficial da Secretaria de Estado da 
Fazenda na Internet:
a) a eventual:
1. alteração na distribuição dos formulários;
2. inclusão de estabelecimento não relacionado;
b) a distribuição prevista no § 1º, no caso do estabelecimento impressor deixar 
de fazê-lo.
Art. 83. Quando do cancelamento de Nota Fiscal de Venda a Consumidor durante sua 
emissão, deverá ser impressa em letras maiúsculas a expressão “nota fiscal de 
venda a consumidor cancelada”, seguida dos dados de rodapé do documento.
Art. 84. No caso de Nota Fiscal de Venda a Consumidor para cancelamento de Nota 
Fiscal de Venda a Consumidor anterior, o documento deverá ser emitido em jogo de 
formulário em branco e deverá conter:
I - a denominação “Nota Fiscal de Venda a Consumidor”, impressa em letras 
maiúsculas;
II - a expressão “cancelamento”, impressa em letras maiúsculas;
III - as seguintes informações relativas a Nota Fiscal de Venda a Consumidor a 
ser cancelada:
a) a identificação do comprador das mercadorias, se indicado;
b) o Contador de Nota Fiscal de Venda a Consumidor;
c) o Contador de Ordem de Operação;
d) o valor total da operação;
e) o valor do desconto cancelado, se for o caso;
IV - a indicação da quantidade de Comprovante de Crédito ou Débito vinculados 
cancelados, se for o caso;
V - a expressão “emitido por ECF”, impressa em letras maiúsculas.
Subseção X Dos Bilhetes de Passagem Rodoviário, Aquaviário e Ferroviário
Art. 85. Os Bilhetes de Passagem, modelos 13, 14 e 16, quando emitidos em ECF, 
somente poderão ser impressos em ECF-IF com Memória de Fita-detalhe.
§ 1º Os Bilhetes de Passagem, modelos 13, 14 e 16, deverão conter:
I - as indicações previstas no Anexo 5, art. 96, no caso de Bilhete de Passagem 
Rodoviário;
II - as indicações previstas no Anexo 5, art. 101, no caso de Bilhete de 
Passagem Aquaviário;
III - as indicações previstas no Anexo 5, art. 111, no caso de Bilhete de 
Passagem Ferroviário;
IV - o Contador de Bilhete de Passagem;
V - campos destinados a identificação facultativa dos seguintes dados referentes 
ao tomador dos serviços:
a) o número da cédula de identidade, indicado pelo símbolo “RG”;
b) o nome, com 30 (trinta) caracteres;
c) o endereço, com 80 (oitenta) caracteres;
VI - a indicação da situação tributária do serviço prestado;
VII - informações suplementares, se for o caso, impressas no máximo em 8 (oito) 
linhas;
VIII - a expressão “emitido por ECF”, impressa em letras maiúsculas;
IX - o número de controle do formulário referido no art. 80;
X - o nome, endereço, números de inscrição no CNPJ, no CCICMS do estabelecimento 
impressor, data e quantidade da impressão, número de controle do primeiro e do 
último formulário impresso e número da AIDF.
§ 2º Não deverão ser impressos os dados de cabeçalho.
§ 3º Aplica-se aos formulários para emissão dos documentos previstos nesta 
Subseção às disposições dos arts. 80 a 82.
Art. 86. Quando do cancelamento de Bilhete de Passagem durante sua emissão, 
deverá ser impressa em letras maiúsculas a expressão “Bilhete de Passagem 
cancelado” seguida dos dados de rodapé do documento.
Art. 87. No caso de Bilhete de Passagem para cancelamento de Bilhete de Passagem 
anterior, o documento deverá ser emitido em jogo de formulário em branco e 
deverá conter as seguintes informações:
I - a denominação “Bilhete de Passagem”, impressa em letras maiúsculas;
II - a expressão “cancelamento”, impressa em letras maiúsculas;
III - a denominação do tipo de transporte utilizado;
IV - relativas ao Bilhete de Passagem a ser cancelado:
a) a identificação do tomador dos serviços, se indicada;
b) o Contador de Bilhete de Passagem;
c) o Contador de Ordem de Operação;
d) o valor total da prestação;
e) o valor do desconto cancelado, se for o caso;
V - a indicação da quantidade de Comprovante de Crédito ou Débito vinculados 
cancelados, se for o caso;
VI - a expressão “emitido por ECF”, impressa em letras maiúsculas.
Seção III Dos Demais Documentos
Subseção I Do Comprovante de Crédito ou Débito
Art. 88. O Comprovante de Crédito ou Débito, de implementação obrigatória, é o 
documento destinado à formalização de pagamento relativo à aquisição de 
mercadorias ou serviços por meio de cartão de crédito ou de débito em conta, e 
deverá conter:
I - o Contador de Comprovante de Crédito ou Débito;
II - o Contador Geral de Operação Não-Fiscal;
III - campos destinados à identificação facultativa dos seguintes dados 
referentes ao consumidor ou tomador dos serviços:
a) o número de inscrição no CNPJ ou no CPF;
b) o nome, com 30 (trinta) caracteres;
c) o endereço, com 79 (setenta e nove) caracteres (Convênio ICMS 15/03);
IV - a expressão “não é documento fiscal”, impressa em letras maiúsculas antes 
da informação do inciso V;
V - a denominação “Comprovante Crédito ou Débito”, impressa em letras 
maiúsculas;
VI - a denominação do meio de pagamento, conforme cadastrado na Memória de 
Trabalho;
VII - o número da via do documento;
VIII - o Contador de Ordem de Operação do documento vinculado;
IX - o valor total da operação ou prestação do documento vinculado, indicado 
como “Valor da compra”;
X - o valor do meio de pagamento para o respectivo débito ou crédito;
XI - o número de parcelas, no caso de pagamento parcelado;
XII - o texto da administradora de cartão de crédito ou de débito em conta.
Art. 89. O Comprovante de Crédito ou Débito somente poderá ser emitido para 
registro de operações de pagamento efetuadas por meio de cartão de crédito ou de 
débito e após registro de meio de pagamento que admita esse tipo de operação em 
Cupom Fiscal, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, Bilhete de Passagem e 
Comprovante Não-Fiscal.
Art. 90. O tempo total de emissão do Comprovante de Crédito ou Débito será de no 
máximo 2 (dois) minutos contados a partir do início de sua impressão, devendo 
encerrar-se automaticamente depois de decorrido esse tempo.
Art. 91. Admite-se para o Comprovante de Crédito ou Débito (Convênio ICMS 
15/03):
I - a impressão de via adicional, desde que não altere dado impresso para os 
acumuladores, exceto o número indicativo da via do documento, data e hora;
II - uma reimpressão do documento original, desde que realizada em operação 
imediatamente posterior à sua emissão, devendo ser impressa em letras maiúsculas 
a expressão “Reimpressão”;
III - a emissão de um documento para cada parcela de pagamento, no caso de 
parcelamento de valor.
Art. 92. Na hipótese do art. 81, III, a emissão de qualquer outro documento 
entre os comprovantes, exclui a possibilidade de emissão dos comprovantes 
remanescentes.
Art. 93. O estorno de operações de crédito ou de débito referentes a 
Comprovantes de Crédito ou Débito anterior deverá ser registrado em Comprovante 
de Crédito ou Débito, que conterá:
I - o Contador de Comprovante de Crédito ou Débito;
II - o Contador Geral de Operação Não-Fiscal;
III - campos destinados a identificação facultativa dos seguintes dados 
referentes ao consumidor ou tomador dos serviços:
a) o número de inscrição no CNPJ ou no CPF;
b) o nome, com 30 (trinta) caracteres;
c) o endereço, com 79 (setenta e nove) caracteres (Convênio ICMS 15/03);
IV - a expressão “não é documento fiscal”, impressa em letras maiúsculas antes 
da informação do inciso seguinte;
V - a denominação “comprovante crédito ou débito”, impressa em letras 
maiúsculas;
VI - a expressão “estorno”, impressa em letras maiúsculas;
VII - o número da via do documento;
VIII - o Contador de Ordem de Operação do Comprovante de Crédito ou Débito cujo 
valor será estornado;
IX - o valor total a ser estornado, indicado como “Valor estornado”;
X - o texto da administradora de cartão de crédito ou de débito em conta.
Subseção II Do Comprovante Não-Fiscal
Art. 94. O Comprovante Não-Fiscal deverá conter:
I - o Contador Geral de Operação Não-Fiscal;
II - campos destinados à identificação facultativa dos seguintes dados 
referentes ao consumidor ou tomador dos serviços:
a) o número de inscrição no CNPJ ou no CPF;
b) o nome, com 30 (trinta) caracteres;
c) o endereço, com 79 (setenta e nove) caracteres (Convênio ICMS 15/03);
III - a expressão “não é documento fiscal”, impressa em letras maiúsculas antes 
da informação do inciso IV;
IV - a denominação “Comprovante Não-Fiscal”, impressa em letras maiúsculas;
V - o registro de operação de desconto, de acréscimo ou de cancelamento, se for 
o caso;
VI - o Contador Específico de Operação Não-Fiscal da respectiva operação;
VII - o valor da operação não-fiscal registrada;
VIII - o valor da subtotalização dos itens e das operações ou prestações 
registradas, se for o caso;
IX - a totalização dos itens e das operações ou prestações registradas, 
precedido da expressão “total”, impressa em letras maiúsculas;
X - o meio de pagamento, observadas as disposições do Capítulo III, Seção VII;
XI - informações suplementares, se for o caso, impressas no máximo em 8 (oito) 
linhas.
Parágrafo único. Na hipótese da operação não-fiscal se referir à retirada de 
numerário ou suprimento de numerário, o comprovante emitido não deverá conter as 
indicações dos incisos II, VIII e X (Convênio ICMS 15/03).
Art. 95. Quando do cancelamento de Comprovante Não-Fiscal durante sua emissão, 
deverá ser impressa em letras maiúsculas a expressão “comprovante não-fiscal 
cancelado” seguida dos dados de rodapé do documento.
Art. 96. O Comprovante Não-Fiscal emitido para estorno de meio de pagamento 
deverá conter:
I - o Contador Geral de Operação Não-Fiscal;
II - a expressão “não é documento fiscal”, impressa em letras maiúsculas antes 
da informação do inciso III;
III - a denominação “Comprovante Não-Fiscal”, impressa em letras maiúsculas;
IV - a expressão “estorno meio de pagamento”, impressa em letras maiúsculas;
V - a denominação do meio de pagamento a ser estornado, seguido do respectivo 
valor;
VI - a denominação do novo meio de pagamento, seguido do respectivo valor;
VII - o Contador de Ordem de Operação do documento que contém o meio de 
pagamento a ser estornado.
§ 1º O Comprovante Não-Fiscal previsto neste artigo somente poderá ser emitido 
para estorno do meio de pagamento registrado no último Cupom Fiscal ou Nota 
Fiscal de Venda a Consumidor, ou Bilhete de Passagem ou Comprovante Não-Fiscal 
emitido.
§ 2º O valor do estorno pode ser parcial e limitar-se-á ao valor total do meio 
de pagamento registrado no documento anterior (Convênio ICMS 75/04).
Subseção III Do Comprovante Não-Fiscal Cancelamento
Art. 97. O Comprovante Não-Fiscal Cancelamento deverá conter:
I - a denominação “Comprovante Não-Fiscal Cancelamento”, impressa em letras 
maiúsculas;
II - em relação ao Comprovante Não-Fiscal a ser cancelado:
a) o Contador Geral de Operação Não-Fiscal;
b) o Contador de Ordem de Operação;
c) o valor total da operação ou prestação;
d) o valor do desconto cancelado, se for o caso;
III - a indicação da quantidade de Comprovante de Crédito ou Débito vinculados 
cancelados, se for o caso.
Subseção IV Do Relatório Gerencial
Art. 98. O Relatório Gerencial deverá conter:
I - o Contador Geral de Operação Não-Fiscal;
II - o Contador Geral de Relatório Gerencial; 
III - o Contador Específico de Relatório Gerencial;
IV - a denominação “Relatório Gerencial”, impressa em letras maiúsculas;
V - a expressão “não é documento fiscal”, impressa, em letras maiúsculas, antes 
da denominação indicada no inciso IV, no máximo a cada 10 (dez) linhas a partir 
da primeira impressão e até a impressão da Leitura da Memória de Trabalho de que 
trata o inciso VII (Convênio ICMS 75/04);
VI - a denominação do tipo de relatório emitido, conforme cadastrada na Memória 
de Trabalho;
VII - Leitura da Memória de Trabalho, na linha imediatamente anterior à de 
impressão dos dados de rodapé;
VIII - o texto do relatório gerencial.
Art. 99. O tempo total de emissão do Relatório Gerencial será de no máximo 2 
(dois) minutos contados a partir do início de sua impressão, devendo encerrar-se 
automaticamente depois de decorrido esse tempo.
Subseção V Da Fita-detalhe em ECF com Memória de Fita-detalhe
Art. 100. A Fita-detalhe emitida a partir de dados armazenados na Memória de 
Fita-detalhe deverá conter em todos os documentos impressos:
I - a data e a hora de sua emissão;
II - o Contador de Ordem de Operação do primeiro documento impresso, indicado 
por “COOi”;
III - o Contador de Ordem de Operação do último documento impresso, indicado por 
“COOf”;
IV - a expressão “fita-detalhe”, impressa em letras maiúsculas.
§ 1º No caso da impressão da Leitura da Memória Fiscal na Fita-detalhe, 
admite-se a impressão apenas do valor do Contador de Ordem de Operação, a 
denominação, data e hora de emissão.
§ 2º Os dados indicados neste artigo deverão ser impressos imediatamente após a 
impressão dos dados do CNPJ, CCICMS e inscrição municipal do emitente, em cada 
documento (Convênio ICMS 15/03).
CAPÍTULO V DOS REQUISITOS GERAIS DO ECF
Art. 101. O ECF observará as seguintes condições:
I - deverá ser automaticamente bloqueado para operação:
a) no caso de perda de qualquer dado, condição da qual pode ser retirado somente 
em Modo de Intervenção Técnica;
b) no caso de ausência de bobina de papel e, se for o caso, de formulário para 
emissão de Nota Fiscal de Venda a Consumidor ou Bilhete de Passagem, condição da 
qual deverá ser retirado com a colocação de bobina ou de formulário;
c) no caso de falha ou desconexão do dispositivo de armazenamento da Memória 
Fiscal, condição da qual somente pode ser retirado com a reconexão ou reparo do 
dispositivo e somente quando da entrada em Modo de Intervenção Técnica, com 
finalização automática de documento em emissão e, havendo valor acumulado no 
totalizador de Venda Bruta Diária, com emissão automática de uma Redução Z, 
antes da emissão automática da Leitura X de que trata o art. 41, III;
d) no caso de falha ou desconexão da Placa Controladora Fiscal, condição da qual 
somente pode ser retirado com a reconexão ou reparo da Placa Controladora Fiscal 
e somente em Modo de Intervenção Técnica;
e) no caso de atingir o limite de área destinada à gravação de qualquer dado na 
Memória Fiscal, condição da qual pode ser retirado somente com fixação de novo 
dispositivo de armazenamento da Memória Fiscal;
f) no caso de atingir o limite numérico para o Contador de Reinício de Operação, 
condição da qual pode ser retirado somente com fixação de novo dispositivo de 
armazenamento da Memória Fiscal;
g) no caso de atuação do dispositivo a que se refere o art. 31, § 11, provocada 
pela abertura de no máximo 5mm (cinco milímetros) entre as partes do gabinete 
sujeitas a lacração, condição da qual pode ser retirado somente em Modo de 
Intervenção Técnica (Convênio ICMS 153/05);
II - a impressão de item referente à operação de circulação de mercadoria ou a 
prestação de serviço deverá ocorrer concomitante a indicação no dispositivo 
eletrônico que possibilite a visualização do registro das operações (Convênio 
ICMS 113/01);
III - o ECF somente estará apto para efetuar registros de operações ou 
prestações se houver gravação de números de inscrição no CNPJ ou de inscrição 
municipal, sendo que, no caso de gravação somente de inscrição municipal, não 
poderão estar habilitados os totalizadores parciais referentes às operações e 
prestações tributadas pelo ICMS;
IV - o ECF não deverá possuir recursos que possibilitem seu funcionamento em 
desacordo com a legislação;
V - o ECF com Memória de Fita-detalhe somente estará apto para emissão de 
documentos, se a Memória de Fita-detalhe estiver iniciada no ECF e habilitada 
para gravação de dados.
Art. 102. Além dos requisitos previstos neste Anexo, o ECF deverá observar os 
requisitos estabelecidos em normas técnicas consagradas referentes a testes de 
confiabilidade e de segurança em equipamentos eletrônicos e de informática.
TITULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 103. Ficam cessadas as autorizações de uso dos seguintes equipamentos:
I - Emissores de Cupom Fiscal do tipo ECF- MR (Conv. ICMS 156/94), a partir do 
dia 01 de julho de 2010;
II – Emissores de Cupom Fiscal do tipo ECF-PDV (Conv. ICMS 156/94), a partir do 
dia 01 de julho de 2010, exceto quando autorizado a imprimir documento fiscal 
para acobertar o transporte rodoviário de passageiro;
III – Emissores de Cupom Fiscal do tipo ECF-IF (Conv. ICMS 156/94), nas 
seguintes condições:
a) para os contribuintes cuja atividade seja minimercado, mercearia, armazém 
varejista ou o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de 
produtos alimentícios – supermercados e que possuam 5 (cinco) ou mais 
equipamentos autorizados para uso, a partir do dia 01 de outubro de 2010;
b) para os contribuintes cuja atividade seja o comércio varejista de 
combustíveis, a partir do dia 01 de julho de 2010.
§ 1º Os equipamentos ECF-MR, especificados no inciso I, ficam cessados de 
ofício, dispensados os procedimentos previstos na Subseção II da Seção II do 
Capítulo VI do Anexo 9.
§ 2º Os contribuintes usuários dos equipamentos ECF-PDV e ECF-IF, especificados 
nos incisos II e III, deverão providenciar sua cessação de uso na Gerência 
Regional de sua jurisdição.
Art. 104. Fica vedado ao estabelecimento, a partir de 01 de janeiro de 2011, o 
uso concomitante de ECF desenvolvido com base no Conv.ICMS 156/94 com ECF 
desenvolvido com base nos Conv. ICMS 85/01, Conv. ICMS 09/09 ou posteriores.
Parágrafo único. Os estabelecimentos que utilizam de forma concomitante os 
equipamentos descritos no caput, deverão providenciar a cessação de uso do ECF 
desenvolvido com base no Convênio ICMS 156/94 até 30 de dezembro de 2010.
Art. 105. No caso dos equipamentos que foram desenvolvidos de acordo com o 
Convênio ICMS 156/94, ocorrendo esgotamento ou dano no dispositivo de 
armazenamento da Memória Fiscal, não poderá ser instalado novo dispositivo, 
ainda que o ECF possua receptáculo adicional para instalação de outro 
dispositivo, devendo o contribuinte usuário requerer a cessação de uso do ECF.
Art. 106. O Secretário de Estado da Fazenda, mediante a expedição de Portaria, 
poderá revogar autorização de uso de equipamento ECF que não possua Memória de 
Fita-detalhe ou não possibilite a transmissão remota das informações ao banco de 
dados da Secretaria da Fazenda, podendo ocorrer por atividade econômica ou por 
faturamento.”
ALTERAÇÃO 2.358 - O Anexo 9 passa a vigorar com a seguinte redação:
“ANEXO 9
DO EMISSOR DE CUPOM FISCAL
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 1º Para fins deste Anexo, Emissor de Cupom Fiscal - ECF é o equipamento de 
automação comercial, desenvolvido de acordo com Convênio ICMS 09, de 03 de abril 
de 2009, com capacidade para emitir, armazenar e disponibilizar documentos 
fiscais e não fiscais e realizar controles de natureza fiscal referentes a 
operações de circulação de mercadorias ou a prestações de serviços, implementado 
na forma de impressora com finalidade específica (ECF-IF) e dotado de Modulo 
Fiscal Blindado (MFB) que recebe comandos de Programa Aplicativo Fiscal – 
Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) externo.
Parágrafo único. A emissão de Cupom Fiscal, previsto no Anexo 5, art. 50, 
somente poderá ser efetuada pelos equipamentos referidos neste artigo e no Anexo 
8, arts. 1º e 29.
Art. 2º Programa Aplicativo Fiscal – Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) é o 
programa aplicativo desenvolvido para possibilitar o envio de comandos ao 
Software Básico do ECF, sem capacidade de alterá-lo ou ignorá-lo, para 
utilização pelo contribuinte usuário do ECF.
Art. 3º Para fins deste Anexo, considera-se:
I - contribuinte usuário: o estabelecimento inscrito no cadastro de 
contribuintes que possua ECF autorizado para uso fiscal;
II - intervenção técnica: qualquer ato de reparo, manutenção, configuração ou 
parametrização, sendo:
a) intervenção técnica física: aquela que implique em acesso físico a áreas 
protegidas do ECF, exceto o MFB;
b) intervenção técnica lógica: aquela que não implique em acesso físico a áreas 
protegidas do ECF e utiliza dispositivo de comunicação remota ou local do ECF;
III - empresa desenvolvedora: a empresa que desenvolve PAF-ECF para uso próprio 
ou de terceiros;
IV - número do documento: o valor do Contador de Ordem de Operação impresso pelo 
ECF;
V - Fita-detalhe: a via impressa, destinada ao fisco, representativa de um 
conjunto de documentos emitidos pelo ECF neles identificado, num determinado 
período, em ordem cronológica, observado o disposto no parágrafo único.
Parágrafo único. No caso de ECF dotado de Memória de Fita Detalhe, o arquivo 
eletrônico armazenado neste dispositivo equipara-se à Fita-Detalhe. 
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO FABRICANTE OU IMPORTADOR DE ECF
Art. 4º O ECF deve ser construído e fabricado em conformidade com os requisitos 
técnicos constantes da Especificação de Requisitos do ECF (ER-ECF) estabelecida 
no Ato COTEPE/ICMS 16/09 e suas alterações.
Art. 5º Fica o fabricante ou importador de ECF, para fins de autorização de uso 
do equipamento por ele fabricado, obrigado a efetuar prévia inscrição no CCICMS 
do estado de Santa Catarina.
Art. 6º Na saída de ECF destinada a usuário do equipamento, o fabricante ou o 
importador deverá comunicar o fato à Secretaria de Estado da Fazenda.
§ 1º A comunicação será efetuada, antes de solicitado o uso, por intermédio da 
página oficial da Secretaria de Estado da Fazenda na Internet, que conterá, no 
mínimo, as seguintes indicações:
I - o nome, o endereço e os números de inscrição no CNPJ e no CCICMS do 
estabelecimento usuário;
II - a marca, o tipo, o modelo e o número de fabricação do ECF;
III - o nome e os números de inscrição no CNPJ e no CCICMS do estabelecimento 
emitente da Nota Fiscal de venda do equipamento ao usuário;
IV - o número, a série, a data da Nota Fiscal emitida e o valor;
V - os números dos lacres externos utilizados, se for o caso. 
§ 2º O fabricante ou importador de ECF deverá enviar à Secretaria de Estado da 
Fazenda, até o décimo dia de cada mês e também quando requisitado, arquivo 
eletrônico, conforme leiaute estabelecido no Anexo I, do Convênio ICMS 09/09, 
contendo a relação de todos os equipamentos ECF comercializados no mês anterior, 
independentemente do local de destino do equipamento.
§ 3º O não atendimento ao disposto no parágrafo anterior, ensejará a comunicação 
do fato à Secretaria Executiva do CONFAZ, para que seja suspenso qualquer 
registro ou análise de equipamento do fabricante ou importador omisso, até o 
atendimento da exigência.
Art. 7º O MFB do ECF autorizado para uso não poderá sofrer qualquer processo de 
manutenção ou de reindustrialização, exceto, no caso de reindustrialização, após 
a cessação de uso do equipamento.
Parágrafo único. Ocorrendo dano ou esgotamento da capacidade de armazenamento da 
Memória Fiscal ou da Memória de Fita Detalhe de ECF dotado de MFB, deverá ser 
requerida, pelo usuário, a cessação de uso do ECF.
Art. 8º No caso de ECF dotado de Módulo Fiscal Blindado, e que, portanto, 
requeira assinatura digital do fabricante ou importador do ECF para habilitar a 
gravação na Memória Fiscal dos dados relativos ao estabelecimento usuário, o 
procedimento de saída do Modo Não Iniciado (MNI) será executado sob exclusiva 
responsabilidade do fabricante ou importador, que deverá ainda:
I - manter controle dos equipamentos iniciados com no mínimo os seguintes dados:
a) a identificação do ECF contendo tipo, marca, modelo, número de fabricação e a 
chave pública da assinatura digital do equipamento;
b) a identificação do estabelecimento usuário contendo o número do CNPJ;
II - enviar ao fisco das unidades federadas, até o décimo dia de cada mês e 
também quando requisitado, arquivo eletrônico, conforme leiaute estabelecido no 
Anexo V do Convênio ICMS 09/09, contendo as informações previstas nas alíneas 
“a” e “b” do inciso I, relativas aos equipamentos iniciados no mês imediatamente 
anterior, independentemente do local de destino do equipamento.
§ 1º Constatado o descumprimento da exigência estabelecida no inciso II a 
Secretaria de Estado da Fazenda comunicará o fato à COTEPE/ICMS, para que seja 
suspenso qualquer registro ou análise de equipamento do fabricante ou importador 
omisso, até o atendimento da exigência.
§ 2º A inicialização de ECF, não dotado de modem analógico, para estabelecimento 
usuário é de exclusiva responsabilidade do fabricante do ECF que responderá 
solidariamente pelo uso irregular do equipamento.
§ 3º Nos municípios não atendidos pelos serviços de telefonia celular, o ECF 
deverá possuir modem analógico instalado.
Art. 9º O fabricante ou importador disponibilizará, em seu endereço eletrônico 
na Internet, a respectiva chave publica.
Parágrafo único. Constatado o descumprimento da exigência estabelecida neste 
artigo, a Secretaria de Estado da Fazenda comunicará o fato à COTEPE/ICMS, para 
que seja suspenso qualquer registro ou análise de equipamento do fabricante ou 
importador omisso, até o atendimento da exigência.
Art. 10. Para os fins previstos no inciso II e no parágrafo único do art. 54 e 
observadas as especificações estabelecidas nos art.s 52 e 53, o fabricante ou 
importador de ECF deverá indicar no manual do usuário do ECF as características 
da bobina de papel a ser utilizada para impressão de documento pelo equipamento, 
bem como as instruções para guarda e armazenamento do papel e dos documentos 
emitidos de acordo com orientação do fabricante da bobina.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se aos equipamentos previstos no 
Anexo 8, arts. 1º e 29.
Art. 11. As intervenções técnicas em equipamentos ECF serão realizadas:
I - no caso de ECF sem MFB produzido com base nas disposições do Convênio ICMS 
156/94 ou 85/01, em conformidade com o disposto na Seção I do Capitulo IV deste 
Anexo; 
II - no caso de ECF dotado de MFB, exclusivamente pelo fabricante ou importador, 
em conformidade com o disposto na Seção II do Capitulo IV deste Anexo. 
Art. 12. São responsáveis solidários, sempre que contribuírem para o uso 
indevido de ECF:
I - o fabricante ou importador do ECF, a empresa credenciada a intervir em ECF 
em relação ao contribuinte usuário do equipamento;
II - o fabricante ou importador do ECF, em relação a empresa para a qual tenha 
fornecido Atestado de Responsabilidade e de Capacitação Técnica, nos termos do 
art. 16, § 4º.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À EMPRESA DISTRIBUIDORA OU REVENDEDORA DE ECF
Art. 13. O estabelecimento de empresa que exerça a atividade de distribuição ou 
revenda de equipamento ECF, novo ou usado, deverá comprovar a habilitação para o 
exercício de tal atividade, mediante apresentação de cópia do despacho 
concessório, obtido junto à Secretaria Executiva do CONFAZ. 
Art. 14. O estabelecimento de empresa distribuidora ou revendedora de 
equipamento ECF deverá enviar à Secretaria de Estado da Fazenda, até o décimo 
dia de cada mês e também quando requisitado, arquivo eletrônico, conforme 
leiaute estabelecido no Anexo I, do Convênio ICMS 09/09, contendo a relação de 
todos equipamentos ECF comercializados no mês anterior, independentemente do 
local de destino do equipamento.
Parágrafo único. Constatado o descumprimento do previsto neste artigo, a 
Secretaria de Estado da Fazenda:
I - poderá impor restrições ou impedir a utilização de equipamento ECF que não 
esteja informado no arquivo eletrônico;
II - comunicará o fato à Secretaria Executiva do CONFAZ, para que seja suspensa 
a habilitação até o atendimento da exigência.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À EMPRESA INTERVENTORA CREDENCIADA
Seção I
Da intervenção técnica em ECF sem MFB
Subseção I
Do credenciamento
Art. 15. A critério do fisco poderá ser credenciado para garantir o 
funcionamento e a integridade do equipamento, bem como para nele efetuar 
qualquer intervenção técnica:
I - o fabricante de ECF;
II - o importador de ECF;
III - qualquer outro estabelecimento, que possua Atestado de Responsabilidade e 
Capacitação Técnica, pelo fabricante ou importador do ECF.
Art. 16. O interessado no credenciamento formulará pedido ao Gerente de 
Fiscalização, declarando:
I - o nome, endereço, telefone, número de inscrição no CNPJ, no CCICMS e 
inscrição municipal;
II - os dados enumerados no inciso I, relativos a seus demais estabelecimentos a 
serem incluídos no credenciamento, se for o caso;
III - o objeto do pedido;
IV - a sua condição de fabricante, importador ou outros;
V - as marcas e modelos dos equipamentos em que está tecnicamente habilitado a 
intervir;
VI - a data, identificação e assinatura do signatário, juntando-se cópia da 
procuração, se for o caso. 
§ 1º O pedido será instruído com os seguintes documentos:
I - Ficha Cadastral para Interventor de ECF, de modelo oficial, aprovado em 
Portaria do Secretario de Estado da Fazenda;
II - cópia da última alteração do contrato social, registrada na Junta Comercial 
do Estado;
III- certidões negativas de débito, fornecida, respectivamente, pela fazenda 
pública federal e municipal e pela fazenda pública estadual, quando o 
estabelecimento estiver situado em outra unidade da Federação;
IV - comprovante de registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - 
CREA;
V - cópia autenticada da Carteira de Trabalho e Previdência Social, folhas de 
qualificação civil, frente e verso, e contrato de trabalho do técnico capacitado 
a intervir no equipamento; 
VI - na hipótese do art. 15, III, Termo de Compromisso, conforme modelo oficial 
aprovado em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda, afiançado:
a) pelo empresário, inscrito nos termos do art. 967 do Código Civil;
b) pelo responsável pelo programa aplicativo, no caso de sociedade cooperativa;
c) no caso de sociedade limitada:
1. havendo 3 (três) ou mais sócios, pelos 2 (dois) sócios que detenham maior 
participação no capital da sociedade;
2. havendo 2 (dois) sócios, pelo que detém maior participação no capital da 
sociedade, ou pelos 2 (dois) sócios no caso de igual participação;
d) pelo acionista controlador, ou por um deles, quando vinculados por acordo de 
votos, ou pelo administrador, no caso de sociedade anônima;
VII - Termo de Compromisso estabelecendo a responsabilidade do estabelecimento 
credenciado a intervir em ECF, pela utilização e guarda dos AIECF e dos lacres 
que lhe forem entregues, e pelo cumprimento de todas as demais obrigações 
pertinentes;
VIII – Declaração do fabricante do ECF, em papel timbrado e com firma 
reconhecida em Cartório, nos seguintes termos: Declaro que, na data [data da 
visita] efetuamos a visita técnica no laboratório da empresa [nome da empresa], 
no endereço [endereço completo da empresa], Inscrição Estadual no CCICMS/SC nº 
[número da inscrição estadual no Estado de Santa Catarina] e CNPJ sob o nº 
[número do CNPJ da empresa] e constatamos que está equipado para que seus 
técnicos possam praticar intervenção técnica nos equipamentos Emissores de Cupom 
Fiscal, possuindo instalações adequadas e equipamentos eletrônicos necessários, 
se for o caso.
§ 2º A garantia da fiança, exigida nos termos do § 1º, VI, deverá ser 
substituída pela Fiança Bancária, conforme modelo aprovado em Portaria do 
Secretário de Estado da Fazenda, nas seguintes situações:
I – quando inexistente ou nula;
II – quando impugnada pelo Gerente de Fiscalização;
III – por opção da empresa interessada no credenciamento.
§ 3º A Fiança Bancária, prevista no § 2º deverá:
I - ter validade ou vigência pelo período mínimo de 1 (um) ano, devendo ser 
renovada ou substituída antes de sua data de vencimento;
II - ter valor equivalente a 100.000 (cem mil reais);
III - ser emitida por instituição financeira autorizada a funcionar no país e 
conter cláusula de renúncia ao benefício de ordem previsto no art. 827 do Código 
Civil – Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
§ 4º A indenização relativa à Carta de Fiança Bancária será requerida mediante 
Processo Administrativo no qual se apure prejuízos causados ao Erário em 
decorrência de procedimento adotado pelo credenciado, seja por ação ou omissão, 
com dolo ou culpa, por negligência, imprudência, imperícia ou conivência.
§ 5º O deferimento do pedido de credenciamento dependerá do reconhecimento pelo 
fabricante ou importador da capacidade técnica:
I - do estabelecimento requerente, na hipótese do art. 15, III, e dos 
respectivos técnicos que irão efetuar a intervenção técnica nos equipamentos de 
determinada marca;
II - dos próprios técnicos, que irão efetuar a intervenção técnica nos 
equipamentos da marca.
§ 6º O reconhecimento da capacidade técnica pelo fabricante ou importador:
I - será efetuado por meio da Internet, mediante utilização de aplicativo 
próprio, disponível na página oficial da Secretaria de Estado da Fazenda;
II - será especifica para cada tipo e modelo de equipamento;
III - será renovado anualmente;
IV - perderá a validade sempre que:
a) o técnico a que se refere o § 1º, V, deixar de fazer parte do quadro de 
funcionários da empresa credenciada ou deixar de participar de programa de 
treinamento ou reciclagem mantido pela empresa;
b) a empresa habilitada deixar de trabalhar sob a supervisão direta do 
departamento técnico do fabricante ou importador.
§ 7º As atualizações relativas ao credenciamento serão tratadas no mesmo 
processo, dispensada a juntada de peças de instrução já anexadas anteriormente, 
salvo se superadas.
§ 8º Em se tratando de equipamentos previstos nos arts. 1º e 29 do Anexo 8, se 
alguma área do território estadual não for coberta por efetiva atuação de 
credenciado de determinada marca, a critério do fisco, credenciado de outra 
marca poderá pleitear, em caráter precário, o credenciamento adicional que, 
poderá ser posteriormente deferido a credenciado específico.
§ 9º No caso do § 8º aplica-se o disposto nos §§ 1º, 7º e 10 e art. 18. 
§ 10. O técnico do estabelecimento credenciado deverá portar documento 
identificativo dessa condição.
§ 11. A qualquer tempo o fabricante ou importador poderão revogar o 
reconhecimento da capacitação, devendo comunicar o motivo à Gerência de 
Fiscalização de Tributos.
Art. 17. Qualquer aditamento, alteração ou cassação do reconhecimento da 
capacitação técnica de credenciado ou técnico será imediatamente comunicada pelo 
fabricante ou importador, por intermédio da página oficial da Secretaria de 
Estado da Fazenda na Internet.
Art. 18. O credenciamento poderá ser, a qualquer tempo, alterado, suspenso ou 
cassado, sem prejuízo de outras cominações cabíveis.
§ 1º Havendo indícios de irregularidade, o Diretor de Administração Tributária 
instaurará processo administrativo para apuração dos fatos e designará comissão 
processante, constituída de 3 (três) membros, indicando, no mesmo ato, o 
presidente.
§ 2º A comissão processante terá o prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogável por 
igual período, para conclusão dos trabalhos, com elaboração de relatório 
circunstanciado, propondo as medidas a serem adotadas.
§ 3º As decisões serão publicadas no Diário Oficial do Estado com a 
identificação da empresa penalizada.
Subseção II
Das atribuições e responsabilidades da empresa interventora em ECF sem MFB
Art. 19. Constitui atribuição do técnico, sob a responsabilidade do 
estabelecimento credenciado para intervir em ECF sem MFB:
I – remover o lacre previsto no art. 60, inciso I, para de equipamentos ECF 
previstos no Anexo 8, arts. 1º e 29:
a) gravar na Memória Fiscal e na Memória de Trabalho os dados do contribuinte 
usuário;
b) realizar manutenção, reparação e programação para uso fiscal, em Modo de 
Intervenção Técnica;
c) realizar manutenção e reparação de peças sem que o equipamento esteja em Modo 
de Intervenção Técnica;
d) substituir o dispositivo de memória de armazenamento do “Software Básico”, 
condição que obriga a instalação de etiqueta ou lacre de sua propriedade;
e) substituir o lacre interno do ECF, instalado pelo fabricante no dispositivo 
de Memória de Fita-detalhe;
f) substituir o lacre interno do ECF, instalado pelo fabricante no dispositivo 
de memória de armazenamento do “Software Básico”;
g) desconfigurar os dados da Placa Controladora Fiscal e deixar o equipamento em 
Modo de Intervenção Técnica, quando se tratar de pedido de cessação de uso;
h) atender determinação do fisco;
i) instalar novo dispositivo de Memória de Fita-detalhe;
II - emitir Atestado de Intervenção Técnica em ECF sempre que remover o lacre 
previsto no art. 60, inciso I;
III - comunicar ao fisco sempre que o ECF permanecer em intervenção técnica por 
mais de 5 (cinco) dias;
IV - comunicar ao fisco, por escrito, qualquer irregularidade encontrada nos 
equipamentos ECF;
V – comunicar ao fisco, por escrito, sempre que constatar, em visita técnica, o 
uso de programas aplicativos ou equipamentos não autorizados;
VI - comunicar ao fisco por escrito o afastamento de técnico habilitado do seu 
quadro de funcionários;
VII - conservar em seus arquivos, em ordem seqüencial, o AIECF, a Leitura X e a 
Leitura da Memória Fiscal efetuadas antes e depois de qualquer intervenção, 
exceto no caso de pedido de uso ou cessação de uso;
VIII – apresentar o equipamento ECF ao fisco, nos termos dos arts. 39 e 40.
§ 1º O técnico credenciado deverá proceder a instalação de todos os lacres no 
equipamento imediatamente após a conclusão dos trabalhos realizados.
§ 2º É da exclusiva responsabilidade do técnico credenciado a guarda dos lacres 
não utilizados e do alicate, de forma a evitar a sua indevida utilização.
§ 3º Será emitida a Leitura X, antes e depois de qualquer intervenção técnica no 
equipamento que implique em alteração no Totalizador Geral, nos Totalizadores 
Parciais ou que incremente o Contador de Reinício de Operação, e se for o caso, 
a Leitura da Memória Fiscal.
§ 4º Na impossibilidade de emissão da Leitura X antes da intervenção de que 
trata o § 3º, os totais acumulados deverão ser apurados mediante a soma dos 
dados constantes na última Leitura X, ou Redução Z, ou Leitura da Memória de 
Trabalho, a que for mais recente, e das importâncias posteriormente registradas 
na Fita Detalhe, exceto quando se tratar de equipamento com Memória de 
Fita-detalhe.
§ 5º Na hipótese do § 3º, a Leitura da Memória Fiscal compreenderá os seguintes 
períodos de tempo:
I - na emissão antes da intervenção, 30 (trinta) dias anteriores à ocorrência do 
evento;
II - na emissão depois da intervenção, do período em que permaneceu em conserto.
§ 6º Na hipótese do § 4º, o credenciado deverá, após a saída do modo de 
intervenção técnica e imediatamente antes da efetiva entrega do ECF ao 
contribuinte, na bobina do usuário, emitir unicamente um Cupom Fiscal, que 
atenderá ao seguinte:
I - os registros dos valores apurados conforme o § 4º serão denominados:
a) “Ajuste xx,xx%”, para os totalizadores de carga tributária efetiva;
b) “Ajuste I”, para o totalizador de isento;
c) “Ajuste F”, para o totalizador de substituição tributária;
d) “Ajuste N”, para o totalizador de não incidência;
e) “Ajuste C”, para o totalizador de cancelamentos;
f) “Ajuste D”, para o totalizador de descontos;
g) “Ajuste A”, para o totalizador de acréscimos;
h) “Ajuste ISS”, para o totalizador de ISSQN;
II - no campo “observação” do Atestado de Intervenção Técnica deverá ser lançada 
a seguinte informação: “Cupom Fiscal para ajuste nº xxxxxx”, onde “xxxxxx” é o 
número do Contador de Ordem de Operação do Cupom Fiscal.
§ 7º O Cupom Fiscal para ajuste, a que se refere o § 6º, deverá ser emitido por 
meio de comando desenvolvido exclusivamente pelo fabricante, importador ou 
credenciado e conservado em seus arquivos, junto com uma via do respectivo 
Atestado de Intervenção Técnica.
§ 8º Na impossibilidade da empresa credenciada dispor dos dados a que se refere 
o § 4º, deverá obtê-los do relatório emitido pelo programa aplicativo gerado 
especificamente para esta finalidade.
§ 9º Para o cálculo do rateio dos valores de descontos e acréscimos, previstos 
no § 7º, será considerada a legislação vigente à época do Parecer de Homologação 
do ECF.
§ 10. Os lacres removidos do ECF, inclusive os previstos no inciso I, “e” e “f”, 
serão entregues ao fisco até o 30º (trigésimo) dia após a sua remoção, 
juntamente com uma cópia do respectivo AIECF para seu controle de protocolo.
§ 11. É da exclusiva responsabilidade do técnico credenciado, em qualquer caso, 
instalar o equipamento ECF no Ponto de Venda do contribuinte.
§ 12. É vedado às empresas credenciadas e aos seus técnicos a comercialização, 
para contribuintes do ICMS, de impressoras não fiscais que possibilitem a 
emissão de documento que possa ser confundido com o Cupom Fiscal, assim como sua 
instalação e manutenção, exceto no caso previsto no § 5º do art. 50.
Subseção III
Do atestado de intervenção técnica em ECF sem MFB
Art. 20. O estabelecimento credenciado deverá emitir Atestado de Intervenção 
Técnica em ECF:
I - quando equipamento previsto no Anexo 8, arts. 1º e 29, for configurado para 
uso em estabelecimento de contribuinte;
II - quando ocorrer acréscimo no Contador de Reinício de Operação em equipamento 
previsto no Anexo 8, arts. 1º e 29;
III - sempre que houver remoção do lacre em equipamento previsto no Anexo 8, 
arts. 1º e 29.
Art. 21. O Atestado de Intervenção Técnica em ECF - AIECF deverá ser solicitado 
pelos estabelecimentos responsáveis pela intervenção técnica em ECF credenciados 
como interventores técnicos, por intermédio da página oficial da Secretaria de 
Estado da Fazenda na Internet.
Parágrafo único. Na solicitação será exigido, no mínimo, as seguintes 
indicações:
I - a identificação do estabelecimento do contribuinte usuário do equipamento, 
contendo a razão social, as inscrições no CNPJ, no CCICMS e, se for o caso, 
inscrição municipal;
II - a identificação do equipamento, contendo o tipo, marca, modelo, número de 
ordem seqüencial no estabelecimento, número de fabricação, versão do Software 
Básico e número do lacre do dispositivo de armazenamento do Software Básico;
III - o valor registrado ou acumulado nos contadores e totalizadores antes e 
após a intervenção, observado o disposto no art. 19, § 4º;
IV - o número dos lacres retirados e colocados em razão da intervenção efetuada;
V - o local e as datas de início e término da intervenção;
VI - o motivo da intervenção, com a descrição dos serviços realizados;
VII - a declaração: “Na qualidade de credenciados, atestamos, com pleno 
conhecimento do disposto na legislação referente ao crime de sonegação fiscal e 
sob nossa inteira responsabilidade, que o equipamento identificado neste 
atestado atende às disposições previstas na legislação pertinente”;
VIII - a identificação do técnico interveniente, contendo o nome e o número do 
CPF.
IX - a informação, no campo observação do AIECF, da identificação do 
estabelecimento usuário do equipamento, contendo a razão social, a inscrição no 
CNPJ, e, se for o caso, no CCICMS e inscrição municipal, no caso do inciso II, 
do art. 37. 
Art. 22. No caso de ECF, sem MFB, produzido com base nas disposições do Convênio 
ICMS 85/01, ocorrendo dano ou esgotamento da capacidade de armazenamento da 
Memória de Fita-detalhe, cujo dispositivo não esteja resinado no gabinete do ECF, 
podendo ser removido mediante o rompimento do lacre de proteção interno ao ECF, 
a empresa interventora deverá apresentar mídia ótica não regravavel, contendo a 
leitura total da Memória de Fita-detalhe em formato previsto no ATO COTEPE ICMS 
17/04, juntamente com o AIECF emitido em função do disposto no art. 19, inciso 
I, alínea “i”.
Art. 23. No caso de intervenção técnica que implique na necessidade de 
seccionamento da bobina da Fita-detalhe deverão ser apostos nas extremidades do 
local seccionado, o número do atestado de intervenção correspondente e a 
assinatura do técnico interventor.
Seção II
Da Intervenção Técnica em ECF com MFB
Art. 24. O estabelecimento do fabricante ou importador do ECF inscrito no 
cadastro de contribuintes deverá se credenciar junto à Secretaria de Estado da 
Fazenda, objetivando a garantir o funcionamento e a integridade do equipamento, 
bem como para nele efetuar qualquer intervenção técnica, mediante requerimento 
destinado ao Gerente de Fiscalização da Secretaria da Fazenda.
§ 1º Poderá ser credenciada empresa de assistência técnica inscrita no Cadastro 
de Contribuintes do ICMS de Santa Catarina, apenas para remover e instalar lacre 
físico externo no ECF com MFB, sem prerrogativas para efetuar intervenção 
técnica definida no art. 3º, inciso II.
§ 2º O credenciamento previsto no parágrafo anterior será efetuado na forma 
prevista no art. 16. 
Art. 25. O credenciamento possibilita que o fabricante interventor realize 
intervenção técnica em ECF com MFB, devendo ao final da intervenção, instalar 
novos lacres no art. 60, inciso I.
Art. 26. São responsabilidades do fabricante interventor:
I - atestar o funcionamento do ECF com MFB de acordo com as exigências e 
especificações previstas na legislação pertinente mediante emissão de Atestado 
de Intervenção Técnica em ECF;
II - emitir Atestado de Intervenção Técnica em ECF com MFB sempre que efetuar 
intervenção técnica no equipamento nos termos do art. 21;
Art. 27. A Secretaria da Fazenda poderá solicitar o envio de arquivo eletrônico, 
conforme leiaute estabelecido no Anexo V, do Convênio ICMS 09/09, contendo a 
relação de todas as intervenções técnicas para iniciação de ECF habilitando-o 
para emissão de documentos fiscais com a gravação dos dados de usuário, 
realizadas no período solicitado.
Art 28. No caso de ECF dotado de MFB, ocorrendo dano ou esgotamento da 
capacidade de armazenamento da Memória Fiscal ou da Memória de Fita Detalhe 
deverá ser requerida, pelo usuário, a cessação de uso do ECF.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À EMPRESA DESENVOLVEDORA DE PAF-ECF
Seção I
Dos Requisitos do PAF-ECF
Art. 29. O Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), e, se for o caso, o Sistema de 
Gestão ou Retaguarda utilizado pelo estabelecimento usuário de ECF, deverá 
observar os requisitos estabelecidos no ATO COTEPE/ICMS 06/08 e suas alterações.
Parágrafo único. O Documento Auxiliar de Venda (DAV), emitido e impresso antes 
de concretizada a operação ou prestação, para atender as necessidades 
operacionais do contribuinte na emissão e impressão de orçamento, pedido, ordem 
de serviço ou outro documento de controle interno do estabelecimento, somente 
poderá ser utilizado se impresso em Relatório Gerencial no equipamento Emissor 
de Cupom Fiscal autorizado para uso.
Seção II
Do Credenciamento de empresa desenvolvedora do PAF-ECF
Art. 30. A empresa desenvolvedora de Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) 
destinado a enviar comandos de funcionamento ao equipamento Emissor de Cupom 
Fiscal (ECF) deverá solicitar seu credenciamento ao Gerente de Fiscalização, 
instruído com os seguintes documentos:
I - Ficha Cadastral para Desenvolvedor de Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), 
de modelo oficial, aprovado em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda;
II - cópia reprográfica autenticada:
a) do documento constitutivo da empresa;
b) da última alteração dos atos constitutivos da empresa, se houver, registrada 
na Junta Comercial do Estado, na qual comprove a participação societária;
c) da última alteração dos atos constitutivos da empresa, se houver, que 
contenha cláusula de administração e gerência da sociedade;
d) da certidão expedida pelo órgão de registro competente, relativa ao ato 
constitutivo da empresa e quanto aos poderes de gerência;
e) da procuração e do documento de identidade do representante legal da empresa, 
se for o caso; 
f) da Cédula de Identificação e CPF/MF da pessoa responsável pela empresa e pelo 
programa aplicativo;
III - Termo de Compromisso, conforme modelo oficial aprovado em Portaria do 
Secretário de Estado da Fazenda, afiançado: 
a) pelo empresário, inscrito nos termos do art. 967 do Código Civil;
b) pelo responsável pelo programa aplicativo, no caso de sociedade cooperativa;
c) no caso de sociedade limitada:
1. havendo 3 (três) ou mais sócios, pelos 2 (dois) sócios que detenham maior 
participação no capital da sociedade;
2. havendo 2 (dois) sócios, pelo que detém maior participação no capital da 
sociedade, ou pelos 2 (dois) sócios no caso de igual participação;
d) pelo acionista controlador, ou por um deles, quando vinculados por acordo de 
votos, ou pelo administrador, no caso de sociedade anônima;
IV – Cópia reprográfica do Laudo de Análise Funcional do PAF-ECF, emitido por 
órgão técnico credenciado pela COTEPE/ICMS, nos termos do Convênio ICMS 15/08;
V – Cópia reprográfica da publicação, no Diário Oficial da União, do despacho de 
registro do Laudo de Análise Funcional de PAF-ECF na Secretaria Executiva do 
CONFAZ;
VI - mídia óptica não regravável única, contendo etiqueta que identifique os 
arquivos e programas nela gravados, rubricada pelo responsável ou representante 
legal da empresa, contendo os seguintes documentos em arquivo eletrônico:
a) relação dos arquivos fontes e executáveis e respectivos códigos resultantes 
da autenticação por programa que execute a função do algoritmo Message Digest-5 
(MD-5); 
b) manual de operação do PAF-ECF, em idioma português, contendo a descrição do 
programa com informações de configuração, parametrização e operação e as 
instruções detalhadas de suas funções, telas e possibilidades;
c) cópia-demonstração do PAF-ECF e respectivos arquivos de instalação, 
acompanhadas de instruções para instalação e das senhas de acesso irrestrito a 
todas as telas, funções e comandos;
d) cópia do principal arquivo executável do PAF-ECF;
e) leiaute de cada tabela acessada pelo PAF-ECF, segundo o modelo aprovado em 
portaria do Secretario de Estado da Fazenda e o diagrama apresentando o 
relacionamento entre elas.
VII – comprovante de pagamento da taxa de credenciamento, nos termos da Lei 
13.194/04.
§ 1º A garantia da fiança, exigida nos termos do inciso III, deverá ser 
substituída pela Fiança Bancária, conforme modelo aprovado em Portaria do 
Secretário de Estado da Fazenda, nas seguintes situações:
I – quando inexistente ou nula;
II – quando impugnada pelo Gerente de Fiscalização;
III – por opção da empresa interessada no credenciamento.
§ 2º A Fiança Bancária, prevista no § 1º deverá:
I - ter validade ou vigência pelo período mínimo de 1 (um) ano, devendo ser 
renovada ou substituída antes de sua data de vencimento;
II - ter valor equivalente a:
c) 200.000,00 (duzentos mil reais), quando o credenciamento for solicitado por 
empresário, sociedade cooperativa ou por sociedade limitada; 
d) 500.000,00 (quinhentos mil reais), quando o credenciamento for solicitado por 
sociedade anônima.
III - ser emitida por instituição financeira autorizada a funcionar no país e 
conter cláusula de renúncia ao benefício de ordem previsto no art. 827 do Código 
Civil – Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
§ 3º A indenização relativa à Carta de Fiança Bancária será requerida mediante 
Processo Administrativo no qual se apure prejuízos causados ao Erário em 
decorrência de procedimento adotado pelo credenciado, seja por ação ou omissão, 
com dolo ou culpa, por negligencia, imprudência, imperícia ou conivência.
§ 4º O Gerente de Fiscalização poderá indeferir o pedido de credenciamento de 
empresa cujo Laudo de Análise Funcional do PAF-ECF apresente item ou requisito 
com não conformidade.
§ 5º Poderão ser solicitados outros documentos julgados necessários, inclusive 
folha corrida da Justiça Estadual, Federal e da Eleitoral, além de atestado de 
antecedentes da Polícia Federal e Estadual dos sócios que prestaram a fiança e 
do responsável legal pelo programa aplicativo.
§ 6º As atualizações relativas ao credenciamento, bem como modificações nos 
programas cadastrados e o cadastramento de novos programas, serão tratadas no 
mesmo processo, dispensada a juntada de peças de instrução já anexadas 
anteriormente, salvo se superadas.
§ 7º Aplica-se ao credenciamento de empresa desenvolvedora de Programa 
Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) o disposto no art. 18 ou em caso de comprovada 
irregularidade no desenvolvimento do programa aplicativo, a suspensão do 
credenciamento até sua efetiva regularização e substituição nos equipamentos dos 
contribuintes usuários.
§ 8º É obrigação dos responsáveis legais da empresa desenvolvedora credenciada, 
assim como dos responsáveis pela instalação, manutenção e desenvolvimento de 
Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) comunicar ao fisco qualquer irregularidade 
encontrada no sistema de gestão, no ECF ou qualquer outro fato que possibilite a 
supressão ou redução de tributos ou prejudique os controles fiscais, bem como as 
empresas que deixaram ou se tornaram usuárias de seus programas aplicativos.
§ 9º Nos casos em que o sócio ou acionista seja pessoa jurídica, o Termo de 
Compromisso será afiançado pelo sócio majoritário daquela empresa ou por 
mandatário com poderes específicos constituídos em instrumento público.
§ 10. O credenciado deverá habilitar, conforme o disposto no art. 39, § 6º, o 
Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) instalado para comandar a emissão de 
documentos fiscais em equipamento para o qual foi solicitado o pedido de uso.
§ 11. O Termo de Compromisso estabelecerá a responsabilidade do credenciado 
quanto às exigências previstas na legislação para o desenvolvimento do Programa 
Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) e pelo cumprimento de todas as demais obrigações 
pertinentes.
§ 12. A suspensão prevista no § 7º, a critério do Diretor de Administração 
Tributária, poderá ser revogada, desde que o interessado:
I - comprove a regularização do programa aplicativo; e
II - promova a regularização dos programas já comercializados, no prazo 
estabelecido no respectivo ato revogatório.
§ 13. O programa aplicativo poderá, a qualquer momento, ser analisado pelo 
fisco.
§ 14. Sempre que houver alteração da versão do Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) 
credenciado, a empresa desenvolvedora deverá atualizá-la na Secretaria de Estado 
da Fazenda, entregando os seguintes documentos:
I - Ficha Cadastral para Desenvolvedor de Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), 
de modelo oficial, aprovado em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda;
II - mídia óptica não regravável única, contendo etiqueta que identifique os 
arquivos e programas nela gravados, rubricada pelo responsável ou representante 
legal da empresa, contendo relação dos arquivos fontes e executáveis e 
respectivos códigos resultantes da autenticação por programa que execute a 
função do algoritmo Message Digest-5 (MD-5); 
III – declaração, assinada pelo responsável legal pela empresa desenvolvedora, 
em papel timbrado, com firma reconhecida, na qual deverá constar, de forma 
pormenorizada, a descrição de todas as alterações realizadas na nova versão e o 
MD-5 do principal arquivo executável;
IV - declaração, assinada pelo responsável legal pela empresa desenvolvedora, em 
papel timbrado, com firma reconhecida, na qual assume que o Programa Aplicativo 
Fiscal (PAF-ECF) não permite ao seu usuário possuir informação contábil diversa 
daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública, conforme inciso V do art. 
2º da Lei 8.137/90;
V – comprovante de pagamento da taxa por atos da administração em geral, nos 
termos da Lei nº 13.194/04;
VI – copia da tela do programa fonte, contendo e indicando a programação 
alterada ou inserida, assinada pelo responsável legal da empresa, em papel 
timbrado e com firma reconhecida;
VII – Um Cupom Fiscal emitido pela nova versão do PAF-ECF.
§ 15. Sempre que for incluída nova marca de ECF a ser utilizada com a mesma 
versão do Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), observando-se o disposto no § 
22, a empresa desenvolvedora deverá atualizá-la na Secretaria de Estado da 
Fazenda, entregando os seguintes documentos:
I - Ficha Cadastral para Desenvolvedor de Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), 
de modelo oficial, aprovado em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda;
II - comprovante de pagamento da taxa por atos da administração em geral, nos 
termos da Lei nº 13.194/04;
III – Um Cupom Fiscal emitido na nova marca a ser utilizada pelo PAF-ECF.
§ 16. O credenciamento do Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) terá validade de 
12 (doze) meses, a partir da data da publicação do registro no programa de 
Controle de Empresas Informatizadas do Sistema de Administração Tributaria – 
S@T.
§ 17. A empresa desenvolvedora deverá entregar à Secretaria de Estado da Fazenda 
os documentos relacionados nos incisos I, IV, V e VI do caput e V do § 14, 
referente à última versão do Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) credenciado, 
no prazo de 60 (sessenta) dias contados a partir da data que expirou a validade 
do credenciamento.
§ 18. A atualização da versão do Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) nos 
contribuintes usuários poderá ser executada por ato voluntário da empresa 
desenvolvedora ou por determinação expressa do Diretor de Administração 
Tributária, definida em edital declaratório publicado no Diário Oficial do 
Estado.
§ 19. Para efeitos da exigência prevista na alínea “c”, do inciso VI, define-se 
Copia Demonstração, a copia do PAF-ECF que seja completa e instalável, 
permitindo demonstrar o seu funcionamento.
§ 20. O arquivo contendo o leiaute das tabelas de que trata a alínea “e”, do 
inciso VI, do caput, pode variar do modelo apresentado na portaria do Secretario 
de Estado da Fazenda quanto a forma, desde que todas as informações requeridas 
sejam mantidas.
§ 21. Quando o PAF-ECF possibilitar a emissão de documentos fiscais por 
processamento eletrônicos de dados, o desenvolvedor, além dos documentos 
exigidos no caput, deverá apresentar a documentação prevista no art. 46 do Anexo 
7.
§ 22. Considera-se alteração de versão do PAF-ECF, para os efeitos previstos no 
§ 14, sempre que houver alteração no código a ser impresso no Cupom Fiscal, 
conforme especificado no requisito IX do Ato COTEPE 06/08.
Seção III
Das Disposições de Uso do PAF-ECF
Art. 31. A empresa desenvolvedora de PAF-ECF ou de Sistema de Gestão ou 
Retaguarda, fornecerá aos agentes do fisco, quando solicitado, as senhas de 
acesso a todos os módulos, bancos de dados e aplicações do sistema.
Art. 32. O PAF-ECF deve ser instalado pela empresa desenvolvedora no computador 
que estiver no estabelecimento usuário e interligado fisicamente ao ECF, não 
podendo ser utilizado equipamento do tipo “laptop” ou similar.
§ 1º A empresa desenvolvedora deverá ainda observar, no que couber, o disposto 
na Seção IV, do Capítulo VI.
§ 2º É vedado à empresa desenvolvedora de PAF-ECF desenvolver e fornecer a 
estabelecimento obrigado ao uso de ECF software, aplicativo ou sistema que 
possibilitem o registro de operações de venda de mercadorias ou prestação de 
serviço sem a emissão de documento fiscal, podendo tal irregularidade ser objeto 
de processo administrativo nos termos de Protocolo ICMS 09/09.
§ 3º No caso de atualização automática e remota da versão do PAF-ECF deverá ser 
utilizada rotina de atualização que disponha de função destinada a informar ao 
estabelecimento usuário, por meio de mensagem exibida na tela do monitor, sobre 
a conclusão bem sucedida do processo de atualização, orientado-o a comunicar o 
fato ao fisco sempre que solicitado.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO CONTRIBUINTE
USUÁRIO DE ECF
Seção I
Da Homologação
Art. 33. O uso, para fins fiscais, de ECF que atenda às exigências e 
especificações deste Anexo ou do Título II, do Anexo 8, deverá ser aprovado pelo 
Diretor de Administração Tributária, por meio de ato homologatório específico, 
baseado em parecer favorável da Gerência de Fiscalização de Tributos, por marca 
e modelo de equipamento, nos quais constarão, se for o caso, as adaptações 
mínimas necessárias ao seu funcionamento.
§ 1º O pedido de análise de equipamento será formulado pelo fabricante ou 
importador, previamente inscrito no CCICMS/SC, nos termos do Protocolo ICMS 
41/06.
§ 2º O fabricante ou importador deverá enviar à Gerência de Fiscalização uma 
cópia do pedido de análise e o comprovante de pagamento da taxa de análise e 
reanálise de modelo de ECF, até 5 (cinco) dias úteis antes do início da análise 
funcional.
§ 3º Os atos homologatórios entrarão em vigor após sua publicação no Diário 
Oficial do Estado.
§ 4º Em se tratando de ECF destinado exclusivamente à emissão de Cupom Fiscal 
relativo ao serviço de transporte de passageiros, poderão ser acrescidas 
exigências em relação àquelas previstas neste Anexo e no Anexo 8, conforme 
dispuser o ato homologatório.
Art. 34. Havendo suspeita de irregularidade no funcionamento do ECF, inclusive 
na hipótese do art. 42, inciso I, o Diretor de Administração Tributária 
instaurará, de imediato, processo administrativo para apuração dos fatos e 
designará comissão processante, constituída de 3 (três) membros, indicando, no 
mesmo ato, o presidente.
§ 1º Instaurado o processo, a comissão, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, 
comunicará ao fabricante ou importador os fatos apontados, devendo:
I - fornecer-lhe cópias reprográficas de todos os documentos que deram origem à 
instauração do processo;
II - convocá-lo para comparecer em dia, hora e local indicados, a fim de prestar 
declarações, que serão reduzidas a termo e subscritas pelo declarante e por 
todos os membros da comissão.
§ 2º A comissão terá o prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogável por igual 
período, para conclusão dos trabalhos, com elaboração de relatório 
circunstanciado, propondo as medidas a serem adotadas.
Art. 35. Por decisão do Diretor de Administração Tributária, à vista do 
relatório circunstanciado previsto no art. 34, § 2º, o ato homologatório de 
aprovação do ECF:
I - poderá ser suspenso pelo prazo de até 90 (noventa) dias, prorrogável por 
igual período, sempre que for constatado que seu funcionamento esteja em 
desacordo com a legislação vigente à época da sua homologação;
II - será revogado sempre que o ECF:
a) revele funcionamento que possibilite a ocorrência de prejuízo ao erário 
público;
b) tenha sido fabricado em desacordo com o equipamento originalmente aprovado;
c) não seja apresentado para a reanálise de que trata o § 2º.
§ 1º A publicação do ato de suspensão ou revogação acarretará a impossibilidade 
de novas autorizações para uso fiscal do ECF abrangido pelo ato, até que seja 
publicado novo ato homologatório para o ECF suspenso ou revogado.
§ 2º A Diretoria de Administração Tributária comunicará ao fabricante ou 
importador a publicação do ato de suspensão ou de revogação, fixando prazo, 
prorrogável por igual período a pedido do fabricante ou importador, contado da 
data de ciência, para que o ECF seja apresentado para reanálise.
§ 3º Nas hipóteses de suspensão ou revogação do ato homologatório de aprovação, 
será suspensa a concessão de novas homologações de outros ECF do mesmo 
fabricante ou importador até a correção dos equipamentos já autorizados para uso 
fiscal, conforme dispuser o novo ato homologatório.
§ 4º Será suspensa a concessão de novas autorizações de uso de todos os ECF 
produzidos pelo fabricante ou comercializados pelo importador que não tenha 
atendido ao disposto no novo ato homologatório de que trata o § 3º.
§ 5º Serão cassadas de imediato as autorizações de uso do ECF já concedidas 
quando:
I - constatado que o ECF submetido a reanálise não atende a legislação 
pertinente e possibilita a ocorrência de prejuízos ao erário público;
II - o fabricante ou importador não tenha atendido ao disposto no novo ato 
homologatório de que trata o § 3º.
Seção II
Das Autorizações de Uso, de Alteração de Uso e de Cessação de Uso de ECF
Subseção I
Da Autorização de Uso
Art. 36. Somente poderá ser autorizado o uso de ECF, destinado ao controle das 
operações e prestações realizadas pelo contribuinte, que tenha sido homologado 
nos termos do art. 33.
§ 1º Por decisão do Diretor de Administração Tributária, poderá ser autorizado o 
uso de ECF não homologado, que esteja em processo de análise funcional, até 
publicação de Ato Homologatório de aprovação ou seu indeferimento.
§ 2º A autorização nos termos do § 1º será limitada a um modelo de equipamento 
por fabricante ou importador.
§ 3º São autorizáveis equipamentos produzidos nos termos dos Convênios ICMS 
85/01 e 09/09.
§ 4º O disposto no § 3º não se aplica quando se tratar de equipamento utilizado 
para emissão de bilhetes de passagem no interior do veículo, por estabelecimento 
que preste serviço de transporte de passageiros.
Art. 37. É vedada a utilização de ECF por estabelecimento diverso daquele que 
houver obtido a autorização, ainda que da mesma empresa, ressalvados os 
seguintes casos:
I - utilização em estabelecimento de comércio varejista de temporada devidamente 
autorizado;
II – utilização de ECF que emita Cupom Fiscal para registro de prestação de 
serviço de transporte de passageiro ou Bilhete de Passagem.
Parágrafo único. A utilização de ECF em estabelecimento de comércio varejista de 
temporada atenderá o disposto em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda.
Art. 38. O ECF somente poderá ser retirado do estabelecimento para o qual tenha 
sido autorizado para remessa ao estabelecimento do credenciado, fabricante ou 
importador, quando for necessário realizar intervenção técnica.
Parágrafo único. O ECF retirado do estabelecimento para intervenção deverá 
retornar no prazo de 10 (dez) dias, quando efetuada pelo credenciado, ou em 30 
(trinta) dias, quando efetuado pelo fabricante ou importador, tendo como termos 
inicial e final as datas constantes nos documentos fiscais que acobertaram as 
operações de saída e de retorno.
Art. 39. Será autorizado o uso de:
I - ECF novo, desde que o fabricante ou importador tenha comunicado sua venda 
nos termos do art. 6º, § 1º;
II - ECF usado, desde que tenha sido providenciada a sua cessação de uso nos 
termos do art. 40 e cujo Ato Homologatório tenha sido publicado há menos de 3 
(três) anos;
III – ECF produzido nos termos do Convênio ICMS 85/01 para treinamento no 
contribuinte ou para desenvolvimento de PAF-ECF.
§ 1º O uso de ECF será solicitado pelo contribuinte, por meio dos 
estabelecimentos responsáveis pela intervenção técnica em ECF credenciados como 
interventores técnicos ou fabricante/importador de ECF, por intermédio da página 
oficial da Secretaria de Estado da Fazenda na Internet.
§ 2º O pedido de uso será formalizado, na Gerência Regional a que jurisdicionado 
o estabelecimento usuário, mediante:
I – entrega dos seguintes documentos:
a) cópia autenticada do contrato de locação, exclusivamente para os equipamentos 
dotados de recursos internos ao hardware que possibilitem a comunicação remota, 
do contrato de arrendamento mercantil ou de comodato, constando 
obrigatoriamente, em qualquer caso, cláusula dispondo que o ECF só poderá ser 
retirado do estabelecimento após anuência do fisco;
b) Leitura da Memória Fiscal simplificada, relativa ao novo usuário;
c) declaração emitida pelo responsável legal pela empresa desenvolvedora do 
PAF-ECF, com firma reconhecida, conforme modelo definido em Portaria do 
Secretário de Estado da Fazenda;
II – apresentação do respectivo equipamento, lacrado, para vistoria prévia, 
observado o disposto no § 4º.
§ 3º O pedido formalizado será apreciado pelo fisco no prazo máximo de 5 (cinco) 
dias úteis, podendo ser:
I – deferido; ou
II – indeferido, quando:
a) houver falta ou erro nos documentos entregues;
b) o equipamento for apresentado sem o lacre de segurança;
c) o equipamento for apresentado com o lacre de segurança rompido;
d) o equipamento apresentado for diverso do registrado no pedido de uso;
e) for constatada qualquer outra irregularidade no pedido de uso;
f) o equipamento não for apresentado no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o 
registro do pedido de uso no Controle de Empresas Informatizadas do Sistema de 
Administração Tributaria da Secretaria da Fazenda.
§ 4º O processo de homologação de uso do equipamento será concluído com a 
fixação da etiqueta autocolante, prevista no art. 64, pelo servidor responsável 
pela homologação do uso do ECF.
§ 5º Na hipótese de ECF inicializado com inscrição municipal, o equipamento será 
apresentado para vistoria juntamente com a autorização de uso do ECF concedida 
pelo município de jurisdição do estabelecimento do contribuinte.
§ 6º O Auditor Fiscal da Receita Estadual poderá efetuar vistoria prévia no 
próprio local de funcionamento dos equipamentos ECF, a fim de proceder a 
homologação da autorização de uso.
§ 7º O ECF deverá ser colocado em uso até o quinto dia útil seguinte à 
homologação da autorização de uso, exceto no caso de equipamento adicional, 
adquirido para uso eventual.
§ 8º A autorização de uso de ECF para treinamento no contribuinte ou 
desenvolvimento de PAF-ECF sujeita-se às seguintes condições:
I - os campos destinados aos registros dos números de Inscrição Estadual, 
Inscrição Municipal e CNPJ deverão estar preenchidos com o digito 1, ressalvado 
a aposição de digito verificador válido;
II - o campo destinado ao registro da razão social da empresa usuária deverá 
conter a seguinte informação: “ECF AUTORIZADO EXCLUSIVAMENTE PARA TREINAMENTO OU 
DESENVOLVIMENTO”;
III - o campo destinado ao registro do endereço do contribuinte usuário deverá 
conter a seguinte informação: “SEM VALOR FISCAL”;
IV - os itens do Cupom Fiscal deverão ser registrados com valores de, no máximo, 
R$ 1,00 (um real);
V - o equipamento não poderá ser usado no Ponto de Venda, sob pena de aplicação 
do disposto na Lei 10.297, de 1996, art. 49, XI.
§ 9º O pedido de uso de ECF solicitado pelo contribuinte implica na aceitação 
dos certificados e chaves previstos no § 4º do art. 115-A do Regulamento de 
Normas Gerais de Direito Tributário do Estado de Santa Catarina – RNGDT/SC.
§ 10. O desenvolvedor do PAF-ECF deverá enviar para o e-mail “gesecf@sefaz.sc.gov.br”, 
até o dia 05 (cinco) do mês subsequente ao final de cada trimestre civil, tabela 
excel, contendo os seguintes dados, na ordem das colunas a seguir definadas: 
I – Razão Social da empresa desenvolvedora do PAF-ECF;
II – Razão Social da empresa usuária do PAF-ECF;
III – Inscrição Estadual da empresa usuária do PAF-ECF;
IV – nome do programa PAF-ECF utilizado pela empresa;
V – versão do programa PAF-ECF utilizado pela empresa;
VI – data de instalação do programa PAF-ECF utilizado pela empresa;
VII – data da desinstalação do programa PAF-ECF.
Subseção II
Da Cessação de Uso
Art. 40. A cessação de uso do ECF será solicitada pelos estabelecimentos 
referidos no art. 39, § 1º, por intermédio da página oficial da Secretaria de 
Estado da Fazenda na Internet.
§ 1º O pedido de cessação de uso será formalizado somente após a entrega, na 
Gerência Regional a que jurisdicionado o estabelecimento usuário:
I - dos seguintes documentos:
a) de Leitura X;
b) de Leitura da Memória Fiscal, abrangendo o período dos últimos 3 (três) meses 
em que o equipamento foi utilizado pelo contribuinte;
II - do respectivo equipamento devidamente lacrado e com a placa controladora 
fiscal desconfigurada para uso, mediante colocação em estado de intervenção 
técnica.
III – de mídia ótica não regravável contendo a Leitura da Memória Fiscal e, se 
for o caso, a Leitura da Memória da Fita-detalhe abrangendo todo o período em 
que o equipamento foi utilizado pelo contribuinte;
§ 2º O usuário indicará no pedido de cessação de uso o motivo determinante da 
cessação.
Art. 41. O equipamento será devolvido, após exame da autoridade fiscal, 
permanecendo devidamente lacrado no estabelecimento usuário, pelo prazo de 5 
(cinco) anos, contados do exercício seguinte ao da emissão da última redução Z 
gravada na memória fiscal.
§ 1º Os equipamentos previstos no Anexo 8, art. 29, poderão ser novamente 
autorizados, para o mesmo ou outro contribuinte localizado neste Estado, desde 
que:
I - possa ser adicionada nova Memória de Fita-detalhe no gabinete que contém a 
anterior, ou
II - os recursos de hardware que implementam a Memória de Fita-detalhe (MFD) 
sejam removíveis da Placa Controladora Fiscal, mediante o rompimento do lacre 
interno previsto no Anexo 8, art. 32, inciso V, alínea “a”, e
III - sejam autorizáveis em conformidade com a legislação vigente na data do 
novo pedido de uso.
§ 2º Os recursos de hardware que implementam a Memória de Fita-detalhe (MFD) 
retirados devem permanecer na posse do contribuinte usuário de sua inicialização 
pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados do exercício seguinte ao da emissão da 
última redução Z gravada na memória fiscal.
§ 3º Na hipótese do pedido de cessação de uso de equipamento previsto no Anexo 
8, art. 29, ocorrer dentro do prazo da garantia do fabricante, não superior a 
cento e oitenta dias da data da autorização de uso do ECF, e o motivo for dano 
permanente na Memória Fiscal ou na Memória de Fita-detalhe, é permitida a 
devolução de todos os componentes do equipamento ao fabricante, exceto os que 
possuírem aqueles dispositivos, que deverão ser armazenados pelo prazo 
decadencial no estabelecimento usuário.
Subseção III
Do Cancelamento da Autorização de Uso
Art. 42. O Gerente Regional da Fazenda Estadual poderá cancelar a autorização de 
uso do ECF sempre que constatada a ocorrência de quaisquer das seguintes 
hipóteses:
I - o ECF:
a) esteja com seu funcionamento em desacordo com o ato homologatório;
b) revele funcionamento que possibilite a ocorrência de prejuízo ao erário 
público;
c) tenha sido fabricado em desacordo com o equipamento originalmente aprovado;
d) não seja apresentado para reanálise de que trata o art. 35, § 2º;
II - o usuário não observar as normas concernentes à autorização e ao uso do 
ECF;
III - a autorização para uso do ECF mostrar-se prejudicial aos interesses do 
Estado;
IV - o ECF for retirado do estabelecimento fora das hipóteses previstas neste 
Anexo;
V - o ECF retirado do estabelecimento não retornar nos prazos previstos no art. 
38, parágrafo único.
§ 1º Sem prejuízo do disposto neste art., o Gerente Regional da Fazenda Estadual 
informará à Diretoria de Administração Tributária qualquer das ocorrências 
previstas no inciso I.
§ 2º Considera-se cancelada a autorização de uso do equipamento ECF a partir da 
data do cancelamento da Inscrição Estadual do contribuinte usuário.
§ 3º Fica vedada a autorização para uso de ECF, caso não tenha sido implementado 
o novo sistema de lacração previsto no artigo 45.
Seção III
Das Regras Gerais de Uso de ECF
Art. 43. É vedada a utilização de ECF por estabelecimento diverso daquele que 
houver obtido a autorização, ainda que da mesma empresa.
Art. 44. No caso de ECF dotado de MFB, ocorrendo dano ou esgotamento da 
capacidade de armazenamento da Memória Fiscal ou da Memória de Fita Detalhe 
deverá ser requerida a cessação de uso do ECF.
Art. 45. O fisco poderá exigir a colocação de outros lacres no sistema de 
lacração do equipamento, em ECF já autorizado para uso fiscal quando verificado 
que o sistema inicialmente aprovado não atende aos requisitos de inviolabilidade 
do equipamento.
Seção IV
Do Ponto de Venda e do Sistema de Gestão do Estabelecimento
Subseção I
Ponto de Venda
Art. 46. Ponto de Venda é o local, no recinto de atendimento ao público de 
estabelecimento do contribuinte usuário, onde se encontra instalado o ECF.
Parágrafo único. O Ponto de Venda deverá ser composto de:
I - ECF, instalado em local visível ao público;
II - dispositivo de visualização, pelo consumidor, do registro das operações ou 
prestações realizadas;
III - equipamento eletrônico de processamento de dados onde está instalado o 
PAF-ECF, não podendo ser utilizado equipamento do tipo “laptop” ou similar.
Art. 47. A manutenção, no recinto de atendimento ao público, de qualquer 
equipamento que possibilite o registro ou o processamento de dados relativos a 
operações com mercadorias ou com a prestação de serviços sujeita-se ao disposto 
no Anexo 5, art. 149.
Art. 48. É vedada, também, a utilização de equipamento para transmissão 
eletrônica de dados:
I - que possua circuito eletrônico para controle de mecanismo impressor;
II - capaz de capturar assinaturas digitalizadas que possibilite o armazenamento 
e a transmissão de cupons de venda ou comprovantes de pagamento, em formato 
digital, por meio de redes de comunicação de dados sem a correspondente emissão, 
pelo ECF, dos comprovantes referidos no caput deste artigo.
Subseção II
Do Sistema de Gestão do Estabelecimento
Art. 49. No caso de ECF-IF e ECF-PDV, no computador a ele interligado ou 
integrado não poderá permanecer instalado outro programa aplicativo específico 
para registro de operações de circulação de mercadorias e prestação de serviços, 
que não seja o PAF-ECF autorizado para uso e identificado no art. 39.
§ 1º O dispositivo de armazenamento da base de dados referentes às operações 
efetuadas pelo estabelecimento não poderá ser removido sem a abertura do 
equipamento onde esteja instalado e não poderá estar instalado em equipamento 
portátil do tipo “laptop” ou similar.
§ 2º O PAF-ECF ou o Sistema de Gestão, quando for o caso, deverá disponibilizar 
função que permita gerar, para entrega ao fisco, o arquivo eletrônico previsto 
no Convênio ICMS 57/95, de 28 de junho de 1995, ou outro que venha a 
substituí-lo, e, no caso de ser utilizado na emissão de Cupom Fiscal ou Bilhete 
de Passagem para transporte de passageiros, também o registro tipo 60B - 
Registro Bilhete de Passagem, conforme modelo definido em Portaria do Secretário 
de Estado da Fazenda.
§ 3º O contribuinte usuário ou o responsável pela empresa desenvolvedora do 
PAF-ECF ou do Sistema de Gestão fornecerá aos agentes do fisco as senhas de 
acesso a todos os módulos e aplicações do sistema, sob pena de aplicação do 
previsto no art. 18.
§ 4º Em caso de recusa do cumprimento da obrigatoriedade prevista no § 3º ou no 
caso de constatação de uso de programa não autorizado ou no caso de uso de 
PAF-ECF ou Sistema de Gestão em desacordo com a legislação vigente, ficam os 
agentes do fisco autorizados a apreender, na forma da legislação, todos os 
computadores e servidores em uso no estabelecimento usuário.
Art. 50. É permitida a integração de ECF a computador por meio de qualquer tipo 
de rede de comunicação de dados, desde que o servidor principal de controle 
central de banco de dados, assim entendido o computador que armazena os bancos 
de dados utilizados, esteja instalado em estabelecimento do contribuinte; 
§ 1º Na hipótese de o computador referido no caput estar instalado em 
estabelecimento localizado em outra UF, a fiscalização e a auditoria dos dados 
nele armazenados será exercida, conjunta ou isoladamente, pelas Autoridades 
Fiscais das UF envolvidas.
§ 2º O estabelecimento comercial varejista de combustível automotivo deve 
integrar os pontos de abastecimento, assim entendido cada um dos bicos da bomba 
de abastecimento, por meio de rede de comunicação de dados, devendo o PAF-ECF ou 
Sistema de Gestão utilizado pelo estabelecimento atender os requisitos 
específicos estabelecidos no Ato COTEPE/ICMS 06/08.
§ 3º O estabelecimento comercial que forneça alimentação para consumo imediato 
deve utilizar PAF-ECF ou Sistema de Gestão que atenda os requisitos específicos 
estabelecidos no Ato COTEPE/ICMS 06/08, excetuada a hipótese de fornecimento de 
alimentação e bebida posteriormente à emissão do Cupom Fiscal, caso em que 
poderá ser utilizado, no Ponto de Venda, PAF-ECF que atenda somente aos 
requisitos genéricos previstos no Ato COTEPE/ICMS 06/08.
§ 4º O estabelecimento comercial que forneça alimentação a peso para consumo 
imediato deve possuir balança computadorizada interligada diretamente ao ECF ou 
ao computador a ele integrado, devendo o PAF-ECF ou Sistema de Gestão utilizado 
pelo estabelecimento atender os requisitos específicos estabelecidos no Ato 
COTEPE/ICMS 06/08.
§ 5º Tratando-se de sistema de rede instalado em estabelecimentos cuja atividade 
é o fornecimento de alimentação e bebida, poderão ser instaladas, no ambiente de 
produção, em local onde não haja a circulação dos clientes, impressoras não 
fiscais, destinadas exclusivamente para impressão dos pedidos de produção, 
obedecidos os requisitos do Ato COTEPE/ICMS 06/08.
Seção V
Da Codificação das Mercadorias
Art. 51. O código utilizado para identificar as mercadorias ou prestações 
registradas em ECF deve ser o Número Global de Item Comercial - GTIN (Global 
Trade Item Number) do Sistema EAN.UCC.
§ 1º Na impossibilidade de se adotar a identificação de que trata o caput, 
deverá ser utilizado o padrão EAN – European Article Numbering e, na falta 
deste, admite-se a utilização de código próprio do estabelecimento usuário.
§ 2º O código a ser utilizado para o registro das prestações observará a lista 
de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, 
admitindo-se a utilização de acréscimos a partir do código previsto na referida 
lista.
§ 3º O código deve estar indicado em Tabela de Mercadorias e Serviços 
especificada na ER-PAF-ECF a que se refere o art. 29.
§ 4º A critério da unidade federada, poderá ser exigido do contribuinte que, 
havendo alteração no código utilizado, anote o código anterior e a descrição da 
mercadoria ou serviço, bem como o novo código e a descrição da mercadoria ou 
serviço e a data da alteração no Livro Registro de Utilização de Documentos 
Fiscais e Termos de Ocorrência.
CAPÍTULO VII
DA BOBINA DE PAPEL PARA EMISSÃO DE DOCUMENTOS E DA FITA-DETALHE
Seção I
Da Bobina de Papel para Emissão de Documentos
Art. 52. A bobina de papel para uso em ECF com mecanismo impressor matricial 
deve atender, no mínimo, as seguintes especificações, sendo vedada a utilização 
de papel contendo revestimento químico agente e reagente na mesma face (tipo 
self):
I - possuir no mínimo, duas vias e ser autocopiativa;
II - manter a integridade dos dados impressos, no mínimo, pelo período 
decadencial;
III - a via destinada à emissão de documento deve conter:
a) no verso, revestimento químico agente (coating back),
b) na frente, tarja de cor diferente da do papel, no fim da bobina, com 20 cm a 
50 cm de comprimento;
IV - a via destinada à impressão da Fita-detalhe deve conter:
a) na frente, revestimento químico reagente (coating front);
b) no verso, impresso ao longo de toda bobina com espaçamento máximo de dez 
centímetros entre as repetições:
1. a expressão “via destinada ao fisco”;
2. o nome e o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do 
fabricante e o comprimento da bobina;
V - ter comprimento de:
1. quatorze ou vinte metros para bobinas com três vias; 
2. vinte e dois, trinta ou cinqüenta e cinco metros para bobina com duas vias;
VI - no caso de bobina com três vias, a via intermediária deve conter, na 
frente, revestimento químico reagente e, no verso, revestimento químico agente 
(coating front and back).
§ 1º Admite-se tolerância de mais 2,5% na variação dos comprimentos indicados no 
inciso V do caput desta cláusula.
§ 2º É permitido o acréscimo de informações no verso das vias da bobina de 
papel, desde que não prejudique a clareza e legibilidade dos dados impressos no 
anverso das vias.
Art. 53. A bobina de papel para uso em ECF com mecanismo impressor térmico, jato 
de tinta ou laser deve atender as especificações estabelecidas em Ato 
COTEPE/ICMS e às seguintes caracteristicas:
I - possuir uma única via;
II - manter a integridade dos dados impressos, no mínimo, pelo período 
decadencial;
III – conter, na frente, tarja de cor diferente da do papel, no fim da bobina, 
com 20 cm a 50 cm de comprimento;
IV – conter, no verso, impresso ao longo de toda bobina, com espaçamento máximo 
de três centímetros entre as repetições:
a) em uma das laterais, o nome e o número de inscrição no Cadastro Nacional de 
Pessoa Jurídica do fabricante da bobina (convertedor), o comprimento da bobina e 
a identificação do tipo de papel utilizado na fabricação da bobina;
b) na outra lateral, a seguinte mensagem de instrução ao consumidor: “Os dados 
impressos tem vida útil de 5 anos desde que se evite contato direto com 
plásticos, solventes ou produtos químicos, bem como a exposição ao calor e 
umidade excessiva, luz solar e iluminação de lâmpadas fluorescentes”.
Parágrafo único. É permitido o acréscimo de informações na parte central do 
verso da bobina de papel, desde que não prejudique a clareza e legibilidade dos 
dados impressos no anverso e as informações previstas nas alíneas “a” e “b” do 
inciso III deste artigo.
Art. 54. O contribuinte usuário deverá utilizar bobina de papel que atenda:
I - às especificações estabelecidas nos arts. 52 ou 53, conforme o modelo de ECF 
que utilizar;
II - às características indicadas pelo fabricante ou importador do ECF no manual 
do equipamento.
Parágrafo único. O contribuinte usuário deve ainda observar as instruções para 
guarda e armazenamento do papel e dos documentos emitidos constantes no manual 
do equipamento, em conformidade com o disposto no art. 10.
Seção II
Da Fita-detalhe
Art. 55. A Fita-detalhe emitida e impressa por ECF com mecanismo impressor 
matricial deve ser armazenada inteira, sem seccionamento, por equipamento e 
mantida em ordem cronológica pelo prazo decadencial, em relação a cada ECF.
Art. 56. O arquivo eletrônico de que trata o parágrafo único do art. 3º, o qual 
se equipara à Fita-detalhe, deve ser armazenado pelo prazo decadencial, em 
relação a cada ECF.
CAPÍTULO VIII
DA ESCRITURAÇÃO FISCAL DOS DOCUMENTOS
EMITIDOS POR ECF
Seção I
Do Mapa Resumo ECF
Art. 57. Com base nas Reduções Z emitidas pelo ECF, as operações ou prestações 
deverão ser registradas, diariamente, em Mapa Resumo ECF, conforme modelo 
constante do Anexo VI do Convênio ICMS 09/09, que deverá conter:
I - a denominação "MAPA RESUMO ECF"; 
II - a data (dia, mês e ano);
III - a numeração, em ordem seqüencial, de 000.001 a 999.999, reiniciada quando 
atingido este limite;
IV - o nome, o endereço e os números de inscrição federal, estadual e, se for o 
caso, municipal do estabelecimento;
V - as colunas a seguir:
a) “Documento Fiscal”, subdividida em:
1. “Série (ECF)”: para registro do número de série de fabricação do ECF;
2. “Número (CRZ)”: para registro do número do Contador de Redução Z;
b) "Valor Contábil": importância acumulada no totalizador parcial de venda 
líquida diária, que representa a diferença entre o valor indicado no totalizador 
de venda bruta diária e o somatório dos valores acumulados nos totalizadores de 
cancelamento, desconto e ISSQN;
c) “Valores Fiscais”, subdividida em:
1. “Operações com Débito do Imposto”: para indicação da base de cálculo por 
carga tributária, subdividida em tantas colunas quantas forem necessárias para a 
indicação das cargas tributárias cadastradas e utilizadas no ECF;
2. “Operações sem Débito do Imposto”, subdividida em “Isentas”, “Não-Tributadas” 
e “Outras”, para registro, respectivamente, da soma dos totalizadores de Isentos 
de ICMS, Não-Tributadas de ICMS e Substituição Tributária de ICMS;
d) “Observações”.
VI - linha "Totais do Dia": soma de cada uma das colunas previstas nas alíneas 
“b” e “c” do inciso anterior;
VII - “Responsável pelo estabelecimento”: nome, função e assinatura.
§ 1º O Mapa Resumo ECF deve ser conservado, em ordem cronológica, pelo prazo 
decadencial, juntamente com as respectivas Reduções Z, sendo que, no último mapa 
do período de apuração, juntar-se-á, também, a Leitura da Memória Fiscal 
referente ao mesmo período.
§ 2º Relativamente ao Mapa Resumo ECF, será permitido:
I - supressão das colunas não utilizáveis pelo estabelecimento;
II - acréscimo de indicações de interesse do usuário, desde que não prejudiquem 
a clareza dos documentos;
III - dimensionamento das colunas de acordo com as necessidades do 
estabelecimento;
IV - indicação de eventuais observações em seguida ao registro a que se 
referirem ou ao final do período diário, com as remissões adequadas.
§ 3º Fica dispensado o registro no Mapa Resumo de ECF pelo contribuinte que 
adotar o procedimento previsto no art. 59. 
Seção II
Do Livro Registro de Saídas
Art. 58. O livro Registro de Saídas deve ser escriturado da forma a seguir:
I - na coluna sob o título "Documento Fiscal":
a) como espécie: a sigla "CF";
b) como série e subsérie: a sigla “ECF”;
c) como números inicial e final do documento fiscal: o número do Mapa Resumo ECF 
emitido no dia;
d) como data: aquela indicada no respectivo Mapa Resumo ECF;
e) na coluna “Observações”: outras informações. 
II - os totais apurados na forma do art. 57, inciso VI, a partir da coluna 
“Valor Contábil” do Mapa Resumo ECF, serão escriturados nas colunas próprias do 
livro Registro de Saídas.
Parágrafo único. Nas colunas "Base de Cálculo", “Alíquota” e “Imposto Debitado” 
de "Operações com Débito do Imposto" serão escrituradas as informações em tantas 
linhas quantas forem as cargas tributárias das operações e prestações e na 
coluna “Isentas ou Não Tributadas” de “Operações sem Débito do Imposto” serão 
escrituradas as informações em tantas linhas quantas forem as situações 
tributárias.
Art 59. Alternativamente ao registro das operações e prestações no Mapa Resumo 
ECF o contribuinte poderá escriturar os dados da redução Z diretamente no livro 
Registro de Saídas, da seguinte forma:
I - na coluna "Documento Fiscal":
a) como espécie: a sigla "CF";
b) como série e subsérie: o número de série de fabricação do ECF;
c) como número inicial do documento o número do Contador de Ordem de Operação da 
penúltima Redução Z emitida, acrescido de uma unidade, e como número final do 
documento o número do Contador de Ordem de Operação da última Redução Z emitida.
II - na coluna "Valor Contábil": o valor da venda líquida diária, que representa 
a diferença entre o valor indicado no totalizador de venda bruta diária e o 
somatório dos valores acumulados nos totalizadores de cancelamento, desconto e 
ISSQN;
III - nas colunas “Base de Cálculo”, “Alíquota” e “Imposto Debitado” de 
"Operações com Débito do Imposto": serão escrituradas as informações em tantas 
linhas quantas forem as cargas tributárias das operações e prestações;
IV - na coluna “Isentas ou Não Tributadas” de “Operações sem Débito do Imposto”: 
serão escrituradas as informações relativas ao somatório dos valores acumulados 
nos respectivos totalizadores de isentos ou não-incidência, em linhas distintas;
V - na coluna “Outras” de “Operações sem Débito do Imposto”: serão escrituradas 
as informações relativas ao somatório dos valores acumulados nos totalizadores 
de substituição tributária;
VI - na coluna "Observações": o número do Contador de Redução Z, quando for o 
caso, a base de cálculo do ISSQN.
CAPÍTULO IX
DOS LACRES E DA ETIQUETA AUTOCOLANTE
Seção I
Dos Lacres
Art. 60. Os lacres, dispositivos asseguradores da inviolabilidade, serão 
apostos:
I - no ECF de forma a impedir qualquer intervenção não autorizada;
II - nos dispositivos de armazenamento do Software Básico e da Memória de 
Fita-detalhe do ECF, conforme o disposto no Anexo 8, art. 32, incisos IV e V.
Art. 61. Os lacres serão confeccionados pela Diretoria de Administração 
Tributária e atenderão o seguinte:
I - o corpo deverá ser transparente e confeccionado em policarbonato;
II - o inserto deverá ser colorido, translúcido e confeccionado em acrílico de 
alto impacto;
III - o sistema de travamento deverá ser rotativo, utilizando-se alicate 
fabricado especificamente para esta finalidade, com o inserto fixando-se no 
corpo com cordoalha de arame de aço galvanizado, revestido pelo fabricante com 
material isolante e transparente e trançado a, no mínimo, 3 (três) fios;
IV - deverá ser numerado, em ordem crescente de 1 a 9.999.999, reiniciando-se a 
numeração quando atingido esse limite;
V - deverá trazer a expressão “SEF/SC” gravada no seu corpo;
VI - deverá trazer a expressão “DIAT” gravada no inserto, nos casos em que a 
aposição do lacre seja feita pelo fisco.
VII - deverá trazer gravado no inserto, após o seu fechamento, a identificação 
da empresa credenciada.
§ 1º A gravação das informações relativas aos incisos IV, V e VI será feita em 
baixo relevo.
§ 2º O fornecimento de lacre será efetuado pela Gerência Regional a que 
jurisdicionado o credenciado.
§ 3º Os lacres somente serão entregues ao representante legal da empresa 
credenciada ou a pessoa formalmente autorizada.
§ 4º No caso de perda, extravio ou inutilização de lacre, deverá o credenciado 
comunicar a ocorrência à Gerência Regional da Fazenda Estadual a que 
jurisdicionado, a qual comunicará à Diretoria de Administração Tributária para 
publicação oficial do extravio.
§ 5º Na hipótese de encerramento de atividade ou descredenciamento, o estoque de 
lacres deverá ser devolvido à Gerência Regional da Fazenda Estadual a que 
jurisdicionado o credenciado.
§ 6º O alicate a que se refere o inciso III terá sinete onde será gravada, de 
forma exclusiva, uma única identificação da empresa credenciada.
§ 7º A confecção dos lacres será feita mediante AIDF, de acordo com o previsto 
no Anexo 5, arts. 141 e 142, e com o disposto neste Capítulo.
Art. 62. O lacre a ser utilizado na hipótese do art. 60, II, será confeccionado 
por conta e ordem do fabricante ou importador, para aplicação nos equipamentos 
homologados por este Estado, e atenderá o seguinte:
I - ser confeccionado em material rígido e translúcido que não permita a sua 
abertura sem dano aparente;
II - ter capacidade de atar as partes sem permitir ampliação da folga após sua 
colocação;
III - não causar interferência elétrica ou magnética nos circuitos adjacentes;
IV - conter as seguintes expressões e indicações gravadas de forma indissociável 
e perene em alto ou baixo relevo:
a) CNPJ do fabricante ou importador do ECF;
b) numeração distinta com sete dígitos;
V - não sofrer deformações com temperaturas de até 120ºC (cento e vinte graus 
centígrados) (Convênio ICMS 75/04).
Parágrafo único. O fio utilizado no lacre deverá ser metálico e, quando 
utilizado internamente ao ECF, revestido por material isolante.
Art. 63. A solicitação de credenciamento para a fabricação dos lacres deverá 
conter:
I - o nome, o endereço, o telefone e os números de inscrição no CNPJ e no CCICMS 
e a inscrição municipal do interessado;
II - o objeto do pedido;
III - as especificações técnicas de seu produto;
IV - a data, a identificação e a assinatura do signatário, juntando-se cópia da 
procuração, se for o caso.
§ 1º A solicitação será instruída com:
I - cópia da última alteração do contrato social, registrada na Junta Comercial 
do Estado;
II - cópia do registro do lacre no Instituto Nacional da Propriedade Industrial 
ou protocolo pertinente;
III - protótipo do lacre;
IV - declaração pela qual assuma:
a) a responsabilidade pela fabricação dos lacres, de acordo com as exigências 
deste Capítulo, respeitando estritamente a quantidade, seqüência numérica e o 
adquirente indicado na AIDF;
b) o compromisso de efetuar perícia técnica, em seu estabelecimento, sem ônus 
para o Estado, nos lacres que lhe forem apresentados pelo fisco;
V - Termo de Compromisso estabelecendo a responsabilidade do estabelecimento 
fabricante de lacres credenciado para confeccionar lacres, pela utilização da 
AIDF e pelo cumprimento de todas as demais obrigações pertinentes.
§ 2º Caso o estabelecimento fabricante esteja situado em outra unidade da 
Federação, deverá, ainda:
I - providenciar sua inscrição no CCICMS deste Estado;
II - apresentar certidão negativa de débito, fornecida pela fazenda pública 
federal, estadual e municipal, onde domiciliado o estabelecimento fabricante.
§ 3º O credenciamento poderá ser, a qualquer tempo, alterado, suspenso ou 
cassado, a critério da autoridade fiscal concedente ou em face de legislação 
superveniente, sem prejuízo, se for o caso, de outras sanções cabíveis.
Seção II
Da etiqueta autocolante
Art. 64. O ECF terá fixada, na parte não removível do seu gabinete, etiqueta 
autocolante, de modelo oficial, observado o seguinte:
I - a etiqueta deverá situar-se em posição que permita fácil leitura pelo 
consumidor, não podendo ser encoberta por expositores ou outro meio;
II - o equipamento não poderá operar sem que a etiqueta esteja em perfeitas 
condições de leitura;
III - ocorrendo, por qualquer motivo, o desgaste ou inutilização da etiqueta, o 
usuário deverá requerer novo exemplar à Gerência Regional a que jurisdicionado;
IV - a etiqueta não poderá ser coberta por filme plástico transparente 
autocolante.
Parágrafo único. Na homologação da autorização de uso do ECF, a etiqueta será 
afixada pelo servidor responsável pela homologação, conforme disposto no art. 
39, § 4º.
CAPÍTULO X
DO TRANSPORTE DE MERCADORIAS ACOBERTADO POR CUPOM FISCAL
Art. 65. É permitido o transporte acobertado por Cupom Fiscal de mercadoria para 
entrega em território catarinense, caso em que o Cupom Fiscal deverá conter, 
impressas pelo próprio equipamento, em local próprio, sem prejuízo dos demais 
requisitos:
I - o nome do adquirente, o seu número de inscrição no CNPJ ou CPF e o endereço 
da entrega.
II - a data e hora da saída;
III - a placa do veículo transportador;
§ 1º As indicações previstas nos incisos II e III serão impressas no campo 
destinado às informações suplementares do Cupom Fiscal.
§ 2º A autoridade fiscal, ao interceptar o transporte de mercadoria acobertado 
por Cupom Fiscal, deverá utilizar o campo de informações suplementares para apor 
o seu visto.
CAPÍTULO XI
DA VENDA A PRAZO
Art. 66. Nas vendas a prazo acobertadas por Cupom Fiscal, deverá ser impresso, 
em local próprio, sem prejuízo dos demais requisitos, o seguinte:
I - o nome, o endereço e o número de inscrição no CNPJ ou no CPF do adquirente;
II - o preço à vista, o preço final, a quantidade, o valor e as datas de 
vencimento das parcelas, o valor do acréscimo financeiro cobrado e , se houver, 
o valor da entrada.
§ 1º As indicações previstas no inciso II do caput, serão impressas no campo 
destinado às informações suplementares do Cupom Fiscal.
§ 2º Na hipótese de exclusão da base de cálculo do acréscimo financeiro cobrado, 
nos termos do art. 24, § 1º, I, do Regulamento, deverá ser emitida, diariamente, 
Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, para fins de entrada, englobando todas as 
exclusões, na qual constará, sem prejuízo dos demais requisitos, o seguinte:
I - o número de ordem do ECF e dos cupons fiscais emitidos relativos às vendas a 
prazo;
II - o valor total do acréscimo financeiro;
III - o valor total do acréscimo financeiro excluído da base de cálculo;
IV - o valor do imposto incidente sobre o acréscimo financeiro excluído da base 
de cálculo, que será lançado como crédito no Livro Registro de Entradas.
§ 3º A parcela do acréscimo financeiro a ser excluída da base de cálculo das 
operações a que se refere o caput será aquela obtida na forma do art. 24 do 
Regulamento.
CAPÍTULO XII
DO REGISTRO DE OPERAÇÃO DOCUMENTADA POR NOTA FISCAL
Art. 67. As prerrogativas para uso de ECF não vedam a emissão de Nota Fiscal, 
modelo 1 ou 1-A, em função da natureza da operação.
§ 1º A operação de venda acobertada por nota fiscal deverá ser registrada no 
ECF, hipótese em que:
I - serão anotados nas vias da nota fiscal emitida os números de ordem do Cupom 
Fiscal e do ECF; 
II - serão indicados na coluna Observações do livro Registro de Saídas apenas o 
número e a série da nota fiscal;
III - será o Cupom Fiscal anexado à via fixa da nota fiscal emitida.
§ 2º O disposto no § 1º não se aplica às saídas de mercadorias em transferência, 
bem como às destinadas a contribuintes, mesmo em devolução.
§ 3º Fica vedada a emissão da Nota Fiscal mod. 1 ou 1A pelo contribuinte 
obrigado ao uso do ECF, quando o adquirente da mercadoria for pessoa física ou 
jurídica não contribuinte do ICMS, exceto quando a mercadoria for destinada aos 
órgãos da administração pública federal, estadual ou municipal direta e às suas 
fundações e autarquias ou quando a entrega ocorrer em outra unidade da 
federação, casos em que deverá ser observado o disposto no § 1º.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 68. Os programas aplicativos para uso em ponto de venda com ECF deverão ser 
substituídos pelo PAF-ECF nos seguintes prazos:
I – até 30 de junho de 2010, para o contribuinte que possua 20 (vinte) ou mais 
ECF autorizados e ativos na data de 25 de março de 2010;
II – até 31 de julho de 2010, para o contribuinte que possua de 10 (dez) a 19 
(dezenove) ECF autorizados e ativos na data de 25 de março de 2010 e 
contribuinte cuja atividade seja o comércio varejista de combustíveis, 
independente da quantidade de ECF autorizados e ativos; 
III – até 30 de setembro de 2010, para o contribuinte que possua de 05 (cinco) a 
09 (nove) ECF autorizados e ativos na data de 25 de março de 2010;
IV - até 30 de novembro de 2010, para o contribuinte que possua de 01 (um) a 04 
(quatro) ECF autorizado (s) e ativo (s) na data de 25 de março de 2010.
§ 1º Para os efeitos previstos nos incisos I a IV, consideram-se a soma dos ECF 
autorizados para a matriz e filiais do contribuinte.
§ 2º A instalação prevista no caput poderá ser exigida de imediato mediante 
intimação fiscal sempre que constatada a inobservância de qualquer quesito legal 
concernente ao programa aplicativo para uso em ponto de venda com ECF ou sempre 
que constatada inobservância de qualquer dispositivo da legislação tributária.
Art. 69. As empresas credenciadas a intervir em equipamento ECF que não 
prestaram a garantia da fiança, pelos motivos arrolados no inciso I do § 2º do 
art. 16, deverão prestar a fiança bancária prevista nos §§ 2º e 3º do art. 16 
até 60 (sessenta) dias após a publicação deste Anexo no Diário Oficial do 
Estado.
Art. 70. As empresas credenciadas a intervir em equipamento ECF que prestaram a 
garantia da fiança poderão substituí-la pela fiança bancária, nos termos do 
inciso III do § 2º do art. 16, até 60 (sessenta) dias após a publicação deste 
Anexo no Diário Oficial do Estado, prestando a fiança bancária prevista nos §§ 
2º e 3º do art. 16.
Art. 71. As empresas credenciadas a desenvolver o PAF-ECF que não prestaram a 
garantia da fiança, pelos motivos arrolados no inciso I do § 1º do art. 30, 
deverão prestar a fiança bancária prevista nos §§ 1º e 2º do art. 30 até 60 
(sessenta) dias após a publicação deste Anexo no Diário Oficial do Estado.
Art. 72. As empresas credenciadas a desenvolver o PAF-ECF que prestaram a 
garantia da fiança poderão substituí-la pela fiança bancária, nos termos do 
inciso III do § 1º do art. 30, até 60 (sessenta) dias após a publicação deste 
Anexo no Diário Oficial do Estado, prestando a fiança bancária prevista nos §§ 
1º e 2º do art. 30.
Art. 73. As empresas enquadradas nas situações previstas nos artigos 69 e 71 que 
não prestarem a fiança bancária no prazo previsto, terão o credenciamento 
suspenso até que cumpram com a obrigação inadimplente. 
Art. 74. Os credenciamentos para intervenção em equipamento ECF sem MFB, 
anteriormente concedidos pela Secretaria da Fazenda e vigentes na data de 
publicação deste Anexo, consideram-se credenciados para intervir nos mesmos 
equipamentos para os quais estavam autorizados.
Art. 75. As empresas desenvolvedoras de PAF-ECF, anteriormente credenciadas pela 
Secretaria da Fazenda e vigentes na data de publicação deste Anexo e cujo 
programa aplicativo foi desenvolvido observando os requisitos estabelecidos no 
ATO COTEPE 06/08, consideram-se credenciados.”
ALTERAÇÃO 2.359 – O § 3º do art. 23 do Anexo 11 fica acrescido do inciso 
X com a seguinte redação:
“Art. 23. ....................................................................
[...]
§ 3º 
............................................................................
[...]
X – nas operações e prestações nas quais a emissão do Cupom Fiscal é obrigatória 
nos termos do Capítulo VII do Título II do Anexo 5.”
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Florianópolis, 17 de junho de 2010.
LEONEL ARCÂNGELO PAVAN
Erivaldo Nunes Caetano Júnior
Cleverson Siewert